sábado, 26 de novembro de 2016

Retomada, agora, nem nas esperanças

money12
O “mercado” jogou a toalha e desistiu do discurso de que “a retomada do crescimento vem aí”.
A colunista Cida Bergamasco, do Estadão, resume hoje a ópera: “o melhor é partir direto para 2018. Quem sabe até lá os principais nós da economia estejam desfeitos e a tal retomada esteja à vista. Não há garantia de que isso vá ocorrer, mas pelo menos há alguma esperança”.
Ó Boletim MacroIbre, da Fundação Getúlio Vargas, divulgado há pouco, é muito claro e explícito:
Os indicadores de atividade econômica divulgados nas últimas semanas revelam que o desempenho da economia brasileira tem se mostrado bem pior do que o previsto por todos os analistas de mercado. Infelizmente, a esperança de que o último trimestre de 2016 pudesse ser o trimestre da virada, ou pelo menos marcasse um passo significativo nesta direção, começa a se desvanecer, conforme surgem novos números. 
E os novos números não param de chegar: o BC divulgou que o crédito caiu ( -1,6%) e caiu muito mais a concessão de crédito com recursos direcionados para empresas : queda de 24,5% .
Diminui o crédito, mas cresce o calote. Segundo o Valor: “a inadimplência média das operações de crédito no sistema financeiro subiu de 3,7% para 3,9% de setembro para outubro, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pelo Banco Central (BC)”.
Enquanto isso, depois de dizer que “não errou muito” Michel Temer afirmou hoje  que “está fazendo o impossível para o pais sair da recessão”

Nenhum comentário:

Postar um comentário