quarta-feira, 14 de julho de 2010

"O Polvo que adivinha"

"Angústia do Passarinho"


Um motociclista ia a 130 km/h por uma estrada e, de repente, deu de encontro com um passarinho e não conseguiu esquivar-se: PÁ!!!

Pelo retrovisor, o cara ainda viu o bicho dando várias piruetas no asfalto até ficar estendido. Não podendo conter o remorso ecológico, ele parou a moto e voltou para socorrer o bichinho.

O passarinho estava lá, inconsciente, quase morto.

Era tal a angústia do motociclista que ele recolheu a pequena ave, levou-a ao veterinário, que a tratou e medicou.

O motoqueiro comprou uma gaiolinha e a levou para casa, tendo o cuidado de deixar um pouquinho de pão e água para a acidentada.
No dia seguinte, o passarinho recuperou a consciência. Ao despertar, vendo-se preso, cercado por grades, com um pedaço de pão e uma vasilha d'água no canto, o bicho pôs as mãos, ou melhor, as asas na cabeça e gritou:

"Caramba, matei o motoqueiro!!!".

Silvia Esteves (Belo Horizonte/MG)
Transcrito do jornal - ESTADO ECOLÓGICO
Suplemento especial do Jornal ESTADO DE MINAS.

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"Cão Guia"


Dois amigos passeavam com seus respectivos cachorros pela praça, quando bateu a fome e resolveram ir até um restaurante almoçarem e concomitantemente lembraram que não poderiam entrar com seus animais de estimação.

Um deles teve a brilhante idéia de colocarem óculos de sol e fingirem ser cegos com cão guia.

Enquanto um se dirigia à porta do restaurante, o outro ficou observando à distância.

Tão logo o suposto cego chegou à porta do restaurante foi barrado:

-O sr. vai me desculpar, mas não permitimos a entrada de animais nesse recinto...

-O quê??? Você não está vendo que sou cego e esse é o meu cão guia????

-Mas esse cão é um dobermann!!!

-Então, alem de ser guia ele também é meu segurança...

-Ok, pode entrar...

Nesse momento o outro amigo se dirige à porta do restaurante e também é barrado:

-O sr. vai me desculpar, mas não permitimos a entrada de animais nesse recinto...

-O quê??? Você não está vendo que sou cego e esse é o meu cão guia????

-Mas esse cão é um chiuaua!!!

-CHIUAUA!!! NÃO ACREDITO!!! Me venderam um CHIUAUA???

"A imagem diz tudo"

"Como se daria um atentado no Brasil"


Alguns documentos Ultra Secretos do Serviço de Investigação da Polícia Federal revelados recentemente afirmam que Osama Bin Laden deu ordens aos seus homens para organizar um atentado aéreo no Brasil.
Devido ao profundo ódio por festas monumentais (símbolo da globalização da alegria), a cidade escolhida foi o Rio de Janeiro por causa do Carnaval e, mais precisamente, o Cristo Redentor (símbolo maior da religião dos infiéis!!).
Assim, os dois melhores terroristas kamikazes viajaram para o Brasil.
Os dois chegaram assim ao Rio de Janeiro determinados a impor o castigo de Allah aos infiéis tupiniquins.
A missão, felizmente, não teve sucesso, conforme os registros da Polícia Federal enviados ao FHC, ao Bush Jr. e ao Papa.
Eis a estória:

Domingo 21:47hs:
Chegam ao Aeroporto Internacional do Galeão, vindos da Turquia. Suas malas são extraviadas e depois de mais de oito horas de peregrinação por diversos guichês conseguem sair do aeroporto após serem aconselhados pelos funcionários da Varig a voltar no dia seguinte, pois assim, talvez, tenham mais sorte...

Pegam um táxi na saída do aeroporto. O taxista percebe que são estrangeiros e leva uma hora e meia dando voltas com eles pela cidade para abandoná-los em um lugar ermo da Baixada Fluminense, tendo parado no caminho para que dois cúmplices os assaltem, batam neles e lhes roubem os dólares.

Segunda-feira 04:30hs:
Graças ao treinamento de guerrilha que receberam nas cavernas do Afeganistão e nos campos minados da Somália, os dois terroristas conseguem chegar a um hotel. Decidem alugar um carro na Hertz em Copacabana e se dirigem ao aeroporto para seqüestrar um avião para jogá-lo bem no meio os braços abertos do Cristo Redentor. Pegam um congestionamento monstro por causa de uma manifestação de estudantes e professores em greve e ficam horas parados, além de terem seus relógios roubados em um arrastão no meio do congestionamento.

Segunda-feira 12:30hs:
Decidem parar no centro da cidade e procuram uma casa de câmbio para trocar o pouco que sobrou de dólares e recebem notas de R$ 100 falsas, dessas que são feitas grosseiramente a partir de notas de R$ 1.

Segunda-feira 15:45hs:
Chegam por fim ao aeroporto do Galeão com a firme intenção de seqüestrar um avião. Os pilotos da VARIG estão em greve por mais salário e menos horas, e os controladores de vôo também estão em greve, querem equiparação com os pilotos. O único avião disponível na pista é um da Transbrasil, que havia sido fretado para a Soletur, mas sem combustível. Os empregados e os passageiros estão acampados na sala de espera e nos corredores do aeroporto tocando pagode e gritando slogans contra o governo, os pilotos e o Roberto Marinho. A polícia de choque chega batendo em todos, inclusive nos terroristas.

Segunda-feira 19:05hs:
Finalmente a calma reina e os dois filhos de Allah, ainda ensangüentados, se dirigem ao balcão da Transbrasil para comprar as passagens. Mas o funcionário que lhes vende os bilhetes omite a informação de que os vôos da companhia estão suspensos por tempo indeterminado.

Segunda-feira 22:07hs:
Os terroristas discutem entre si, na dúvida se destruir o Rio de Janeiro, no fim das contas, é um ato terrorista ou uma obra de caridade.

Segunda-feira 23:30hs:
Mortos de fome, decidem comer alguma coisa no restaurante do aeroporto, pedem um sanduíche de churrasco com queijo e uma limonada.

Terça-feira 04:35hs:
Se recuperam de uma intoxicação alimentar de proporções eqüinas, devido à carne estragada do sanduíche, no hospital Miguel Couto, depois de terem esperado horas para que o socorro chegasse e serem atendidos por uma enfermeira gorda, feia e mal-humorada. Seria questão de dois dias, se não fosse pela cólera devida à limonada feita com água contaminada.

Domingo 17:20hs:
Saem do hospital e chegam próximos ao estádio do Maracanã.
O Flamengo acabara de perder em casa para o Bangu, por 6x0. A torcida do Flamengo, confunde os terroristas com integrantes da torcida adversária e aplicam-lhes uma surra sem precedentes.

Domingo 19:45hs:
Finalmente são deixados em paz, com dores terríveis pelo corpo.
Vendo uma barraca de venda de bebida decidem se embriagar (uma vez na vida, mesmo que seja pecado!).
Tomam cachaça adulterada com metanol e voltam ao Miguel Couto.


Terça-feira 23:42hs:
Os dois terroristas fogem do Brasil em um barco que roubam na Baía de Guanabara. Juram por Allah que não vão fazer atentados contra o Brasil, que preferem os Estados Unidos, onde as conseqüências são menores...

"Reforço no presídio"

"A solução do Soluço"


A freira vai ao médico e...
- Doutor, tenho tido um ataque de soluço que não me deixa viver. Não durmo, não como, e tenho dor no corpo de tanto movimento compulsivo involuntário.
O médico responde:
- Tenha calma, irmã, que já vou examiná-la.
Ele a examina é diz:
- Irmã, a senhora está grávida.
A freira se levanta e sai correndo do consultório, com cara de pânico. Uma hora depois o médico recebe uma chamada da madre superiora do convento.
- Doutor, o que o senhor disse à Irmã Maria?
- Cara madre superiora, como ela tinha uma forte crise de soluço, eu disse que ela estava grávida. Espero que com o susto ela tenha parado de soluçar!
- Sim, a Irmã Maria parou de soluçar, mas o padre Pedro pulou do campanário.

"Tomando do próprio remédio"

"Marina ajuda Serra"


Texto publicado na revista "Carta Capital", em : 24/06/2010 12:59:32

Por: Mauricio Dias

A mídia se empenha em valorizar a candidatura da ex-ministra na tentativa de provocar o 2º turno

A imprensa tenta oxigenar a candidatura de Marina Silva (PV), que patina em torno de 10% em todas as pesquisas mais recentes de intenção de voto.
Cresce a convicção, no meio político, de que, sem ela no páreo, Dilma Rousseff (PT) poderia ganhar a eleição presidencial de José Serra (PSDB) ainda no primeiro turno.
O interesse da mídia pela candidatura de Marina sustenta a confiança nessa convicção. Não se pode acreditar que os jornais, tomados pela fé democrática, ajam somente para estimular a competição eleitoral.

Nas circunstâncias atuais, não há dúvida: o eleitor de Marina dará um voto para Serra. É um efeito colateral dessa decisão, um antídoto contra Dilma.
Mas, seja como for, a democracia exige respeito à escolha do eleitor. Cada um vota como quer. É preciso, no entanto, conhecer os efeitos políticos do voto.

Marina pode vir a ser um obstáculo para Dilma e, em consequência, linha auxiliar – involuntária, admita-se – de Serra. Neste momento, ela se coloca exatamente entre os dois: critica Dilma acidamente e, suavemente, critica Serra. Nessa posição pode ser facilmente triturada ao longo dos debates polarizados.

Em 2006, embora não houvesse o viés plebiscitário de agora, a disputa foi para o segundo turno em razão da dispersão do voto progressista: Heloísa Helena (PSOL) obteve 6,85% e Cristovam Buarque (PDT), 2,64%. Ambos partidariamente à esquerda do espectro político. Faltaram a Lula, que buscava a reeleição, um pouco mais de 1 milhão de votos para ganhar no primeiro turno. Isso, porcentualmente, significou 1,39% dos votos válidos.

A história eleitoral brasileira tem exemplos parecidos, que favoreceram a vitória de candidatos conservadores.
Um dos casos mais traumáticos para a esquerda foi a conquista do governo do novo estado da Guanabara pelo udenista Carlos Lacerda, em 1960. Ele obteve uma vantagem apertada sobre Sérgio Magalhães (PSB), de 2,6%. A derrota é atribuída à participação de Tenório Cavalcanti no pleito. Influente na Baixada Fluminense, Tenório, fatalmente, tirou votos certos de Magalhães.

Afinal, os pobres, por episódios como o do incêndio (provocado?) na praia do Pinto, na orla da Lagoa Rodrigo de Freitas, zona sul do Rio, e a matança de mendigos que apareceram boiando no rio da Guarda, na Baixada Fluminense, estavam escabreados com o lacerdismo. Os dois episódios foram parar na conta da administração Lacerda. Se não era verdade, a versão superou o fato.

Uma parte desse voto da turma do Brasil de baixo migrou para Tenório Cavalcanti, que tinha apoio do Luta Democrática, um influente jornal popular na ocasião. Seriam, naturalmente, votos de Sérgio Magalhães. Lacerda ganhou por isso.

A polarização hoje tende a ser maior e pode desidratar os votos que estão à margem do confronto PT versus PSDB. Além de Marina, há dez outros postulantes que, somados, não alcançarão mais do que 3% dos votos. É o cálculo que fazem os institutos de pesquisa. Se o porcentual de Marina não minguar, haverá segundo turno.

Esse viés plebiscitário que Lula sempre buscou e que a oposição sempre temeu deve estimular o eleitor, em outubro, a evitar a cabine eleitoral pela segunda vez.
Mesmo sem o uso de uma bola de cristal é possível prever a volta da campanha pelo voto útil, estimulada pelos petistas.

(Foto: Cristiano Couto/ Hoje em Dia/ Folhapress)