domingo, 23 de agosto de 2009

Seção: Piada

Título da Piada: O cinto de Castidade

O Rei Artur estava pronto para ir às Cruzadas e antes de partir, foi ver Merlin e pediu-lhe para que fabricasse o melhor cinto de castidade que pudesse existir, para que nenhum cavaleiro pudesse tentar contra a virtude da sua linda esposa.
No dia seguinte, Merlin volta com um cinto de castidade ultra moderno, mas que preocupou o Rei por um detalhe:
- Merlin! - berrou ele. – Você pensa que sou burro? Esse cinto de castidade tem um buraco justamente onde não poderia ter! Por acaso você quer se aproveitar de sua invenção para se envolver com a minha esposa?
Antes que o rei mandasse executá-lo, ele se justificou:
- De forma alguma majestade! Observe que no buraco tem uma pequena guilhotina com uma lâmina afiada, que funciona sempre que se introduz algo no buraco.
- Oh, excelente! - responde o rei, todo satisfeito.
Três anos depois, ele volta das Cruzadas e convoca todos os cavaleiros:
- Vamos lá! Baixem as calças, é hora do exame médico!
Todos os cavaleiros alinham-se em frente ai Rei, baixam as calças e para espanto e estupefação dele, todos estão capados, com exceção do seu fiel amigo Lancelot.
Vendo que o seu fiel amigo não o traiu, agarra-o pelos ombros e diz:
- Lancelot, estou orgulhoso de ti. Enquanto nenhum dos outros resistiu à tentação de dormir com a Rainha, tu conseguiste domar os teus impulsos, em nome de nossa amizade. Por isso, concedo-te o que quiseres. Faça a tua escolha...
Mas Lancelot não disse nada... Estava mudo !

"MULHER X FRUTAS"

1) - Mulher Melancia (Redonda, pesada, cheia de caroços e tem a casca
grossa)

2) - Mulher Maracujá (Tem a cara enrugada e quase sempre está azeda)

3) -Mulher Mexerica (É fácil de abrir mas é cheia de gomos)

4) - Mulher Banana (É pesada e dá indigestão se for comida antes de dormir)

5) -Mulher Abacaxi (Gostosa, porém a preparação requer muita paciência)

6) -Mulher Morango (É bonita, vistosa, mas estraga com facilidade)

7) - Mulher Limão (Com pinga é uma delícia, mas depois dá uma azia lascada)

8) -Mulher Acerola (É pequena, azeda e boa prá curar resfriado)

9) -Mulher Laranja (Adora ser chupada)

10) -Mulher Jaca (Ninguém consegue comer todo dia)

11)- Mulher Maçã (É fácil de encontrar e dá o ano inteiro)

12) - Mulher Pêssego (A maioria está em conserva)

13) -Mulher Ameixa (Só dá uma vez por ano)

14) -Mulher Coco (Tem a cabeça dura e cheia d"água)

15) - Mulher Mamão (Só dá numa posição: Mamãe & Papaya)

16) -Mulher Framboesa (Só dá no estrangeiro)

17) -Mulher Romã (Ninguém sabe onde encontrar)

18) - Mulher Laranja Lima (Não tem gosto de nada )

19) -Mulher Pêra (Tem o tronco fino e a bunda grande)

20) - Mulher Goiaba (A maioria vem bichada)

21)) -Mulher Jabuticaba (Quando se come demais, fica-se três dias sem ir ao
banheiro)

22) -Mulher Abacate (Se comer todo dia engorda!)

23) -Mulher Uva (Tá sempre enroscada em algum cacho)

24) -Mulher Melão (É comida de gente rica)

25) - Mulher Graviola (Só dá no Nordeste)

"A Arte de Envelhecer"

Conta um jovem universitário que no seu primeiro dia de aula o professor se apresentou e pediu que todos procurassem conhecer alguém que ainda não conheciam.

Ele ficou de pé e olhou ao redor, quando uma mão lhe tocou suavemente o ombro. Deu meia volta e viu uma velhinha enrugada, cujo sorriso lhe iluminava todo seu ser.

Ela lhe falou sorrindo: Oi, gato. Meu nome é Rose. Tenho oitenta e sete anos. Posso lhe dar um abraço?

O moço riu e respondeu com entusiasmo: claro que pode!

Ela lhe deu um abraço muito forte.

Por que a senhora está na Universidade numa idade tão jovem, tão inocente? Perguntou-lhe o rapaz.

Rindo, ela respondeu: estou aqui para encontrar um marido rico, casar-me, ter uns dois filhos e, logo me aposentar e viajar.

Eu falo sério, disse seu jovem colega. Quero saber o que a motiva a enfrentar esse desafio na sua idade.

Rose respondeu gentil: sempre sonhei em ter uma educação universitária e agora vou ter.

Depois da aula ambos caminharam juntos por longo tempo e se tornaram bons amigos.

Todos os dias durante os três meses seguintes saíam juntos da classe e conversavam sem parar.

O jovem universitário estava fascinado em escutar aquela "máquina do tempo". Ela compartilhava com ele sua sabedoria e experiência.

Durante o curso, Rose se fez muito popular na universidade. Fazia amizades onde quer que fosse.

Gostava de se vestir bem e se alegrava com a atenção que recebia dos outros estudantes.

Ao término do último semestre, Rose foi convidada para falar na festa de confraternização. Naquele dia ela deu a todos uma lição inesquecível.

Logo que a apresentaram ela subiu ao palco e começou a pronunciar o discurso que havia preparado de antemão. Leu as primeiras frases e derrubou os cartões onde estavam seus apontamentos.

Frustrada e um pouco envergonhada se inclinou sobre o microfone e disse simplesmente:
Desculpem que esteja tão nervosa. Não vou poder voltar a colocar meu discurso em ordem. Assim, permitam-me, simplesmente, dizer-lhes o que sei.

Enquanto todos riam, ela limpou a garganta e começou:

Não deixamos de brincar porque estamos velhos; ficamos velhos porque deixamos de brincar.

Há alguns segredos para manter-se jovem, ser feliz e triunfar.

Temos que rir e encontrar o bom humor todos os dias.

Temos que ter um ideal. Quando perdemos de vista nosso ideal, começamos a morrer.

Há tantas pessoas caminhando por aí que estão mortas e nem sequer sabem!

Há uma grande diferença entre estar velho e amadurecer. Se vocês têm dezenove anos e ficam um ano inteiro sem fazer nada produtivo se converterão em pessoas de vinte anos.

Se eu tenho oitenta e sete anos e fico por um ano sem fazer nada de útil, completarei oitenta e oito anos.

Todos podemos envelhecer. Não requer talento nem habilidade para isso. O importante é amadurecer encontrando sempre a oportunidade na mudança.

Não me arrependo de nada. Nós, de mais idade, geralmente não nos arrependemos do que fizemos mas do que não fizemos.

E, por fim, os únicos que temem a morte são os que têm remorso.

Terminou seu discurso cantando "A rosa". Pediu a todos que estudassem a letra da canção e a colocassem em prática em suas vidas.

Rose terminou seus estudos e, uma semana depois da formatura, morreu tranquilamente enquanto dormia.

Mais de dois mil estudantes universitários assistiram as honras fúnebres para render tributo à maravilhosa mulher que lhes ensinou, com seu exemplo, que nunca é demasiado tarde para chegar a ser tudo o que se pode e deve ser.

Pense nisso!

O importante não é acumular muitos anos de vida, mas adquirir sabedoria em todos os momentos que os anos nos oferecem.

Afinal, envelhecer é obrigatório, amadurecer é opcional.

Pense nisso!

Texto obtido do site:velhosabio.com.br

"O Poder da Validação"

Todo mundo é inseguro, sem exceção. Os super-confiantes simplesmente disfarçam melhor. Não escapam pais, professores, chefes nem colegas de trabalho.

Afinal, ninguém é de ferro. Paulo Autran treme nas bases nos primeiros minutos de cada apresentação, mesmo que a peça que já tenha sido encenada 500 vezes. Só depois da primeira risada, da primeira reação do público, é que o ator se relaxa e parte tranqüilo para o resto do espetáculo. Eu, para ser absolutamente sincero, fico inseguro a cada novo artigo que escrevo, e corro desesperado para ver os primeiros e-mails que chegam.

Insegurança é o problema humano número 1. O mundo seria muito menos neurótico, louco e agitado se fôssemos todos um pouco menos inseguros. Trabalharíamos menos, curtiríamos mais a vida, levaríamos a vida mais na esportiva. Mas como reduzir esta insegurança?

Alguns acreditam que estudando mais, ganhando mais, trabalhando mais resolveriam o problema. Ledo engano, por uma simples razão: segurança não depende da gente, depende dos outros. Está totalmente fora do nosso controle. Por isso segurança nunca é conquistada definitivamente, ela é sempre temporária, efêmera.

Segurança depende de um processo que chamo de "validação", embora para os estatísticos o significado seja outro. Validação estatística significa certificar-se de que um dado ou informação é verdadeiro, mas eu uso esse termo para seres humanos. Validar alguém seria confirmar que essa pessoa existe, que ela é real, verdadeira, que ela tem valor.

Todos nós precisamos ser validados pelos outros, constantemente. Alguém tem de dizer que você é bonito ou bonita, por mais bonito ou bonita que você seja. O autoconhecimento, tão decantado por filósofos, não resolve o problema. Ninguém pode autovalidar-se, por definição.

Você sempre será um ninguém, a não ser que outros o validem como alguém. Validar o outro significa confirmá-lo, como dizer: "Você tem significado para mim". Validar é o que um namorado ou namorada faz quando lhe diz: "Gosto de você pelo que você é". Quem cunhou a frase "Por trás de um grande homem existe uma grande mulher" (e vice-versa) provavelmente estava pensando nesse poder de validação que só uma companheira amorosa e presente no dia-a-dia poderá dar.

Um simples olhar, um sorriso, um singelo elogio são suficientes para você validar todo mundo. Estamos tão preocupados com a nossa própria insegurança, que não temos tempo para sair validando os outros. Estamos tão preocupados em mostrar que somos o "máximo", que esquecemos de dizer aos nossos amigos, filhos e cônjuges que o "máximo" são eles. Puxamos o saco de quem não gostamos, esquecemos de validar aqueles que admiramos.

Por falta de validação, criamos um mundo consumista, onde se valoriza o ter e não o ser. Por falta de validação, criamos um mundo onde todos querem mostrar-se, ou dominar os outros em busca de poder.

Validação permite que pessoas sejam aceitas pelo que realmente são, e não pelo que gostaríamos que fossem. Mas, justamente graças à validação, elas começarão a acreditar em si mesmas e crescerão para ser o que queremos.

Se quisermos tornar o mundo menos inseguro e melhor, precisaremos treinar e exercitar uma nova competência: validar alguém todo dia. Um elogio certo, um sorriso, os parabéns na hora certa, uma salva de palmas, um beijo, um dedão para cima, um "valeu, cara, valeu".

Você já validou alguém hoje? Então comece já, por mais inseguro que você esteja.

Texto de: Stephen Kanitz

Artigo publicado na Revista Veja, edição 1705, ano 34, nº 24, 20 de junho de 2001, pág.22