quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

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SEÇÃO: EDUCAÇÃO

Texto publicado no blog: luisnassif, quata-feira, 12/01/2011 - 11:36

Por: Stanley Burburinho

Do UOL

USP perde candidatos para novas universidades federais

São Paulo - A ampliação da oferta de vagas em universidades federais no Estado é apontada por especialistas como uma das principais causas das abstenções recordes na segunda fase do vestibular da Fuvest, que seleciona para a Universidade de São Paulo (USP) e a Santa Casa. Ontem, o índice chegou a 9%. Anteontem, 8,33%. O padrão era em torno de 5% a 6%.

Neste ano, as três universidades federais em São Paulo ofereceram 5.118 vagas. Em 2005, eram 1.403, já que a Universidade Federal do ABC começou a funcionar em 2007, com 1,5 mil vagas. Há quatro anos, eram duas federais no Estado: Unifesp, com câmpus na capital, e os de São Carlos e Araras da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A partir de 2008, foram abertos, além da federal do ABC, o câmpus de Sorocaba da UFSCar e outros quatro da Unifesp (Baixada Santista, Diadema, Guarulhos e São José dos Campos).

Seção: POLÍTICA

Texto publicado no Jornal "Valor"

Discrição marca os primeiros dias de Dilma

Por: Cristiano Romero e Rosângela Bittar | De Brasília
12/01/2011

Há dez dias no cargo, a presidente Dilma Rousseff começa a mostrar um estilo de governar inteiramente distinto ao de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva. A começar pelos horários. Dilma chega um pouco mais tarde que Lula ao Palácio do Planalto - entre 9h e 9h30 -, mas, geralmente, sai mais tarde - em média, entre 21h30 e 22h. Ao contrário do ex-presidente, começa as reuniões no horário e não tolera atrasos.

Em apenas uma semana e meia, a presidente demonstrou estar muito à vontade no cargo. Seu interesse pela gestão é primordial. Ontem, ela decidiu de última hora participar de uma reunião interministerial, na Casa Civil, agendada para debater o problema da dengue. Ao chegar lá, solicitou, como é de praxe em seus encontros com ministros, um diagnóstico detalhado da situação da doença em todo o país. Depois, cobrou ações, fez raciocínios junto com os presentes e tomou uma decisão: propor um pacto contra a dengue aos Estados mais afetados pela epidemia.

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É Presidenta mesmo ! com "a"

Por: Marcos Bagno


O Brasil ainda está longe da feminização da lín-gua ocorrida em outros lugares. Dilma Rousseff adotou a forma “presidenta”, que assim seja chamada.

Se uma mulher e seu cachorro estão atraves-sando a rua e um motorista embriagado atinge essa senhora e seu cão, o que vamos encontrar no noticiário é o seguinte: “Mulher e cachorro são atropelados por motorista bêbado”. Não é impressionante? Basta um cachorro para fazer sumir a especificidade feminina de uma mulher e jogá-la dentro da forma supostamente “neutra” do masculino. Se alguém tem um filho e oito filhas, vai dizer que tem nove filhos. Quer dizer que a língua é machista? Não, a língua não é machista, porque a língua não existe: o que existe são falantes da língua, gente de carne e osso que determina os destinos do idioma. E como os destinos do idioma, e da sociedade, têm sido determinados desde a pré-história pelos homens, não admira que a marca desse predomínio masculino tenha sido inscrustada na gramática das línguas.

Somente no século 20 as mulheres puderam começar a lutar por seus direitos e a exigir, inclusive, que fossem adotadas formas novas em diferentes línguas para acabar com a discriminação multimilenar. Em francês, as profissões, que sempre tiveram forma exclusivamente masculina, passaram a ter seu correspondente feminino, principalmente no francês do Canadá, país incomparavelmente mais democrático e moderno do que a França. Em muitas sociedades desapareceu a distinção entre “senhorita” e “senhora”, já que nunca houve forma específica para o homem não casado, como se o casamento fosse o destino único e possível para todas as mulheres. É claro que isso não aconteceu em todo o mundo, e muitos judeus continuam hoje em dia a rezar a oração que diz “obrigado, Senhor, por eu não ter nascido mulher”.

Agora que temos uma mulher na Presidência da República, e não o tucano com cara de vampiro que se tornou o apóstolo da direita mais conservadora, vemos que o Brasil ainda está longe da feminização da língua ocorrida em outros lugares. Dilma Rousseff adotou a forma presidenta, oficializou essa forma em todas as instâncias do governo e deixou claro que é assim que deseja ser chamada. Mas o que faz a nossa “grande imprensa”? Por decisão própria, com raríssimas exceções, como CartaCapital, decide usar única e exclusivamente presidente. E chovem as perguntas das pessoas que têm preguiça de abrir um dicionário ou uma boa gramática: é certo ou é errado? Os dicionários e as gramáticas trazem, preto no branco, a forma presidenta. Mas ainda que não trouxessem, ela estaria perfeitamente de acordo com as regras de formação de palavras da língua.

Assim procederam os chilenos com a presidenta Bachelet, os nicaraguenses com a presidenta Violeta Chamorro, assim procedem os argentinos com a presidenta Cristina K. e os costarricenses com a presidenta Laura Chinchilla Miranda. Mas aqui no Brasil, a “grande mídia” se recusa terminantemente a reconhecer que uma mulher na Presidência é um fato extraordinário e que, justamente por isso, merece ser designado por uma forma marcadamente distinta, que é presidenta. O bobo-alegre que desorienta a Folha de S.Paulo em questões de língua declarou que a forma presidenta ia causar “estranheza nos leitores”. Desde quando ele conhece a opinião de todos os leitores do jornal? E por que causaria estranheza aos leitores se aos eleitores não causou estranheza votar na presidenta?

Como diria nosso herói Macunaíma: “Ai, que preguiça…” Mas de uma coisa eu tenho sérias desconfianças: se fosse uma candidata do PSDB que tivesse sido eleita e pedisse para ser chamada de presidenta, a nossa “grande mídia” conservadora decerto não hesitaria em atender a essa solicitação. Ou quem sabe até mesmo a candidata verde por fora e azul por dentro, defensora de tantas ideias retrógradas, seria agraciada com esse obséquio se o pedisse. Estranheza? Nenhuma, diante do que essa mesma imprensa fez durante a campanha. É a exasperação da mídia, umbilicalmente ligada às camadas dominantes, que tenta, nem que seja por um simples – e no lugar de um –a, continuar sua torpe missão de desinformação e distorção da opinião pública.

Marcos Bagno é professor de Linguística na Universidade de Brasília.

Via Carta Capital

"O Caso da primeira cidade do Brasil a levar internet para todos"

texto publicado no blog: luisnassif, quarta-feira, 12/01/2011 - 18:02


Por Lilian Milena

A pequena Sud Mennucci driblou a situação nacional de baixo acesso a internet. Situada a 614 km da capital de São Paulo, e com pouco mais de 7.900 habitantes, é considerada a primeira cidade brasileira a levar acesso à internet a todas as residências do município.

Hoje, 70% das residências contam com equipamentos necessários para captar o sinal wi-fi oferecido pela prefeitura, enquanto em nível nacional, apenas 21% das residências contam com esse serviço, segundo dados da Pesquisa Nacional da Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE.