domingo, 24 de outubro de 2010

A "CONFRARIA DO ZÉ PAJÉ", QUASE QUE EM SUA UNANIMIDADE, APÓIA DILMA ROUSSEFF"


fotos do dia 23/10/2010
Postadas por RENATO

"MEMÓRIA CURTA"

Por: Professor Fernando Morais

O sofrimento que tivemos com o governo neoliberal do PSDB de Serra não desejamos pra ninguém: arrocho salarial, desvalorização da educação, nenhum investimento na ciência, nenhum poder de compra do trabalhador, privatização da riqueza nacional, abuso de poder quando o assunto era reforma agrária, saques nas cidades e feiras nordestinas, quando a fome dominava a maior parte da população e, para tentar amenizar tanta miséria os trabalhadores eram submetidos aos “campos de concentração”, ou seja, as emergências, soluções paliativas que somente legitimavam o aumento da concentração de renda em detrimento do povo brasileiro. Tudo isso e muito mais, vivemos naquele governo subserviente aos órgãos internacionais como: o FMI e o Banco Mundial. A humilhação era tanta para com a nação, que os dirigentes do FMI visitavam o Congresso Nacional, e exigiam que o salário mínimo, do trabalhador brasileiro, não tivesse nenhum aumento. Argumentavam que o Brasil tinha que pagar sua enorme dívida externa. O funcionário público, esse não esquece jamais os oito anos de FHC sem nenhum aumento salarial.

Os filhos dos trabalhadores brasileiros não conseguiam estudar por falta de escolas. Universidades só para os filhos dos ricos, visto que, as universidades públicas concentravam- se nos grandes centros urbanos, no qual estavam os melhores cursos preparatórios. Observávamos também uma grande contradição, ou seja, se é pública é destinada para a maioria que não pode pagar a universidade particular, mas não era isso que ocorria, os privilegiados economicamente eram quem se beneficiavam dessas universidades, e para os pobres, só restavam os cursos particulares, como não podiam pagar, interrompiam seus sonhos, e sua oportunidade de fazer um curso superior e crescer na vida.

As transformações ocorridas no governo LULA trouxeram liberdade para todos os setores da sociedade. Hoje o trabalhador tem ascensão social, usufrui de diversos programas sociais como o Bolsa Família, seguro safra, o projovem, o CRAS e tantos outros, gerando assim, perspectiva de melhoria de vida por meio de programas e projetos para a qualificação profissional.

A educação no governo LULA tem marcas históricas. Foram criadas universidades públicas em quase todos os Estados e o mais importante é que estas universidades chegaram no interior dos estados, criando oportunidades aos estudantes mais pobres do interior brasileiro.Não precisamos hoje, mandar nossos filhos para a capital a fim de cursar à universidade, eles podem fazer no próprio município onde reside.

O conceito de Brasil lá fora mudou, nosso país é respeitado pela comunidade internacional, justamente pelas transformações feitas no período LULA. Até os símbolos nacionais como o hino e a bandeira, que os brasileiros tinham receio de exibirem por conta das sequelas da ditadura militar, cujos componentes do PFL depois DEM, PSDB e aliados faziam parte, hoje são representações de um nacionalismo consciente e crescente de orgulho nacional. Roupas, bonés, adereços vêm com as cores nacionais como uma moda que no governo LULA veio pra ficar.

Para nós nordestinos, onde defendo ser o único recorte territorial deste país com identidade regional, o governo LULA foi muito significativo. Primeiro, foi no governo LULA que os paradigmas criados pela classe política dominante foram quebrados. Os obstáculos colocados para o desenvolvimento desta região, foram intencionais, não investir, e estimular os nordestinos a migrarem para o centro sul foi uma constante, e com isso, justificaram a concentração das riquezas, investimentos e obras em São Paulo, Rio, Minas Brasília etc. O determinismo ambiental ainda é muito usado pela classe dominante do PSDB para dominação. Sabemos que a seca como fenômeno natural sempre vai existir, mas a seca como fenômeno social é perfeitamente revertida. Com apenas alguns programas sociais, desenvolvidos no governo de LULA e coordenados por DILMA, o Nordeste começou apresentar índices sociais nunca vistos na história deste país. Podemos ser a Califórnia brasileira, desde que haja prioridades em setores essenciais em nossa região, para isso é preciso dá continuidade ao projeto que LULA iniciou e terá prosseguimento com a DILMA. Essa é a nossa vez, praticamente todos os governadores, senadores e deputados federais eleitos no nordeste, estão com DILMA.

Então amigos e amigas não podemos esquecer o passado, eles não merecem voltar. Não tenhamos “memória curta” vamos pensar noutro BRASIL, ou melhor, neste nosso BRASIL do presente com ótimas perspectivas para o futuro.

"MANIFESTO DE APÓIO À DILMA"

Caros Professores do IEL, boa noite!

Com contribuições dos Professores Foot, Sírio Possenti e Tânia Alkmin aprovamos o texto do manifesto.

O manifesto, denominado Porque Dilma sim, porque Serra não, elaborado para circular entre alunos, funcionários, professores da UNICAMP e PUC e pesquisadores dos Institutos de Pesquisa da região de Campinas está, obviamente, aberto a todos e a todo o país. Ele, apresentado a seguir, pode ser assinado no endereço:

http:/bit.ly/dilmaouserra

Porque Dilma sim, porque Serra não.

Os signatários deste manifesto, ligados à área de educação e de pesquisa, sentem-se no direito e no dever de tornar pública sua opção nestas eleições em favor de Dilma Roussef. São dois estilos de governo e de campanha em disputa.

Nos oito anos do governo Lula, as universidades federais obtiveram autonomia financeira, o governo promoveu uma política de contratação de professores, pesquisadores e outros funcionários efetivos por concursos públicos, aumentou os orçamentos das universidades e criou 214 Institutos Federais Tecnológicos, 13 novas universidades, 60 novos campi nas já existentes, aumentou expressivamente o número de estudantes das universidades federais e o número de bolsas de pós-graduação. E ainda, para o ensino de nível básico, o atual governo federal aprovou no Congresso Nacional o piso nacional de salário para os professores e o Fundo de Educação Básica (FUNDEB).

Serra, no governo de São Paulo, tratou os professores em greve com bomba de gás lacrimogêneo. O campus da USP foi invadido pela polícia, fato que só acontecera durante a ditadura militar. No início de seu mandato, ameaçou a autonomia das Universidades Paulistas ao tentar assumir seu controle financeiro através de decretos, só recuando por causa de intensa mobilização da comunidade. Os 19 institutos de P&Destaduais paulistas, que já tiveram papel de fundamental importância no desenvolvimento do estado, foram sucateados, e vêm perdendo sua importância nos sucessivos governos tucanos com a redução de seus quadros de funcionários e pesquisadores, com os baixos salários e o desmonte de sua infra-estrutura.

Se estes motivos já não bastassem para defendermos o voto na Dilma, outra sorte de motivo se acrescenta. É o teor da campanha realizada pelo candidato do PSDB, de cunho quase fascista, que evita o debate político sobre projetos e programas, que se afirma em boatos vis e de desconstrução de imagens, que apela à irracionalidade, ao medo e a um moralismo tacanho, além de contar com o apoio de uma mídia elitista, conservadora e manipuladora, uma repetição, de forma mais acentuada, do que foram as campanhas contra Lula sempre que foi candidato. Mesmo os que não se alinhem com o governo do PT, e que tenham críticas em relação a sua gestão, o que é legítimo, ponderam sobre o significado destas práticas.

A campanha de Serra é mentirosa quando fala de Dilma, assim como quando fala de si. É o caso da alegação de Serra de que foi o melhor deputado constituinte. Serra votou contra a redução da jornada de trabalho para 40 horas, contra garantias de estabilidade no emprego ao trabalhador, negou seu voto pelo direito de greve (isso explica a forma ditatorial e violenta com que trata o funcionalismo quando recorre à greve), negou seu voto pelo abono de férias de 1/3 do salário, negou seu voto pelo aviso prévio proporcional e mesmo para garantir 30 dias de aviso prévio, negou seu voto pela estabilidade do dirigente sindical, negou seu voto pela garantia do salário mínimo real, votou contra a implantação de Comissão de Fábrica nas indústrias, votou contra o monopólio nacional da distribuição do petróleo. Assim, do ponto de vista dos trabalhadores, a atuação de Serra foi muito ruim; o DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) atribuiu ao tucano a pífia nota de 3,75 em 10.

A forma mais adequada para o embate político é o confronto de opiniões e, principalmente, de práticas. As formas menos adequadas são as das acusações pessoais infundadas, as dos preconceitos, as dos boatos de véspera de eleição. O ato de votar, um ato democrático, dispensa o medo, mau conselheiro e aliado do pesadelo. Sem medo e sem preconceito, podemos avaliar com a razão. Este ato exige, portanto, cabeça e coração, racionalidade e prudência, o apelo à reflexão. É esta reflexão que nos mostra que Serra representa uma ameaça à democracia ao apelar para o medo e para a destruição de seus adversários em uma campanha de contornos fascistas. Além de outros motivos, este nos unifica em torno da candidatura de Dilma Roussef, inclusive aqueles que estavam em outras posições no primeiro turno.


Comitê de professores, funcionários e alunos da Unicamp de apoio a Dilma no 2° Turno das eleições para presidente do Brasil

TEXTO POSTADO POR FERNANDO

"REVISTA VEJA PODE SER O ÚLTIMO OBSTÁCULO PARA A VITÓRIA DE DILMA"

Por Stuart Grudgings

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Já se tornou um ritual nas manhãs de sábado durante a atual corrida presidencial --funcionários dos partidos e jornalistas correm às bancas para verem se, desta vez, a edição da revista Veja derruba a candidata Dilma Rousseff (PT).

Com sua capacidade para fazer ataques, a revista mais lida do Brasil --que já divulgou dois escândalos de corrupção que afetaram Dilma-- parece ser o último grande trunfo da oposição, numa disputa em que a candidata governista chega à penúltima semana ampliando sua vantagem na dianteira das pesquisas.

Alguns analistas políticos descrevem a corrida em termos de quantas capas da Veja faltam para a eleição: duas.

A incansável campanha da publicação contra Dilma é um sinal daquilo que alguns dizem ser uma profunda tendência da mídia brasileira contra o PT e o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, primeiro presidente brasileiro egresso da classe operária.

O esquerdista Lula tem a aprovação de 80 por cento dos brasileiros e é muito elogiado no exterior pela trajetória que fez o ex-operário virar um presidente que tirou milhões de pessoas da miséria. Mas isso não impede que sua relação com a imprensa brasileira esteja desgastada.

"Há uma revista cujo nome eu não lembro. Ela destila ódio e mentiras," disse Lula em setembro num comício, em um dos seus muitos ataques à imprensa durante esta campanha, em que ele acusa alguns veículos de comunicação de agirem como partidos políticos.

Membros do PT admitem que a irritação de Lula com a imprensa pode ser contraproducente, e que talvez tenha até custado votos a Dilma no primeiro turno. Mas as pesquisas ainda a apontam como favorita no segundo turno, no dia 31, depois da aparente perda de fôlego na recuperação da candidatura de José Serra (PSDB).

Embora a Veja tenha uma orientação clara, suas reportagens têm se provado corretas, e resultaram na demissão de Erenice Guerra, ex-braço-direito de Dilma, do Ministério da Casa Civil após denúncia de envolvimento num suposto esquema de corrupção.

Os grandes grupos da imprensa dizem que as críticas de Lula têm ido longe demais e citam seu direito constitucional à liberdade de imprensa. A antiga desconfiança da grande imprensa de que o PT gostaria de restringir a liberdade de imprensa foi alimentada, no começo da campanha, quando um documento do partido --depois retirado às pressas-- sugeria propostas por um maior controle sobre a mídia.

"Acho que essa tensão entre mídia e poder é normal --basta ver o presidente (dos EUA, Barack) Obama e a Fox News," disse Ricardo Pedreira, presidente da Associação Nacional de Jornais.

HISTÓRICO DE DESEQUILÍBRIO

Ainda assim, alguns creem haver provas concretas para justificar a irritação de Lula, e consideram que a postura negativa da imprensa pode ser um problema também para Dilma, caso eleita.

"É inquestionável," disse James Green, professor de assuntos latino-americanos na Universidade Brown, dos EUA, que vem acompanhando a campanha. "Sempre que um evento ocorrer ele será distorcido de um modo claramente destinado a favorecer a candidatura Serra e a diminuir a candidatura Dilma."

Segundo ele, o paralelo entre Obama e o canal Fox News não se sustenta, porque no Brasil, ao contrário do que ocorre nos EUA, não há grandes jornais ou redes de televisão com posições de esquerda, que poderiam equilibrar a cobertura.

Lula, com sua origem humide do Nordeste, é sistematicamente retratado como "ignorante, analfabeto, rude e preguiçoso," disse Bernardo Kucinski, professor de Jornalismo e ex-assessor de comunicação do governo Lula no primeiro mandato.

"Ultimamente, os jornalistas reconheceram sua habilidade política e abandonaram os termos mais insultantes, mas continuam a retratá-lo como um homem não-educado e, portanto, despreparado para a Presidência."

Kucinski disse que Dilma, por ser oriunda da classe média, será poupada de tais ataques pessoais, mas não de uma cobertura ideologicamente tendenciosa. "A meta da elite é impedir outros oito anos 'deste tipo de governo,'" afirmou.

Lula se queixa de que "nove ou dez famílias" controlam a mídia brasileira.

Num dos casos mais famosos de comportamento ideológico da mídia, a TV Globo, em 1989, editou o debate de Lula contra seu então adversário Fernando Collor de modo a ressaltar os maus momentos do petista, que acabou derrotado naquela eleição presidencial, a primeira após a redemocratização do país.

Hoje em dia, a Globo faz uma cobertura mais neutra, mas muitos acharam que os apresentadores do Jornal Nacional a trataram de forma mais agressiva do que aos demais candidatos numa série de entrevistas feita em agosto, o que também provocou uma reação de Lula. O jornal O Globo, pertencente ao mesmo grupo, também tem um claro viés anti-Dilma.

Disponível em: http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=26050088 Acesso em: 22/10/2010.

TEXTO POSTADO POR FERNANDO

"isso é profanação"



SERRA TUMULTUA MISSA NO CEARÁ, TOMA VAIA E OUVE REPÚDIO DO CELEBRANTE

Cristãos começam a reagir ao oportunismo religioso de Serra. A presença do candidato do conservadorismo nativo na missa da festa de São Francisco, em Canindé (CE), neste sábado, pode ter sido um ponto de inflexão. A festa é o grande evento religioso da cidade, onde acontece a maior romaria da América Latina, em homenagem a São Francisco. Quando chegou, Serra foi vaiado do lado de fora por manifestantes pró-Dilma. Na saída, o candidato chegou a ser empurrado em novo conflito e quase caiu. "Gostaria que a missa não fosse tumultuada com os políticos que aqui chegaram, por favor. Se vieram com outra intenção, peço que saiam assim como entraram. Isso é uma profanação", advertiu o celebrante, padre Francisco Gonçalves, olhando fixamente para a fileira da frente onde se encontravam Serra, Tasso Jereissati e outros tucanos. Perto do fim da missa, o frade exibiu um panfleto contra Dilma e foi mais duro ainda, deixando a comitiva tucana atônita: "Acusam a candidata do PT em nome da igreja. Não é verdade. A platéia aplaudiu. "Não está autorizada essa coisa. A igreja não está autorizando essas coisas".


PROFANAÇÃO --02

Dois milhões e 100 mil panfletos contra Dilma Rousseff, com assinatura falsa da CNBB, estavam sendo rodados em uma gráfica em SP, descoberta pelo PT. Os responsáveis pela Pana Editora e Gráfica afirmam que o material foi encomendado pelo bispo Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, da diocese de Guarulhos-SP. Perguntas que precisam ser respondidas: 1- Desde quando o bispo de Guarulhos tem dinheiro para imprimir dois milhões de panfletos apócrifos? 2-Quem pagou? 3- De onde veio o dinheiro? 4- Em que conta da diocese ele foi depositado? 5-Quem orientou o uso da assinatura da CNBB no panfleto? Quem está instrumentalizando a diocese de Guarulhos contra Dilma Rousseff em São Paulo? Com a palavra a operosa Polícia Federal de SP e a não menos operosa vice-procuradora-geral do TSE, Sandra Cureau.


INDIGNAÇÃO NAS UNIVERSIDADES


INTELIGENCIA BRASILEIRA SE UNE CONTRA UM RETROCESSO CHAMADO SERRA

Intelectuais e artistas brasileiros se mobilizam em todo o país em manifestações de protesto e indignação contra as metas e os métodos adotados pela candidatura do conservadorismo brasileiro. Circulam pelas universidades e na Internet o Manifesto dos Reitores contra Serra; o Manifesto dos Professores de Filosofia contra Serra; o Manifesto dos Artistas e Intelectuais contra Serra. O mais recente documento, que ontem já reunia cerca de 680 assinaturas, é o manifesto dos professores universitários que abre com a seguinte frase: "Nós, professores universitários, consideramos um retrocesso as propostas e os métodos políticos da candidatura Serra. ( leia a íntegra)

TEXTO POSTADO POR FERNANDO


"O PRÉ-SAL é nosso ???


Por: José Nilton Mariano Saraiva

Todo mundo sabe que o “pré-sal” é uma gigantesca jazida petrolífera localizada a mais de sete mil metros de profundidade, no fundo do Oceano Atlântico, e distante 300quilômetros da costa brasileira; sabe-se, também, que a nossa Petrobrás é, reconhecidamente, a maior empresa do mundo na técnica de exploração e perfurações em águas profundas, daí a descoberta de tão fabulosa riqueza; também é de conhecimento público que os 100 bilhões de barris de petróleo lá repousando representam o
“passaporte” para, definitivamente, “alavancar” o Brasil à condição de figurante do seleto grupo de nações desenvolvidas.
Mas, será que o “pré-sal” é realmente nosso ??? A dúvida é pertinente, no momento em que estamos às vésperas de eleger um novo Presidente da República.
De um lado, temos a candidata governista, a competente técnica Dilma Rousseff, indicada pelo maior presidente que o Brasil já teve - Lula da Silva - que representa a garantia de que a Petrobrás terá toda condição e recursos necessários para extrair do subsolo tal riqueza; garantia, ainda, que os frutos daí oriundos serão direcionados ao desenvolvimento de projetos prioritários à arrancada desenvolvimentista através da criação de um Fundo Social (educação, saúde, infra-estrutura e por aí vai), bem como à criação de um outro Fundo, o Soberano, espécie de poupança compulsória a ser utilizada quando necessário.
Na outra ponta – e o perigo terrível mora aqui - temos o candidato José Serra, ligado ao pior presidente que o Brasil já teve, FHC, os dois partidários da privatização entreguista, irresponsável e indiscriminada do patrimônio público ao capital estrangeiro (até o “limite da irresponsabilidade”, lembram ???), tanto que quebraram o Brasil em três oportunidades, no decorrer de apenas oito anos de governo.
O mote para tal dúvida foi dado na entrevista concedida ao jornal carioca “Valor”, dias atrás, por David Zylbersztajn, ex-genro de FHC e presidente da Agência Nacional do Petróleo (ANP) quando se realizou o primeiro leilão de reservas brasileiras entregues ao capital estrangeiro, em 1999. Hoje, principal “assessor técnico” da campanha de Serra para a área de energia, Zylbersztajn é defensor ferrenho e convicto de que num eventual governo demo-tucano, a exploração do pré-sal ocorra nos marcos do regime de “concessões”, em escandaloso benefício do capital transnacional, ao contrário do regime de “partilha”, preferido e já decidido pelo atual governo.
Como se sabe, e não é preciso ser nenhum “expert” no assunto, no regime de concessões, implantado por FHC e sua corriola, todo o petróleo retirado do subsolo se torna, automaticamente, propriedade da empresa concessionária, que pode fazer com ele o que quiser. Atualmente, as empresas estrangeiras é que determinam o ritmo de exploração das reservas. Elas também escolhem, por sua própria conta, os fornecedores de equipamentos, em geral importados. Como retribuição ao governo, essas concessionárias se limitam a pagar uma porcentagem sobre o valor da produção (os royalties) e mais algumas taxas, o que totaliza, no máximo, irrisórios 40% da renda obtida com o petróleo.
Já no regime de partilha, tal como decidido pelo atual governo para o "pré-sal", a União mantém a propriedade do petróleo obtido, o que lhe dá o direito de ditar a política de exploração. O volume produzido e a duração das reservas podem ser administrados de acordo com objetivos de política econômica. E o Estado é quem estabelece as normas para os investimentos e a política de compras, a partir de metas voltadas para o desenvolvimento de cadeias produtivas nacionais, criação de empregos e aperfeiçoamento tecnológico.
Embora indesejada pelos que realmente torcem pelo Brasil, uma eventual vitória de Serra ao segundo turno é um fator de alento para David Zylbersztajn e seguidores internacionais. Assim, será possível retomar o fio da história no ponto em que estava em janeiro de 2002 (governo FHC), quando o banqueiro (recentemente falecido) Francisco Gros, em seu primeiro ato após a posse como presidente da Petrobras, anunciou aos investidores em Houston, nos EUA, que sua missão era “PRI-VA-TI-ZAR A EM-PRE-SA”. Tanto que seu antecessor, Henri Philippe Reichstul, tentou – e quase conseguiu – trocar o nome da estatal para Petrobrax, supostamente mais agradável aos ouvidos dos potenciais compradores em uma planejada privatização. Agora, com as reservas do pré-sal avaliadas em centenas de bilhões de dólares, o prato se tornou bem mais suculento, e o apetite, maior.
E aí, você que está do outro lado da telinha, teria a coragem de votar no Serra, com a conseqüente entrega da exploração do “pré-sal” à ganância do capital internacional,
com todas as nefastas conseqüências daí advindas ???
Ou é daqueles que – como o signatário - torcem e vibram com o Brasil, capaz de usar da transparência para declarar publicamente, três semanas antes da eleição: votamos na Dilma, SEM PESTANEJAR E COM CONVICÇÃO.

TEXTO POSTADO POR FERNANDO

"CARTA DE PEDRO BIAL SOBRE SERRA E DILMA"


Com alguns tanques nas ruas, muitas lideranças, covardes, medrosas e incapazes de compreender o momento histórico brasileiro, colocaram o rabinho entre as pernas e
foram para o Chile, França, Canadá,Holanda. Viveram o status de exilado político durante longo s 16 anos, em plena mordomia, inclusive com polpudos salários.

Foi nas belas praias do Chile, que José Serra conheceu a sua esposa, Mônica Allende Serra, chilena.

Outras lideranças não fugiram da luta e obedeceram ao que está escrito em nosso Hino Nacional. Verdadeiros heróis, que pagaram com suas próprias vidas, sofreram prisões e torturas infindáveis, realizaram lutas corajosas
para que, hoje, possamos viver em democracia plena, votar livremente, ter liberdade de imprensa.

Nesse grupo está Dilma Rousseff. Uma lutadora, fiel guerreira da solidariedade e da democracia. Foi presa e torturada. Não matou ninguém, ao contrário do
que informa vários e-mails clandestinos que circulam Brasil afora.

Não sou partidário nem filiado a partido político. Mas sou eleitor. Somente por estes fatos, José Serra fujão, e Dilma Rousseff guerreira, já me bastam para definir
o voto na eleição presidencial de 2010.

Detesto fujões, detesto covardes!

Pedro Bial

TEXTO POSTADO POR FERNANDO

"Marina,... você se pintou ?"

“Marina, morena Marina, você se pintou” – diz a canção de Caymmi. Mas é provável, Marina, que pintaram você. Era a candidata ideal: mulher, militante, ecológica e socialmente comprometida com o “grito da Terra e o grito dos pobres”, como diz Leonardo.

Dizem que escolheu o partido errado. Pode ser. Mas, por outro lado, o que é certo neste confuso tempo de partidos gelatinosos, de alianças surreais e de pragmatismo hiperbólico? Quem pode atirar a primeira pedra no que diz respeito a escolhas partidárias?

Mas ainda assim, Marina, sua candidatura estava fadada a não decolar. Não pela causa que defende, não pela grandeza de sua figura. Mas pelo fato de que as verdadeiras causas que afetam a população do Brasil não interessam aos financiadores de campanha, às elites e aos seus meios de comunicação. A batalha não era para ser sua. Era de Dilma contra Serra. Do governo Lula contra o governo do PSDB/DEM. Assim decidiram as “famiglias” que controlam a informação no país. E elas não só decidiram quem iria duelar, mas também quiseram definir o vencedor. O Estadão dixit: Serra deve ser eleito.

Mas a estratégia de reconduzir ao poder a velha aliança PSDB/DEM estava fazendo água. O povo insistia em confirmar não a sua preferência por Dilma, mas seu apreço pelo Lula. O que, é claro, se revertia em intenção de voto em sua candidata. Mas “os filhos das trevas são mais
espertos do que os filhos da luz”. Sacaram da manga um ás escondido.Usar a Marina como trampolim para levar o tucano para o segundo turno e ganhar tempo para a guerra suja.

Marina, você, cujo coração é vermelho e verde, foi pintada de azul. “Azul tucano”. Deram-lhe o espaço que sua causa nunca teve, que sua luta junto aos seringueiros e contra as elites rurais jamais alcançaria nos grandes meios de comunicação. A Globo nunca esteve ao seu lado. A Veja, a FSP, o Estadão jamais se preocuparam com a ecologia profunda. Eles sempre foram, e ainda são, seus e nossos inimigos viscerais.

Mas a estratégia deu certo. Serra foi para o segundo turno, e a mídia não cansa de propagar a “vitória da Marina”. Não aceite esse presente de grego. Hão de descartá-la assim que você falar qual é exatamente a sua luta e contra quem ela se dirige.

“Marina, você faça tudo, mas faça o favor”: não deixe que a pintem de azul tucano. Sua história não permite isso. E não deixe que seus eleitores se iludam acreditando que você está mais perto de Serra do que de Dilma. Que não pensem que sua luta pode torná-la neutra ou que pensem que para você “tanto faz”. Que os percalços e dificuldades que você teve no Governo Lula não a façam esquecer os 8 anos de FHC e os 500 anos de domínio absoluto da Casagrande no país cuja maioria vive na senzala. Não deixe que pintem “esse rosto que o povo gosta, que gosta e é só dele”.

Dilma, admitamos, não é a candidata de nossos sonhos. Mas Serra o é de nossos mais terríveis pesadelos. Ajude-nos a enfrentá-lo. Você não precisa dos paparicos da elite brasileira e de seus meios de comunicação. “Marina, você já é bonita com o que Deus lhe deu”.


[1] Professor de filosofia da UFES, autor de Iara e a Arca da Filosofia (Mercuryo Jovem), dentre outros.

Texto postado por FERNANDO

"Chico Buarque assina manifesto em apóio à Dilma Rousseff"

Redação Carta Capital13 de outubro de 2010 às 17:30h

Documento, também apoiado por Leonardo Boff, Emir Sader e Eric Nepomuceno, defende união em torno da candidatura petista

Liderados por Chico Buarque, Leonardo Boff, Emir Sader e Eric Nepomuceno, um grupo de artistas e intelectuais divulga um manifesto em apoio a candidatura de Dilma Rousseff. O documento, que será entregue à candidata em um ato político no dia 18 de outubro, no Rio de Janeiro, defende a união de forças para garantir os avanços na inclusão social, preservação dos bens e serviços da natureza e a nova posição do Brasil no cenário internacional. Leia abaixo o manifesto.

Manifesto de artistas e intelectuais pró Dilma
Nós, que no primeiro turno votamos em distintos candidatos e em diferentes partidos, nos unimos para apoiar Dilma Rousseff. Fazemos isso por sentir que é nosso dever somar forças para garantir os avanços alcançados. Para prosseguirmos juntos na construção de um país capaz de um crescimento econômico que signifique desenvolvimento para todos, que preserve os bens e serviços da natureza, um país socialmente justo, que continue acelerando a inclusão social, que consolide, soberano, sua nova posição no cenário internacional.

Um país que priorize a educação, a cultura, a sustentabilidade, a erradicação da miséria e da desiguladade social. Um país que preserve sua dignidade reconquistada.

Entendemos que essas são condições essenciais para que seja possível atender às necessidades básicas do povo, fortalecer a cidadania, assegurar a cada brasileiro seus direitos fundamentais.

Entendemos que é essencial seguir reconstruindo o Estado, para garantir o desenvolvimento sustentável, com justiça social e projeção de uma política externa soberana e solidária.
Entendemos que, muito mais que uma candidatura, o que está em jogo é o que foi conquistado.

Por tudo isso, declaramos, em conjunto, o apoio a Dilma Rousseff. É hora de unir nossas forças no segundo turno para garantir as conquistas e continuarmos na direção de uma sociedade justa, solidária e soberana.

Leonardo Boff
Chico Buarque
Fernando Morais
Emir Sader
Eric Nepumuceno

Texto postado por FERNANDO

"Dilma e a fé cristã"


Por: FREI BETTO


Em tudo o que Dilma realizou, falou ou escreveu, jamais se encontrará
uma única linha contrária aos princípios do Evangelho e da fé cristã


Conheço Dilma Rousseff desde criança. Éramos vizinhos na rua Major Lopes, em Belo Horizonte.

Ela e Thereza, minha irmã, foram amigas de adolescência.
Anos depois, nos encontramos no presídio Tiradentes, em São Paulo.
Ex-aluna de colégio religioso, dirigido por freiras de Sion, Dilma, no cárcere, participava de orações e comentários do Evangelho.
Nada tinha de "marxista ateia".

Nossos torturadores, sim, praticavam o ateísmo militante ao profanar, com violência, os templos vivos de Deus: as vítimas levadas ao pau-de-arara, ao choque elétrico, ao afogamento e à morte.

Em 2003, deu-se meu terceiro encontro com Dilma, em Brasília, nos dois anos em que participei do governo Lula. De nossa amizade, posso assegurar que não passa de campanha difamatória -diria, terrorista- acusar Dilma Rousseff de "abortista" ou contrária aos princípios
evangélicos.

Se um ou outro bispo critica Dilma, há que se lembrar que, por ser bispo, ninguém é dono da verdade.
Nem tem o direito de julgar o foro íntimo do próximo.
Dilma, como Lula, é pessoa de fé cristã, formada na Igreja Católica.
Na linha do que recomenda Jesus, ela e Lula não saem por aí propalando, como fariseus, suas convicções religiosas. Preferem comprovar, por suas atitudes, que "a árvore se conhece pelos frutos", como acentua o Evangelho.

É na coerência de suas ações, na ética de procedimentos políticos e na
dedicação ao povo brasileiro que políticos como Dilma e Lula testemunham a fé que abraçam.

Sobre Lula, desde as greves do ABC, espalharam horrores: se eleito, tomaria as mansões do Morumbi, em São Paulo; expropriaria fazendas e sítios produtivos; implantaria o socialismo por decreto...
Passados quase oito anos, o que vemos? Um Brasil mais justo, com menos miséria e mais distribuição de renda, sem criminalizar movimentos sociais ou privatizar o patrimônio público, respeitado internacionalmente.

Até o segundo turno, nichos da oposição ao governo Lula haverão de ecoar boataria e mentiras. Mas não podem alterar a essência de uma pessoa. Em tudo o que Dilma realizou, falou ou escreveu, jamais se
encontrará uma única linha contrária ao conteúdo da fé cristã e aos princípios do Evangelho.

Certa vez indagaram a Jesus quem haveria de se salvar. Ele não respondeu que seriam aqueles que vivem batendo no peito e proclamando o nome de Deus. Nem os que vão à missa ou ao culto todos os domingos.
Nem quem se julga dono da doutrina cristã e se arvora em juiz de seus
semelhantes.

A resposta de Jesus surpreendeu: "Eu tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; estive enfermo e me visitastes; oprimido, e me libertastes..." (Mateus 25, 31-46). Jesus se colocou no lugar dos mais pobres e frisou que a salvação está ao alcance de quem, por amor, busca saciar a fome dos miseráveis, não se omite diante das
opressões, procura assegurar a todos vida digna e feliz.
Isso o governo Lula tem feito, segundo a opinião de 77% da população brasileira, como demonstram as pesquisas. Com certeza, Dilma, se eleita presidente, prosseguirá na mesma direção.

FREI BETTO, frade dominicano, é assessor de movimentos sociais e escritor, autor de "Um homem chamado Jesus" (Rocco), entre outros livros. Foi assessor especial da Presidência da República (2003-2004,
governo Lula).

Texto postado por Fernando



"Serra: quem o conhece bem, não vota nele"

(de cada 10 paulistas, só 4 votaram nele e 6 escolheram ou Dilma ou Marina). Precisamos apenas contar as verdades sobre Serra, que eles querem esconder:

- Serra tem em sua ficha 17 processos. Enquanto Dilma tem ZERO processos!

A informação é oficial ao TSE quando registram as candidaturas.

- Serra foi o Ministro do Planejamento de FHC que quebrou o Brasil 3 vezes;

- que levou ao apagão elétrico em 2001;

- que levou à corrupção da privataria com Daniel Dantas e outros;

- que vendeu patrimônio do povo e ainda deixou dívida para Lula pagar;

- que gerou desemprego e arrocho nos salários e aposentadorias;

- que sucateou a educação, o financiamento habitacional;

- que lesou o povo brasileiro doando a Vale do Rio Doce a preço de banana;

- que lesou a pátria desviando petróleo da Petrobras para estrangeiros;

- ele foi o Ministro da Saúde da corrupção dos sanguessugas e dos vampiros;

- ele foi o Ministro da Saúde que assinou medidas para fazer abortos e agora se diz contra;

- ele não tem escrúpulos de caluniar os outros, por isso responde à processos;

- ele não tem escrúpulos de profanar os sentimentos religosos com politicalha;

- Extinta empresa de Verônica Serra, expôs os dados bancários de 60 milhões de brasileiros obtidos em acordo questionável com o governo FHC.

Em 30 de janeiro de 2001, o site responsável pelo crime, filial brasileira de uma empresa argentina, se chamava Decidir.com e, curiosamente, tinha registro em Miami, nos Estados Unidos, em nome de seis sócios. Dois deles eram empresárias brasileiras: Verônica Allende Serra e Verônica Dantas Rodenburg.

- Em São Paulo, Serra foi o governador dos pedágios abusivos, e ainda aumentou o IPVA, foi o governador da corrupção na segurança pública, que não combateu as cracolândias, que sucateou a educação, que paga mal professores e policiais, que deixou o Rio Tietê poluído e causando enchentes, que aumentou impostos em plena crise gerando desemprego, que não combateu a corrupção no metrô (caso Alstom), nem rodoanel (inclusive operação Castelo de Areia).

- Serra também participou da ditadura, a Ação Popular, grupo que José Serra foi um dos fundadores, é a responsável pelo atentado ao Aeroporto de Guararapes em Recife, que culminou com a morte de Edson Régis de Carvalho, Secretário de Governo de Pernambuco e do Almirante da Reserva Nelson Gomes Fernandes. Além dos mortos restaram vários feridos. Zé Serra fugiu pro CHILE, junto com o parceiro FHC, e se casou com uma chilena chamada Mônica.

Lembre-se sempre, que no sítio de campanha na internet da Dilma tem os desmentidos e respostas para combater os principais boatos:

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