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sábado, 28 de setembro de 2019
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Gilmar Mendes: Papel da imprensa foi decisivo para desmandos da Lava Jato
Publicado originalmente na Rede Brasil Atual (RBA)
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes fez críticas à Operação Lava Jato no início da noite desta sexta-feira (27), ao comentar declaração do ex-procurador geral da República Rodrigo Janot, de que chegou a entrar armado no STF com a intenção de matar Mendes. “Eu jamais imaginei correr risco de vida. Na verdade, eu acho que o Direito brasileiro correu muito risco com o Janot e sofreu realmente muitos ataques. Mas não imaginávamos que chegaríamos a isso da morte física, ou à tentativa de atentado como se promete aí”, afirmou Mendes em entrevista ao jornalista Reinaldo Azevedo, no programa O É da Coisa, na Band News FM.
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“Tenho a impressão de que todos nós estamos descobrindo lentamente dessa realidade subjacente a essas operações. Eu já falei em algum momento que havia um tipo de organização para investigar o crime, mas que também cometia crimes. E agora a gente vê que poderiam chegar até ao assassinato”, acrescentou o ministro do STF. “A gente tem de perguntar o que fez de errado nesses anos todos para produzir esse monstrengo institucional. Essa é uma pergunta que temos de fazer. O que fizemos de errado para produzir esse monstrengo chamado Procuradoria-Geral da República, chefiada por gente como Janot. É uma pergunta que temos de responder”, disse.
Ao ser indagado pelo jornalista se teria alguma hipótese para responder essa questão, Mendes afirmou: “Eu tenho a impressão de que em algum momento essa instituição fugiu de todo o controle. O sistema de checks and balances na verdade faleceu aqui em relação a eles. Eles passaram a ser soberanos na ordem jurídica. E aí todos nós temos responsabilidades. Nós do Supremo Tribunal Federal, as pessoas da imprensa – e aqui acho que o papel da imprensa é decisivo. Essa gente em algum momento assumiu o papel de verdadeiros deuses”.
Déspotas obscuros
E continuou: “Eu falei ontem no plenário do Supremo: nada se poderia falar contra a Lava Jato. Não se poderia contrariar o espírito da Lava Jato. A Lava Jato estabeleceu uma nova Constituição e nós estamos vendo que nem sequer déspotas iluminados eram, pelo contrário, eram déspotas obscuros”.
A declaração polêmica de Janot foi dada a alguns veículos de imprensa ontem. Janot pediu a suspeição de Gilmar Mendes em maio de 2017, quando estava à frente da PGR, em casos relacionados com o empresário Eike Batista, que ao se tornar investigado da Lava Jato foi defendido pelo escritório da mulher do ministro, Guiomar Feitosa Mendes.
Segundo a Agência Brasil, a Polícia Federal realizou na tarde de hoje ação de busca e apreensão na casa e no escritório do ex-procurador-geral, em Brasília. As buscas foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Ele também suspendeu o porte de arma de Janot, além de proibi-lo de se aproximar de integrantes da Corte e de entrar nas dependências do tribunal.
Ao pedir semiaberto para Lula, Lava Jato joga sujo mais uma vez. Por Moisés Mendes
PUBLICADO NO BLOG DE MOISÉS MENDES
POR MOISÉS MENDES
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Deltan Dallagnol e sua turma criam uma armadilha para Lula quando pedem a progressão para o regime semiaberto. O Ministério Público tem essa prerrogativa.
Lula já anunciou que prefere esperar a decisão do Supremo para que ganhe a liberdade, depois do julgamento da suspeição de Sergio Moro pela segunda turma.
Mas o MP poderá exigir que Lula saia da cadeia. É o que dizem alguns juristas. Teremos mais confusão.
Li há pouco no perfil do jurista e desembargador aposentado Amilton Bueno de Carvalho esse comentário bem humorado:
“Que lindo, um amor: o MP lavajatista e humanista postula progressão do regime de Lula: agem assim com todos os apenados…”
Empresário ganha dinheiro com o fanatismo religioso: vende latas com “ar abençoado” de Fátima
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O MP nasceu para ser o médico, mas acabou virando o monstro. Por Fernando Brito
PUBLICADO NO TIJOLAÇO
POR FERNANDO BRITO
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Durante a ditadura, o Ministério Público, sem nenhuma independência, era uma instituição acovardada, oprimida.
A redemocratização a fez florescer: a independência de ação fez, durante anos, muito por este país e pelo convívio social, protegendo direitos coletivos, a dignidade humana, o meio ambiente, combatendo o abuso do poder econômico, a violência policial e tantas pragas que nós, brasileiros, queríamos abolir no rumo de uma sociedade justa e, senão fraterna, ao menos civilizada em suas diferenças.
O Ministério Público de hoje, capturado pela sanha punitivista e pela vaidade descontrolada dos seus membros, tornou-se uma deformidade monstruosa, uma espécie de Mr. Hyde da instituição que os redemocratizadores do Brasil, na Constituição de 1988 pensaram e fizeram para o país.
Que se pode esperar de uma instituição que foi dirigida, por quatro anos, por um homem que se deformou ao ponto de invadir, armado de pistola, a Suprema Corte de seu país disposto a assassinar um de seus ministros?
Não aconteceu nada, além de um tweet do quase assassino, ontem à noite, lamentando o pênalti perdido pelo Atlético Mineiro, numa demonstração de patética frieza.
E o que dizer de um país que nem a isso reage ou, no máximo, tem uma nota de Gilmar Mendes, o que ia morrer a bala, recomendando que ele procure ajuda psiquiátrica?
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