quarta-feira, 14 de setembro de 2011

"Curso de Homem-Bomba"

SEÇÃO: HUMOR

Título da Piada: Português desinformado

A Maria estava com problema de hemorróida,e o Manel perguntou à filha:

- minha filha qual é o problema com o cú da tua mãe? ao que a filha retrucou e disse:

- pai nós vamos levar a mamãe ao médico e pelo amor de Deus se lhe perguntarem o problema dela o sr. fala que é no ânus,não vai falar cú.Então ao chegarem ao consultório a Maria ficou sentada com a filha, e o manel se encaminhou para a recepicionista que ao fazer a ficha da Maria perguntou o problema, e aí o manel ficou pensativo e longe da filha e com o consultório cheio grita:

- ó minha filha como é mesmo o apelido do cú da tua mãe?

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"Abusar demais !!!"

SEÇÃO: OPINIÃO

“VOTO DISTRITAL É EXCLUSÃO DE BIPARTIDARISMO”

Texto original publicado no blog: TIJOLAÇO

Do sociólogo e professor universitário Alberto Carlos Almeida, por indicação do leitor Fábio Cardoso:

“Quem defende o voto distrital no Brasil defende a exclusão da representação de grande parcela de nosso eleitorado. O voto distrital é clamorosamente excludente. Essa exclusão é a mesma coisa que bipartidarismo. Todos os países que adotam o sistema eleitoral distrital tornam-se países governados por apenas dois partidos que se revezam no poder por meio de maiorias esmagadoras. Ninguém em sã consciência admitirá que a Grã-Bretanha, em toda sua complexidade social e demográfica, seja representada apenas por dois partidos. O mesmo vale para os Estados Unidos. Se esses dois países mudassem seu sistema eleitoral, trocando o voto distrital pelo voto proporcional, eles se tornariam, já nas primeiras eleições legislativas com o novo sistema, países multipartidários. O voto distrital é idêntico a uma camisa de força que limita os movimentos da representação.
Para se obter a maioria dos deputados em uma Câmara eleita por meio do voto distrital, basta que um partido obtenha somente 25% dos votos nacionais. Isso porque é preciso ter 50% de votos em 50% dos distritos, o que resulta nos 25% dos votos nacionais mencionados. Resultado: a maioria governa graças a uma minoria de votos, e a maioria dos votos – 75% – fica de fora do governo. É impossível ser mais excludente. No sistema proporcional, um partido só poderá ter a maioria da Câmara dos Deputados se obtiver 50% dos votos nacionais. É evidente, portanto, que o sistema eleitoral proporcional é infinitamente mais justo do que o distrital. Imagine-se no Brasil, onde todos os eleitores acham que todos os políticos são ladrões, um governo majoritário estabelecido com apenas 25% dos votos. Os eleitores vão dizer: além de ladrões, foram eleitos com a minoria dos votos. Seria a mais completa falta de legitimidade. “

Continue lendo em Os amigos do Brasil, a ótima análise sobre o caráter excludente do voto distrital.

"Barraca Sugestiva"

SEÇÃO: HUMOR

Título da Piada: “Político levando vantagem “

Dois peões estavam caminhando pela beira de uma estrada poeirenta, voltando de uma das fazendas onde haviam dado o duro o dia inteiro, quando o filho de um famoso deputado, que vinha a toda velocidade na sua Pick-up importada, PIMBA!
Um deles atravessou o pára-brisa e caiu dentro do carro, enquanto o outro voou longe.
Três meses depois eles saíram do hospital e, para surpresa geral, foram direto para a cadeia. Um por invasão de domicílio e o outro por se afastar do local do acidente.

"Uma Palhaçada"

SEÇÃO: ECONOMIA

O “agá” das montadoras de carros do Brasil”

Cuidado, pessoal. A conversa mole das montadoras de que não estão suportando a situação e que vão demitir é, acima de tudo, pressão para que a redução de impostos anunciada pelo Governo venha sem as contrapartidas de agregação de conteúdo nacional à indústria e aos investimentos em inovação e eficiência energética.
Em primeiro lugar, um setor em crise não aumenta, em sete meses, em 22% suas remessas de lucros e dividendos às matrizes no exterior, não é? Pois foi exatamente isso que as indústrias automobilísticas fizeram este ano.
Depois, a concorrência dos importados – realmente um caso sério – está sendo resolvida naturalmente pela recuperação de um valor mais realista para o dólar. O preço dos carros importados, em dólar, subiu 11%, o que não é pouco, desde o final do mês passado.
Terceiro, porque foram as próprias montadoras, através de seus bancos corporativos, quem reduziu a concessão de financiamentos para a compra de veículos novos.
Estes temas são analisados no artigo que escrevi hoje no Projeto Nacional, onde também está essa reportagem de Heloisa Villela, da TV Record, reproduzida em vídeo, acima.
Mas é muito interessante ver que, dois meses atrás, o jornalista Ricardo Meier, do IG, já chamava a atenção para como as “contas” das montadoras não batiam, a partir de um estudo, divulgado pelos fabricantes de veículos, onde salário do trabalhador (claro, né?) e impostos eram os vilões do preço alto dos veículos.
Leia só:
“(…)a Toyota vende na Argentina o Corolla XLi produzido no interior de São Paulo por aproximadamente R$ 36.100 contra R$ 63.500 cobrados dos clientes aqui.
Tanto o México quanto a Argentina têm isenção de impostos com o Brasil, ou seja, basicamente trata-se da diferença de impostos cobrados em cada país e mais o custo do frete, sobretudo para o primeiro.
Segundo outro estudo feito pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) e divulgado por um artigo publicado na revista Autoesporte, a carga tributária do automóvel brasileiro equivale a cerca de 30% do preço. A grosso modo, o Corolla citado acima teria um custo de produção em torno de R$ 40.000, ou seja, acima do preço cobrado na Argentina. Se a lógica da Anfavea fizesse sentido, os veículos produzidos no Brasil não poderiam ser exportados porque custam mais para produzir do que o preço cobrado no exterior. Ou se trata de filantropia ou há algo de muito errado nessas contas.”