sábado, 3 de outubro de 2009

"VOLTANDO DA BEBEDEIRA"

SEÇÃO: HUMOR

TÍTULO DA PIADA: É NECESSÁRIO ATENÇÃO

Numa faculdade de medicina, o professor diz:
- Os Médicos têm que aprender duas coisas importantes:
1º - Ter sempre muita atenção
2º - Nunca ter nem um pouco de nojo
Por isso, vamos fazer um teste:
Trouxeram um cadáver e o professor enfiou o dedo no rabo do morto, lambeu e mandou todos fazerem o mesmo.
Todos se entreolharam, com cara de nojo, mas fizeram o mesmo. Depois que todos lamberam o dedo, o professor disse:
- Ótimo!!! - Nojo vocês não tem. Agora só falta a atenção, pois eu enfiei um dedo e lambi o outro!!!

"DEU NO BLOG DO LUIZ NASSIF"


"AS INVESTIGAÇÕES SOBRE O CASO ENEM"

Vamos a algumas considerações sobre o caso do furto das provas do ENEM, a partir do que saiu hoje nos jornais.

Primeiro, as conclusões. Depois, o raciocínio por trás delas:

· A probabilidade maior foi a de uma operação política. O pedido de dinheiro foi despiste.

· Quem atuou foi uma quadrilha organizada, que procurou dois veículos não estigmatizados por dossiês – Estadão e Record – para passar o furo.

· Dois trombadinhas-laranja foram escalados para oferecer o material para a Folha no mesmo momento. Mas foi uma óbvia manobra de despiste.

· Os bandidos deixaram claro que o sigilo de fonte era a maior garantia de impunidade para essas jogadas, reafirmando aquilo que detalhei à exaustão em “O Caso de Veja”: todo esquema de quadrilha especializada em dossiês tem, na ponta, a contraparte jornalística.

· Foi uma operação paulistana, não brasiliense, embora não se descarte a possibilidade dos bandidos terem vindo de Brasília.

Vamos ao detalhamento, a partir das matérias publicadas (clique aqui).

1. Há duas maneiras de se fazer dinheiro com o ENEM. O usual – conhecido por esquemas que fraudam provas de vestibulares – é vender para cursinhos ou pais de aluno. É mais rentável mas supõe um esquema prévio armado. O outro modo é explorar politicamente o episódio. E, aí, há duas hipóteses a serem investigadas. Ou o esquema pretendia dinheiro oferecendo o dossiê a jornais (com o intuito de criar escândalos políticos) ou atuava a serviço de alguma organização política.

2. Na explicação dos bandidos aos repórteres do Estadão, fica claro que a melhor maneira de gerar escândalos criminosos é em parceria com veículos propagadores de dossiês (não é o caso do Estadão). Eles dizem claramente que o sigilo de fonte garante a impunidade, razão para não terem procurado o PSDB. Pode ser uma tentativa algo canhestra de explicar porque procuraram o jornal; pode ser uma tentativa de despiste.

3. Três veículos foram procurados: Estadão, Record e, pelo que se sabe hoje pela leitura dos jornais, a própria Folha. Os que procuraram o Estado e a Record (não se sabe se são os mesmos) tinham claro conhecimento de fontes especializadas, sabiam das implicações políticas do caso e “adoçaram” a boca dos jornalistas acentuando que o caso poderia derrubar Ministros ou procurando legitimar o vazamento com toques moralistas. Os que procuraram a Folha precisaram se valer de um dono de pizzaria para conseguir o telefone do jornal.

4. O objetivo final era obviamente o Estadão ou a Record, mas por qual razão? Uma possibilidade seria o fato de ambos não terem se queimado com armações e dossiês falsos. Outra possibilidade é que as duas portas óbvias – Folha e Veja - estavam impedidas de serem acionadas. A Folha devido ao fato de controlar a Gráfica Plural (que recebeu a gigantesca encomenda do MEC de imprimir as provas); a Veja pelo fato da Abril ser grande fornecedora do Ministério da Educação.

5. Qual a intenção de colocar dois trombadinhas para procurar a Folha, então? Uma possibilidade (não a única) é de despiste, soltar penas ao vento para dificultar o trabalho da Polícia Federal, ou colocá-la no encalço de trombadinhas-laranja desviando o foco dos verdadeiros autores.

6. Foi uma manobra paulistana, não se tenha dúvida. No caso da Record e do Estadão, havia uma posição dos bandidos em, sempre, colocar Brasília como fonte do vazamento. Eram os filhos de deputados, ora o delegado da Polícia Federal, ora o funcionário do INEP. Ora, há todo um mercado de dossiês já estruturado em Brasília, em torno de sucursais ou dos próprios jornais locais. Uma possibilidade é que tenham atuado em São Paulo para fugir dos esquemas marcados em Brasília. Mas, sendo assim, a troco de quê a insistência em jogar os holofotes sobre supostas fontes brasilienses? Típica manobra de despiste: a operação foi paulistana, reforçada pelo fato de que o material que os repórteres do Estadão viram já eram provas impressas, e o INEP tinha apenas o print das questões em seus cofres.

"Algumas Considerações Sobre Michael Jackson"

Extraído do site: WWW.gun.com.br

O rei do pop morreu e tá rolando muita piadinha. Mas será que fazer piada com a morte de Michael Jackson é considerado humor NEGRO? Como fã de MJ, prometi que não ia criar nenhuma piada sobre ele. Mas vou falar umas que me contaram.

Porque com a morte dele, muitos comediantes tão tendo que reformular algumas piadas. Principalmente as de pedofilia. Agora a gente vai ter que usar o DJ Marlboro. Não é tão bom, mas é o que a gente tem. Apesar de que eu não gosto de fazer piada sobre pedofilia. Acho a maior criancice.

O Michael morreu e há pouco tempo morreu Dercy e Clodovil. Calypso quase morria… se morrer Preta Gil, Hebe e Rubinho eu não vou ter mais texto pra fazer show.

Me mandaram essa piada no Twitter:
“Michael Jackson morreu feliz porque vai encontrar o MENINO jesus.”

Além de ser uma piada de mau-gosto, não faz sentido porque a Madonna já tá pegando Jesus.

SEÇÃO: HUMOR

TÍTULO DA PIADA: "RAÇÃO PARA PINTO"

Uma moça da roça foi convidada para uma festa onde teria que usar vestido, coisa que ela não usava, pois andava só de calças compridas e sem a calcinha.
Não havia loja de roupas íntimas por perto, então ela teve uma idéia: lembrou-se de que o armazém de um vilarejo perto da fazenda, vendia sacos vazios. Como ela costurava bem, faria sua própria calcinha!
Ela foi até lá, comprou um saco de pano, correu para a máquina de costurar e confeccionou uma linda calcinha. No dia da festa, vestiu a peça feita em casa, colocou o vestido e pegou um ônibus para ir à festa.
Como estava acostumada a usar calças compridas, sentou-se num dos bancos, bem à vontade, de pernas abertas. Em sua frente estava um caipira que não tirava os olhos de cima dela.
Passado algum tempo, a menina se irritou e perguntou:
- O que foi caipira, nunca viu uma calcinha!?
- O caipira tomou um fôlego e respondeu:
- Óia moça, vê carcinha eu já vi, mas escrito "ração pra pinto", é a primeia veiz.

"Honestidade!!!"

"QUAL É O PROBLEMA ?"


Um dos maiores choques de minha vida foi na noite anterior ao meu primeiro dia de pós-graduação em administração. Havia sido um dos quatro brasileiros escolhidos naquele ano, e todos nós acreditávamos, ingenuamente, que o difícil fora ter entrado em Harvard, e que o mestrado em si seria sopa. Ledo engano.

Tínhamos de resolver naquela noite três estudos de caso de oitenta páginas cada um. O estudo de caso era uma novidade para mim. Lá não há aulas de inauguração, na qual o professor diz quem ele é e o que ensinará durante o ano, matando assim o primeiro dia de aula. Essas informações podem ser dadas antes. Aliás, a carta em que me avisaram que fora aceito como aluno veio acompanhada de dois livros para ser lidos antes do início das aulas.

O primeiro caso a ser resolvido naquela noite era de marketing, em que a empresa gastava boas somas em propaganda, mas as vendas caíam ano após ano. Havia comentários detalhados de cada diretor da companhia, um culpando o outro, e o caso terminava com uma análise do presidente sobre a situação.

O caso terminava ali, e ponto final. Foi quando percebi que estava faltando algo. Algo que nunca tinha me ocorrido nos dezoito anos de estudos no Brasil. Não havia nenhuma pergunta do professor a responder. O que nós teríamos de fazer com aquele amontoado de palavras? Eu, como meus outros colegas brasileiros, esperava perguntas do tipo "Deve o presidente mudar de agência de propaganda ou demitir seu diretor de marketing?". Afinal, estávamos todos acostumados com testes de vestibular e perguntas do tipo "Quem descobriu o Brasil?".

Harvard queria justamente o contrário. Queria que nós descobríssemos as perguntas que precisam ser respondidas ao longo da vida.

Uma reviravolta e tanto. Eu estava acostumado a professores que insistiam em que decorássemos as perguntas que provavelmente iriam cair no vestibular.

Adorei esse novo método de ensino, e quando voltei para dar aulas na Universidade de São Paulo, trinta anos atrás, acabei implantando o método de estudo de casos em minhas aulas. Para minha surpresa, a reação da classe foi a pior possível.

"Professor, qual é a pergunta?", perguntavam-me. E, quando eu respondia que essa era justamente a primeira pergunta a que teriam de responder, a revolta era geral: "Como vamos resolver uma questão que não foi sequer formulada?".

Temos um ensino no Brasil voltado para perguntas prontas e definidas, por uma razão muito simples: é mais fácil para o aluno e também para o professor. O professor é visto como um sábio, um intelectual, alguém que tem solução para tudo. E os alunos, por comodismo, querem ter as perguntas feitas, como no vestibular.

Nossos alunos estão sendo levados a uma falsa consciência, o mito de que todas as questões do mundo já foram formuladas e solucionadas. O objetivo das aulas passa a ser apresentá-las, e a obrigação dos alunos é repeti-las na prova final.

Em seu primeiro dia de trabalho você vai descobrir que seu patrão não lhe perguntará quem descobriu o Brasil e não lhe pagará um salário por isso no fim do mês. Nem vai lhe pedir para resolver "4/2 = ?". Em toda a minha vida profissional nunca encontrei um quadrado perfeito, muito menos uma divisão perfeita, os números da vida sempre terminam com longas casas decimais.

Seu patrão vai querer saber de você quais são os problemas que precisam ser resolvidos em sua área. Bons administradores são aqueles que fazem as melhores perguntas, e não os que repetem suas melhores aulas.

Uma famosa professora de filosofia me disse recentemente que não existem mais perguntas a ser feitas, depois de Aristóteles e Platão. Talvez por isso não encontramos solução para os inúmeros problemas brasileiros de hoje. O maior erro que se pode cometer na vida é procurar soluções certas para os problemas errados.

Em minha experiência e na da maioria das pessoas que trabalham no dia-a-dia, uma vez definido qual é o verdadeiro problema, o que não é fácil, a solução não demora muito a ser encontrada.

Se você pretende ser útil na vida, aprenda a fazer boas perguntas mais do que sair arrogantemente ditando respostas. Se você ainda é um estudante, lembre-se de que não são as respostas que são importantes na vida, são as perguntas.

Stephen Kanitz é administrador por Harvard (www.kanitz.com.br)

Editora Abril, Revista Veja, edição 1898, ano 38, nº 13, 30 de março de 2005, página 18

SEÇÃO: HUMOR

TÍTULO DA PIADA: "GOL DE PLACA"

Tarde de domingo. Futebol de várzea em Lisboa. A certa
altura um dos jogadores vai cobrar um escanteio e o gândula,
muito sacana, coloca uma pedra no lugar da bola. O cobrador
do escanteio, toma distância, corre e pimba. Mete uma bic#da
na bola, ou melhor, na pedra.
Cai no chão, começa a gemer, mas logo está dando gargalhadas!
O gândula , indignado, pergunta:
— Você acabou de quebrar o pé chutando a pedra, posso saber do que você está rindo?
— Hahaha! Tô rindo daquele imbecil que fez o gol de cabeça!


"Propaganda Sincera"

"NACIONALISTAS X ENTREGUISTAS ?

O senador Tasso “tenho jatinho porque posso” Jereissati é um gênio.

Ele queria que o debate sobre o pré-sal fosse como o que precedeu a privatização dos telefones que entregou metade do Brasil ao irmão dele, Carlos, e a outra metade ao passador de bola apanhado no ato de passar bola, Daniel Dantas.

Tudo aprovado “em regime de urgência urgentíssima”, e a manipulação dos fundos de pensão das estatais.

Quando o Brasil assistiu àquele momento Péricles de Atenas do Fernando Henrique: “se isso der m…”, estamos todos no mesmo barco.

A virtude do Presidente Lula foi exatamente essa: politizar o debate do pré-sal.

Jogar os entreguistas dos Demo-tucanos de um lado e os nacionalistas do outro.

Lula reproduziu a batalha de Vargas pela Petrobrás.

O partido do senador Tasso “tenho jatinho porque posso” Jereissati também tentou politizar a questão.

Só que com outro objetivo: fazer o jogo dos entreguistas.

O Senador tucano Álvaro Dias, com a mão de gato de outro tucano então na presidência do Senado, montou a CPI da Petrobrás com a missão de desmoralizar, desconstruir a Petrobrás e, com isso, jogar o pré-sal no colo dos clientes do Davizinho Zylbersztajn.

Os entreguistas.

O senador Álvaro Dias, por exemplo, nas reuniões da CPI, recebia perguntas prontas de um repórter do Estadão, jornal terceirizado que se presta aos interesses dos entreguistas.

Os personagens são os mesmos de 1954: Globo, Estadão, o PiG (*) e a UDN.

Estão todos vivos.

E o senador Tasso “tenho jatinho porque posso” Jereissati corre o risco de encerrar ano que vem a breve carreira política.

Exatamente por isso: porque o povo do Ceará (onde há petróleo e o presidente Lula vai instalar a siderúrgica que o FHC não fez) pode não gostar de entreguistas.

Por: Paulo Henrique Amorim (site: Conversa Afinada)