quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Seção: Piada


Nome da Piada: "O Gênio" e o Corno

Um casal estava jogando gôlfe num campo muito chique, rodeado por belíssimas mansões. Na terceira tacada o marido disse:
- Querida, tome cuidado ao arremessar a bola; não vá mandá-la numadessas casas e quebrar uma vidraça. Vai custar uma fortuna para consertar.
Nem terminou direito a frase, ela dá a tacada e a bola vai direto para uma janela da maior casa da vizinhança. O marido se exaspera:
- Eu disse para tomar cuidado! E agora, como vai ser? Vamos até lá pedir desculpas e ver quanto vai ser o prejuízo.
Eles batem a porta e ouvem uma voz:
- Podem entrar.
Eles abrem a porta e vêem vidro espalhado pelo chão e uma garrafa quebrada perto da lareira. Um homem sentado no sofá diz:
- Vocês são os que quebraram a minha janela?
- Sim. Sinto muito, e quero pagar o prejuízo - responde o marido.
- De jeito nenhum. Eu que quero agradecer-lhes. Sou um gênio que estava preso nesta garrafa por milhares de anos. Vocês me libertaram.Posso conceder três desejos. Eu dou um desejo a cada um e guardo o terceiro para mim.
- Que legal! - diz o marido.
- Quero um milhão de dólares por ano, pelo resto de minha vida.
- Sem problema. É o mínimo que eu posso fazer. E você, o que gostaria de pedir? - diz o gênio olhando para a esposa.
- Quero uma casa em cada país do mundo - ela responde.
- Pode considerar seu desejo realizado - diz o gênio.
- E qual é seu desejo, gênio?, o marido pergunta.
- Bem, desde que fiquei preso nesta garrafa por milhares de anos não tive mais oportunidade de fazer sexo. Meu desejo é ter sexo com sua mulher.
O marido olha para sua esposa e diz:
- Bem, querida, nós ganhamos um monte de dinheiro e todas essas casas.
Acho que ele não está pedindo muito.
O gênio leva a mulher para o quarto e passa duas horas com ela.
Depois de terminar, ao se vestirem, o gênio olha para ela e pergunta:
- Quantos anos tem seu marido?
- 35. - ela responde.
- E ele ainda acredita em gênios? É espantoso!!!

"O Jornalismo dos Patrões"

Por: Mino Carta (Fonte: Revista Carta Capital)

A mídia nativa tem, às vezes, o poder de me espantar. Ou, por outra, me obriga a meditar sobre a serventia do jornalismo e as responsabilidades que daí decorrem.

Leio o primeiro editorial da página 3 do Estadão de terça 11, intitulado “Mais um escorregão de Dilma” (quais foram os anteriores?), a ministra-chefe da Casa Civil que “o prestimoso presidente (...) ungiu como sucessora em potencial”. Miram os obuses em Dilma Rousseff, contra Lula, portanto. A ministra teria pedido, ainda em 2008, à então secretária da Receita Federal, Lina Maria Vieira, para agilizar a auditoria do Fisco nas empresas da família Sarney.

O editorial foi altamente representativo do comportamento de toda a mídia em relação ao caso e lhe concedo a primazia em nome da antiguidade e da importância das baterias. Decretam os senhores midiáticos que dona Lina era, e é, o rosto da verdade, e o Estadão, naquele texto simbólico, alinhavou à larga as razões do seu veredicto. Atendia às conclusões gerais dos demais integrantes da comunidade jornalística, a bem do pensamento dos frequentadores do privilégio e do ódio de classe.

“Mais um escândalo, enfim, que o lulismo tentará abafar.” Últimas palavras, famosas, do editorial doEstadão. A leitura forçou-me a perguntar aos meus insubstituíveis botões: serei eu um lulista ao tentar uma análise isenta do episódio, conforme o dever, creio, de todo jornalista? Por exemplo, uma análise que parta da avaliação honesta das atitudes de dona Lina e de dona Dilma. Era do conhecimento até dos paralelepípedos da antiga rua Augusta, célebre artéria paulistana hoje asfaltada, que quem acusa deve provar.
Ocorre que dona Dilma nega in totum a acusação de dona Lina, e não estamos a lidar com as alegres comadres de Windsor. Proclama o Estadão: ao demitir a secretária da Receita, seu superior, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, teria confessado cumprir ordem que “veio de cima”. Disse mesmo? Ou é dona Lina quem diz? E por que, de todo modo, em cima estaria dona Dilma?

A mídia, seus patrões e editorialistas, colunistas, perdigueiros da informação, não se permitiram e não se permitem exames de consciência em ocasiões múltiplas e diversas. Cabe, desde 2003, semear pedras no caminho de Lula e, desde 2007, de sua ungida a “sucessora em potencial”. Vale então outra pergunta: a favor de quem?

O governo Lula, na opinião de CartaCapital, não foi aquele que esperávamos, mesmo assim saiu-se melhor do que os demais na pós-ditadura, e bastariam a eleição e a reeleição do ex-metalúrgico para assinalar um divisor de águas na história do País. Não é por acaso que o presidente é o mais popular desde a fundação da República. Aos olhos da maioria pouco importa o que Lula faz, importa quem ele é.
Em contrapartida, dona Dilma não é ex-operária. Se for candidata, os demais concorrentes também não serão. Observem, contudo, como é apresentada a possível, ou mesmo provável, candidatura da ex-ministra e senadora Marina Silva. Ganha o transparente, simpático apoio da mídia, como a incentivá-la a tomar a decisão final. Por quê? Para significar um contraponto à candidatura Dilma e gerar uma profícua confusão na área.

CartaCapital sempre manifestou profundo respeito e apreço pela senadora Marina, e lamentou sem meias palavras sua saída do governo. Trata-se, na nossa opinião, de uma verdadeira dama em luta pelas melhores causas. Na Presidência, inalcançável, acreditamos, nas condições atuais, honraria o Brasil. Não se enganem, entretanto: sua candidatura será trombeteada por quem se empenha pelo retorno do tucanato.

Quanto à presença de um passado mais ou menos burguês (não é o caso da senadora) no currículo dos possíveis sucessores de Lula, este é, para todos eles, um ponderável motivo de preocupação.

"JOSÉ SERRA SE PASSA POR ECONOMISTA SEM SER"

O Conversa Afiada reafirma: Zé Pedágio (José Serra*) não tem diploma – nem de engenheiro nem de economista – que possa usar no Brasil. No Brasil, ele não pode construir uma ponte nem assinar um Orçamento, ou se apresentar no Tribunal Regional Eleitoral como economista.

Cadê o diploma dele ?

Cadê o registro dele no Conselho dos Economistas ?

. Ele pode se dizer economista no Chile, se é que o curso e mestrado dele vale, mesmo sem ter graduação em economia.

. No Brasil, esse mestrado vale tanto quanto a declaração dele de que ia cumprir o mandato de prefeito até o fim.

O amigo dele, o Elio Gaspari, por exemplo.

Kenneth Maxwell, o famoso (no Brasil) historiador americano, chamou Gaspari de o Joaquim Nabuco brasileiro.

Mas, Gaspari não se diz historiador.

E ele é muito mais historiador do que o Serra engenheiro, ou economista …

Pelo menos, publicou copiosa obra para provar que Geisel e Golbery são Washington e Jefferson, os pais fundadores da democracia brasileira.

E o Serra jamais publicou um opúsculo

Fonte: conversa afinada, por Paulo Henrique Amorim