quinta-feira, 29 de setembro de 2011

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SEÇÃO: HUMOR

SEXA

Por: Luis Fernando Veríssimo

- Pai...
- Hmmmm?
- Como é o feminino de sexo?
- O quê?
- O feminino de sexo.
- Não tem.
- Sexo não tem feminino?
- Não.
- Só tem sexo masculino?
- É. Quer dizer, não. Existem dois sexos. Masculino e feminino.
- E como é o feminino de sexo?
- Não tem feminino. Sexo é sempre masculino.
- Mas tu mesmo disse que tem sexo masculino e feminino...
- O sexo pode ser masculino ou feminino. A palavra "sexo" é masculina. O sexo masculino, o sexo feminino.
- Não devia ser "a sexa"?
- Não.
- Por que não?
- Porque não! Desculpe, porque não. "Sexo" é sempre masculino.
- O sexo da mulher é masculino?
- Sexo mesmo. Igual ao do homem.
- O sexo da mulher é igual ao do homem?
- É. Quer dizer... Olha aqui: tem sexo masculino e o sexo feminino, certo?
- Certo.
- São duas coisas diferentes.
- Então como é o feminino de sexo?
- É igual ao masculino.
- Mas não são diferentes?
- Não. Ou, são! Mas a palavra é a mesma. Muda o sexo, mas não muda a palavra.
- Mas então não muda o sexo. É sempre masculino.
- A palavra é masculina.
- Não. "A palavra" é feminino. Se fosse masculino seria "o pal..."
- Chega! Vai brincar, vai...
O garoto sai e a mãe entra. O pai comenta:
- Temos que ficar de olho nesse guri...
- Por quê?
- Ele só pensa em gramática...

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TEXTO PARA REFLEXÃO:

“A ARTE DE OUVIR COMO HABILIDADE GERENCIAL”

Por: Maria das Neves Pimentel Cruz
Formada em Letras, Português, Francês e Latim

O poder das palavras é incontestável para ações efetivas de liderança, mas o que mais se observa são as limitações inerentes ao seu uso indiscriminado.Algumas situações podem ser citadas (como comportamentos inadequados de líderes):

  • culto à própria palavra;
  • uso de uma verborragia irritante;
  • falta de atenção ao que está sendo dito;
  • egocentrismo exagerado;
  • desrespeito ás crenças e valores do outro;
  • alteração do volume e tom e voz, com o objetivo de minar resistências às suas;
  • comunicação defensiva;
  • falta de entendimento;
  • atitudes que inibem as contribuições individuais;
  • comunicação não-verbal irônica durante o processo de escuta;
  • atenção só às idéias que possam servir aos próprios interesses.

Essas pessoas falam, falam e falam, como se quisessem promover o entorpecimento mental de seus ouvintes e persuadi-los por meio da exaustão.

Isso nos faz refletir sobre como o uso abusivo do poder pode levar um líder a subestimar o potencial de seus subordinados, ouvindo só o que lhe interessa e não aproveitando, portanto, à força produtiva inerente a cada membro de uma equipe.

Muitas empresas vivem no que podemos chamar de “feudalismo administrativo”.

Seria prudente que os dirigentes das organizações repensassem se a ânsia pela posse da palavra não esconderia um medo profundo de perder espaços e se dispusessem a um exercício extremamente saudável e produtivo: o hábito de ouvir.

Ouvir pode exigir, dos mais ansiosos, um esforço quase sobre-humano, pois é necessário que haja disciplina e organização de idéias (enquanto o outro fala, é preciso frear a imaginação, que normalmente voa para diversos lugares em poucos segundos). Ouvir pode também causar frustrações, ao descobrir-se que, muitas vezes, o interlocutor tem idéias bem mais interessantes que as nossas.

Algumas sugestões para aprimorar o ato de ouvir:

  • saber por que está ouvindo;
  • criar um clima de interesse e receptividade;
  • escutar, prestando atenção;
  • concentrar-se no assunto em questão;
  • não interromper o emissor;
  • evitar ansiedade, enquanto ouve;
  • buscar o estado de prontidão e não de tensão;
  • esperar que o interlocutor conclua sua idéia;
  • evitar distrair-se com ruídos externos;
  • utilizar a empatia;
  • ouvir sem medo, sem precipitação e sem julgamentos preconceituosos;
  • sempre que houver oportunidade, procurar resumir numa frase tudo o que entendeu.

Quem finge saber ouvir engana o seu interlocutor e transforma a possibilidade de comunicação em uma farsa.

Ouvir bem é um ato de civilidade e educação, que facilita uma comunicação autêntica e legítima, uma liderança mais democrática, contribuindo para o surgimento de ações mais sensatas e produtivas. Vamos aprender a ouvir?



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SEÇÃO POLÍTICA: "O Problema Tucano não é Serra Vs. Aécio. É São Paulo !"

Texto original publicado no blog: TIJOLAÇO (em 28/09/2011)

A polêmica em torno da divulgação de uma pesquisa interna do PSDB que minguaria para 25% o apoio a uma candidatura José Serra a presidente, hoje – Dilma teria 59% e Marina, 15% – é só mais um round da disputa entre Aécio Neves e José Serra.

Mas a batalha verdadeira é a disputa pela prefeitura de São Paulo, onde tucanos de todos os tons estão num mato sem cachorro. O artigo de Maria Inês Nassif, no site Carta Maior, é leitura obrigatória para entender o que se passa no ninho tucano.

“O ex-governador não tem mais espaço nacional no PSDB. E o seu “Plano B”, o PSD do prefeito Gilberto Kassab, alçou voos próprios que não credenciam seu criador a ir além da capital paulista no apoio a Serra. Integrantes do novo partido consideram que o prefeito pode cumprir seus compromissos passados com o ex-governador se ele decidir disputar as eleições para prefeito. Para aí. A vocação governista com que nasce o PSD não aconselhariam a apoiar Serra contra o governador Geraldo Alckmin, numa disputa pelo governo do Estado, ou ir na direção contrária a da presidenta Dilma Rousseff, na disputa pela reeleição.

No PSDB paulista, Serra perdeu terreno na capital, onde tinha mais influência que Alckmin, e não expandiu seus domínios para o interior, reduto alckmista. A avaliação no núcleo tucano paulistano é que o PSDB não pode recusar a Serra a legenda para a prefeitura, se ele quiser, mas nem o partido gostaria que isso acontecesse, dado o alto grau de rejeição ao seu nome acusado por pesquisa do instituto DataFolha há duas semanas, nem o próprio ex-governador parece disposto a correr o risco de uma derrota municipal num momento em que está particularmente fraco. Isso inviabilizaria por completo qualquer tentativa futura de retomar uma carreira política nacional.”

Serra está num dilema atroz. Não pode perder a eleição para prefeito e também muito dificilmente pode ganhá-la. Portanto, é quase impossível que saia candidato. Kassab também não tem candidato além de Serra, mas precisa ter um, com um mínimo de viabilidade eleitoral para já não começar o PSD com uma derrota acachapante. Geraldo Alckmin terá candidato – possivelmente um nome novo, como Bruno Covas, que o preserve de responsabilidades maiores . O candidato de Serrabem…

Quem leu com atenção o parágrafo anterior já entendeu porque o ex-presidente Lula colocou o ministro Fernando Haddad debaixo do braço e carrega a sua candidatura ainda incipiente.

O barbudo manja do assunto…

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

"Curso de Homem-Bomba"

SEÇÃO: HUMOR

Título da Piada: Português desinformado

A Maria estava com problema de hemorróida,e o Manel perguntou à filha:

- minha filha qual é o problema com o cú da tua mãe? ao que a filha retrucou e disse:

- pai nós vamos levar a mamãe ao médico e pelo amor de Deus se lhe perguntarem o problema dela o sr. fala que é no ânus,não vai falar cú.Então ao chegarem ao consultório a Maria ficou sentada com a filha, e o manel se encaminhou para a recepicionista que ao fazer a ficha da Maria perguntou o problema, e aí o manel ficou pensativo e longe da filha e com o consultório cheio grita:

- ó minha filha como é mesmo o apelido do cú da tua mãe?

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"Abusar demais !!!"

SEÇÃO: OPINIÃO

“VOTO DISTRITAL É EXCLUSÃO DE BIPARTIDARISMO”

Texto original publicado no blog: TIJOLAÇO

Do sociólogo e professor universitário Alberto Carlos Almeida, por indicação do leitor Fábio Cardoso:

“Quem defende o voto distrital no Brasil defende a exclusão da representação de grande parcela de nosso eleitorado. O voto distrital é clamorosamente excludente. Essa exclusão é a mesma coisa que bipartidarismo. Todos os países que adotam o sistema eleitoral distrital tornam-se países governados por apenas dois partidos que se revezam no poder por meio de maiorias esmagadoras. Ninguém em sã consciência admitirá que a Grã-Bretanha, em toda sua complexidade social e demográfica, seja representada apenas por dois partidos. O mesmo vale para os Estados Unidos. Se esses dois países mudassem seu sistema eleitoral, trocando o voto distrital pelo voto proporcional, eles se tornariam, já nas primeiras eleições legislativas com o novo sistema, países multipartidários. O voto distrital é idêntico a uma camisa de força que limita os movimentos da representação.
Para se obter a maioria dos deputados em uma Câmara eleita por meio do voto distrital, basta que um partido obtenha somente 25% dos votos nacionais. Isso porque é preciso ter 50% de votos em 50% dos distritos, o que resulta nos 25% dos votos nacionais mencionados. Resultado: a maioria governa graças a uma minoria de votos, e a maioria dos votos – 75% – fica de fora do governo. É impossível ser mais excludente. No sistema proporcional, um partido só poderá ter a maioria da Câmara dos Deputados se obtiver 50% dos votos nacionais. É evidente, portanto, que o sistema eleitoral proporcional é infinitamente mais justo do que o distrital. Imagine-se no Brasil, onde todos os eleitores acham que todos os políticos são ladrões, um governo majoritário estabelecido com apenas 25% dos votos. Os eleitores vão dizer: além de ladrões, foram eleitos com a minoria dos votos. Seria a mais completa falta de legitimidade. “

Continue lendo em Os amigos do Brasil, a ótima análise sobre o caráter excludente do voto distrital.

"Barraca Sugestiva"

SEÇÃO: HUMOR

Título da Piada: “Político levando vantagem “

Dois peões estavam caminhando pela beira de uma estrada poeirenta, voltando de uma das fazendas onde haviam dado o duro o dia inteiro, quando o filho de um famoso deputado, que vinha a toda velocidade na sua Pick-up importada, PIMBA!
Um deles atravessou o pára-brisa e caiu dentro do carro, enquanto o outro voou longe.
Três meses depois eles saíram do hospital e, para surpresa geral, foram direto para a cadeia. Um por invasão de domicílio e o outro por se afastar do local do acidente.

"Uma Palhaçada"

SEÇÃO: ECONOMIA

O “agá” das montadoras de carros do Brasil”

Cuidado, pessoal. A conversa mole das montadoras de que não estão suportando a situação e que vão demitir é, acima de tudo, pressão para que a redução de impostos anunciada pelo Governo venha sem as contrapartidas de agregação de conteúdo nacional à indústria e aos investimentos em inovação e eficiência energética.
Em primeiro lugar, um setor em crise não aumenta, em sete meses, em 22% suas remessas de lucros e dividendos às matrizes no exterior, não é? Pois foi exatamente isso que as indústrias automobilísticas fizeram este ano.
Depois, a concorrência dos importados – realmente um caso sério – está sendo resolvida naturalmente pela recuperação de um valor mais realista para o dólar. O preço dos carros importados, em dólar, subiu 11%, o que não é pouco, desde o final do mês passado.
Terceiro, porque foram as próprias montadoras, através de seus bancos corporativos, quem reduziu a concessão de financiamentos para a compra de veículos novos.
Estes temas são analisados no artigo que escrevi hoje no Projeto Nacional, onde também está essa reportagem de Heloisa Villela, da TV Record, reproduzida em vídeo, acima.
Mas é muito interessante ver que, dois meses atrás, o jornalista Ricardo Meier, do IG, já chamava a atenção para como as “contas” das montadoras não batiam, a partir de um estudo, divulgado pelos fabricantes de veículos, onde salário do trabalhador (claro, né?) e impostos eram os vilões do preço alto dos veículos.
Leia só:
“(…)a Toyota vende na Argentina o Corolla XLi produzido no interior de São Paulo por aproximadamente R$ 36.100 contra R$ 63.500 cobrados dos clientes aqui.
Tanto o México quanto a Argentina têm isenção de impostos com o Brasil, ou seja, basicamente trata-se da diferença de impostos cobrados em cada país e mais o custo do frete, sobretudo para o primeiro.
Segundo outro estudo feito pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) e divulgado por um artigo publicado na revista Autoesporte, a carga tributária do automóvel brasileiro equivale a cerca de 30% do preço. A grosso modo, o Corolla citado acima teria um custo de produção em torno de R$ 40.000, ou seja, acima do preço cobrado na Argentina. Se a lógica da Anfavea fizesse sentido, os veículos produzidos no Brasil não poderiam ser exportados porque custam mais para produzir do que o preço cobrado no exterior. Ou se trata de filantropia ou há algo de muito errado nessas contas.”

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

"Isso é que imaginação para nome de bar ?"


SEÇÃO: HUMOR

TÍTULO DA PIADA: “COM O DINHEIRO ALHEIO”

Dois casais, um Mineiro e outro de carioca, estavam jogando cartas e uma carta caiu embaixo da mesa.
O mineiro abaixou para pegar e deu uma olhada na mulher do Carioca por baixo da mesa, ela estava sem calcinha e com tudo a mostra. Alguns minutos depois o Mineiro suando quente levantou para tomar água e a mulher do Carioca disfarçou e foi atrás dele.
Chegando na cozinha ela perguntou:
- E aí? O que achou?
- Maravilhoso. Respondeu o mineiro.
- Qualquer 1.000 reais e a gente conversa. - Disparou a Carioca safada.
- Tudo bem é só dizer quando!
- Amanhã à tarde ele não vai estar em casa você pode ir lá.
- Combinado! No outro dia à tarde o mineiro chegou na hora marcada pagou os 1.000 reais e mandou ver na mulher do Carioca.
No fim da tarde o carioca chega do trabalho e pergunta a mulher:
- O mineiro esteve aqui à tarde?
- Sim. Respondeu a mulher assustada.
- Deixou 1.000 reais?
- Sim respondeu a mulher completamente apavorada.
- Ufa que alivio! Aquele mineiro filho da p#@* esteve no meu escritório pela manhã, me pediu 1.000 reais emprestado e disse que passava aqui hoje à tarde sem falta para me pagar!! .

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"Computador de Português"


Salário Mínimo: de Lula à Dilma sobe 60%. O PIG(*) acha um horror !

“Salário Mínimo: de Lula à Dilma sobe 60% . O PIG (*) acha um horror !”

O compromisso foi honrado. Apesar de todas as pressões para que o Governo roesse a corda do acordo feito no ano passado e mudasse a regra prevista no acordo do ano passado sobre o reajuste do salário-mínimo – variação do PIB de dois anos antes mais inflação do ano anterior – a presidenta Dilma cumpriu o combinado.

A ministra Miriam Belchior entregou a Lei Orçamentária do próximo ano prevendo um reajuste do salário mínimo de 13,6% – que é a soma de 7,5% de crescimento do PIB em 2010 e a inflação prevista para este ano, de 6,1%. O valor vai, portanto, a R$ 619,21. Isso significa um aumento médio real, descontada a inflação pelo INPC, de 58, 6% desde o início do Governo Lula, segundo o cálculo do DIEESE. Ou de 91,7%, se usarmos o IPCA como índice deflator.

Pouco, sim, mas no limite do que as contas públicas podem suportar sem nos encalacrarmos em mais dívidas e não um ato demagógico de campanha eleitoral.

Aliás, não é á toa que a direita brasileira fala tanto em demagogia e populismo. Ela entende bem disso.

O Governo pode enfrentar de rosto erguido todos os que reclamaram do reajuste modesto deste ano, quando seguiu as mesmas regras. Mas vai enfrentar muitas pressões por que, agora, não vai haver quem ache que este reajuste é inflacionário. Embora, é claro, tenham dito que vivemos um surto de inflação mesmo sem reajustes expressivos.

Ao contrário. No seu editorial de hoje, para criticar a declaração da presidenta de que os juros devem baixar, o Estadão não teve vergonha de, outra vez, culpar os reajustes salariais pela elevação dos preços:

“O poder de compra tem sido sustentado tanto pelo crédito quanto pelos aumentos salariais. Mais de 80% dos acordos concluídos pelos sindicatos na primeira metade do ano proporcionaram ajustes acima da inflação.”

Deveriam ter sido abaixo? Andam nossos salários tão luxuosos que podem os sindicatos se dar à generosidade de se deixarem ver desvalorizar? E se foi acordo e não greve ou dissídio não estava dentro da possibilidade das empresas de darem?

Vai haver muita chiação da mídia e de partes do empresariado. Paciência. Deveriam lembrar de um antigo ditado que diz que o combinado nunca é caro.

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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Texto original publicado no blog: "tijolaço"



"Mendigo Sincero"


SEÇÃO: HUMOR

TÍTULO DA PIADA: “PREMONIÇÃO”

Um homem vai no quarto de seu filho para dar-lhe boa noite.
O garoto está tendo um pesadelo.
O pai o acorda e pergunta-lhe se ele está bem. O filho responde que está
com medo porque sonhou que a tia Suzana havia morrido.
O pai garante que tia Suzana esta muito bem e manda-o de novo para a cama.
No dia seguinte a tia Suzana morre.
Uma semana depois, o homem volta ao quarto de seu filho para dar-lhe boa
noite.
O garoto está tendo outro pesadelo.
O pai o acorda e pergunta se ele está bem.
O filho responde que está com medo porque sonhou que o vovô havia morrido.
O pai garante que seu avô está muito bem e manda-o de novo para a cama.
No dia seguinte o avô do moleque morre.
Uma semana depois, o homem vai de novo ao quarto de seu filho para dar-lhe
boa noite.
O garoto está tendo outro pesadelo.
O pai o acorda e pergunta-lhe o que houve. Desta vez o filho responde
que está com medo porque sonhou que o papai havia morrido...
O pai garante que ele está muito bem e manda-o de novo para a cama.
Mas o homem vai para a cama e não consegue dormir.
No dia seguinte o pai está apavorado! Tem certeza de que vai morrer...
Ele sai para o trabalho e dirige com o maior cuidado para evitar uma
colisão.
Ele não almoçaa de medo de sua comida estar envenenada. Ele evita todo o mundo de medo de ser assassinado. Ele tem sobressalto a cada rua e a qualquer movimento suspeito, se esconde debaixo de sua mesa.
Ao voltar para casa, ele encontra sua esposa e diz:
- Meu Deus... Tive o pior dia de minha vida!!!
Ela responde:
- Você acha que foi o pior... E o leiteiro, que morreu aqui na porta de casa
hoje de manhã!?

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"Olha o aviãozinho !!!"


"Senador Paga Mico e Foge do Senado"

Foi desastrosa a participação do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) na audiência pública do Senado Federal, realizada nesta terça-feira, 31, para ouvir o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, sobre o Plano Nacional de Banda Larga.

Disposto a confrontar Bernardo sobre o uso do avião “King Air” de propriedade da Sanches Tripoloni, empreiteira que executa o Contorno Norte de Maringá (PR), Álvaro Dias perguntou se no dia 10 de fevereiro de 2011 o ministro teria usado a aeronave para ir a Feira Agropecuária de Cascavel.

— Não, senador Álvaro, não estive na Feira de Cascavel neste ano, até me convidaram, lamentei muito não ter condições de ir — disse Bernardo, acrescentando que esteve lá no ano anterior. — É isso, 2010, tentou emendar Álvaro Dias, mas Bernardo o interrompeu de novo:

— Em 2010, senador, eu estive lá em um avião da FAB, Força Aérea Brasileira, disse o ministro.

Visivelmente desapontado, o tucano afirmou que considera seu “direito fazer ilações, em seu papel de Oposição. O ministro retrucou: reconhece o papel da Oposição, mas não acha correto que se faça ilações para atacar a honra alheia.

"As pessoas tem de se ater aos fatos, falar a verdade”, disse Bernardo. Ele bateu duro naqueles que plantam notas anônimas nos jornais, valendo-se do chamado "off". Álvaro Dias apressou-se a dizer que não era o autor das notas passadas aos jornalistas, mesmo sem ter sido acusado disso.

O que mais surpreendeu os presentes, contudo, foi o fato de o tucano retirar-se antes de ouvir mais uma resposta do ministro à uma questão que ele havia formulado. Em gesto de má educação, o senador levantou-se e deixou a reunião sem sequer se despedir do ministro.

O “mico” sobre o uso do avião foi o segundo momento de constrangimento do senador. Antes, Bernardo havia mostrado cópia da emenda da bancada paranaense solicitando ao Poder Executivo a realização do Contorno da Rodovia de Maringá. O primeiro signatário da emenda, ou seja, o autor da proposta, é o senador Álvaro Dias.

Antes que a emenda, de 2007, fosse do conhecimento público, o senador tentava atribuir interesse na empreitada apenas a Bernardo para fazer ilações sobre sua honra. Bernardo era ministro do Planejamento quando os recursos orçamentários foram liberados e a rodovia foi incluída no PAC. Acontece que isso só ocorreu porque toda a bancada do Paraná pressionou o governo.

Álvaro Dias saiu desmoralizado da audiência. Bernardo o silenciou com a verdade. E a mídia que serviu de mensageira das falsas notícias? Será que os jornalistas que publicaram inverdades em “off” não deveriam perguntar a si mesmos se as baixas vendas de jornais não estarão relacionadas a essa persistente subserviência aos que usam o anonimato para sabotar os fatos? Afinal, das duas, uma: ou se está a serviço dos velhacos ou ao serviço dos leitores.

Texto original publicado no blog: "blog amigos do presidente lula"