sábado, 6 de junho de 2015

É MUITA FUTILIDADE DESSE JORNAL!

POMBA

SEÇÃO: POLÍTICA

Carta ao doutor Sócrates sobre o Brasil careta, por Xico Sá


Sugerido por Galileo Galilei
Por Xico Sá, no El País

Sim, doutor, aqui na terra vão jogando futebol, tem muito mimimi, muito samba e rock'n'roll, só quero lhe dizer, Magrão, que a coisa aqui está careta, sobra quase nada de maluquice e o país só faz curvas perigosas à direita. Rapaz, que fase, que doideira, que merda, desculpa ai, família brasileira, que indecência.
Mas veja que do caralho: o Blatter, da Fifa pediu o boné, caiu fora, Marin está preso (leia mais adiante doutor) e o Del Nero tenta, no máximo, um golpe para ficar no poder da presidência da CBF. Sem chances. Qualquer negociata, e não são poucas, do Marin atingem esse infeliz de picaretagens tantas ainda na direção da Federação Paulista de Futebol.
No que digo, amigo Sócrates, logo você, irmão, que viu como a ideia de Democracia Corinthiana no gramado foi mais pedagógica do que mil horas de sala de aula de Educação Moral e Cívica dos assassinos da Ditadura, logo você, a própria ideia de utopia com a camisa número 8 mais genial de todos os tempos, logo você, Magrão, saiba que o Brasil encaretou de vez, que erro, que passa?
Óbvio que temos nos falado nos terreiros, como naquela madruga (rindo até agora) em Duque de Caxias, Baixada Fluminense, lembra que deu até de calcanhar na bola da criança que passou entre nós, aquele menino com a camisa do Barcelona? Sim, Magrão, aqui na terra estão jogando futebol e os guris não lembram mais dos nossos times, só pensam em Champions League, repare no tamanho do prejuízo histórico.
Aqui vai mais uma cartinha, velho, desculpa este nordestino desgraçadamente epistolar, rapaz. Nada como uma carta de amor ou amizade, Magrão, só uma carta transmite, pelas maltraçadas linhas, o real sentimento dos homens que perderam amigos... Amigos cujas ausências desmantelaram uma narrativa de estar no mundo. Quando partiu, doutor, vaguei perdido por São Paulo uns dez dias, procurando fiapos dos nossos assuntos e ideias das nossas crenças e motivos. Sentava ali na Mercearia São Pedro e o esperava... Naquela mesa está faltando ele... E a saudade dele... Está doendo em mim... Que falta faz a esse Brasil caranguejo que só cisca para trás!
É, caro amigo Sócrates, o jogo anda truncado: o avanço ficou para as cucuias, lá nas primeiras gestões da turma do cordão encarnado (vermelho), nesse imenso pastoril brasileiro. O cordão azul hoje deita e rola. O pastoril está cada vez mais sacro e nada profano, melancólico, e o Velho Faceta e suas gostosas pastoras deram lugar aos pilantras profissas, falsos profetas que enganam os pobres em nome de línguas de Pentecostes. Ladrões da fé da massa.
Desculpa, doutor Sócrates, nem gosto de ser tão incisivo assim; penso logo na minha mãezinha hoje evangélica, assim como metade da família. Mas é que reparo em cada picaretagem pseudo-pentecostal que só vendo, amigo. Avimaria. E a crise econômica faz dos falsos profetas mais filhos da puta, perdão, ainda, eles amplificam a demonização sobre os costumes. Vivem da ideia do diabo, este sim um inocente que não tira um centavo da pobreza brasileira, amém. Nunca precisamos tanto do diabo como agora. O diabo é o único que não cobra pedágio, mesmo que o usem para roubar a pobreza.
Contradições Futebol Clube
E o festival de contradições de sempre movendo a história, doutor Sócrates: o governo supostamente de esquerda com cartilha pelo avesso, Quinca Mãos de Tesoura cortando tudo e a direitona, que deveria amar filosoficamente a tesourada, chiando pacas, dá pra entender? Tudo na base do farinha pouca meu pirão primeiro. Que classe média fuleira na filosofagem da existência.
Quinca Mãos de Tesoura, estou fora. Por essas e por outras é que eu sigo devoto do meu santo Quincas Berro D´água, o velho-menino baiano por excelência, o branco dos olhos tingido de vermelho por brasas do delírio, coração maneiro, o jeito leve de pedir passagem a quem de fato. Só respeita os orixás e os deuses que dançam! Certíssimo, grande Jorge Amado, o autor baiano que nos deixou um legado de travessuras e possibilidades de reinvenções. Como a ideia do Brasil que apostamos, o Brasil perdido que buscamos...
Quero os clichês do Brasil de volta, camarada. É tudo que peço e rogo, Magrão. O pior que aconteceu é que roubaram até nossos clichês, como um país cordial —leia o belo artigo do Luiz Ruffato aqui mesmo neste jornal. Pela volta dos clichês, pois somos bons nisso, somos um povo alegre e inzoneiro, como a canção popular nos fez ouvir nos tantos benditos. E não perdemos de tudo isso, baita erro também achar que o Brasil é só violência e estatísticas negativas. O Brasil, contradições à parte, é do caralho, país incrível.
Corinthians, de novo
Porra, doutor, viu, viste o Corinthians? Sei que tinha, tinhas, algo melhor para fazer nesse baile pós-vida e mais-valia na poeira das estrelas. O mais maluco, amigo, o Grêmio jogando um futebol bonito até os dez minutos do primeiro tempo. Esquece. Segue o jogo, o Milton Leite, nosso narrador, te manda um abraço. Aqui na terra vão jogando futebol... Grêmio 3x1, doutor, esquece.
Magrão, te contei não? O Blatter renunciou, juro! José Maria Marin (ex-CBF), aquele que dedurou o camarada Herzog ainda na Ditadura Militar, está em cana. Xadrez suíço como a grana naturalizada dele, mas já é alguma coisa. O resto, fala com o nosso amigo Juca Kfouri, ele dá a letra, Juca é o responsável por não desistirmos nunca de tais apurações. Fala com o Juca, ele te conta tudo, sabe que sou mais do discurso dos fragmentos amorosos...
Magrão, falar nisso, vi uma mulher hoje na tua barraca em Copacabana, vixe, que, sei lá, que aniquilamento da humanidade. Danada. A barraca “Doutor Sócrates” está de pé no posto 6, mas nem sempre, o dono é sábio, acredita, como a gente, no ócio criativo. Porra, doutor, que saudade, mas sem mimimi, por supuesto, fui lá naquele terreiro de Duque de Caxias só pra gente não se perder de vez de vista, a poeira das estrelas é uma maluquice ai por onde fez morada, fez, fizeste.

HUMOR DE VERDADE!

Nosso pé frio não falha.

SEÇÃO: POLÍTICA

Futebol: agora é hora da mudança

Enviado por Antonio Ateu
Da BBC Brasil
Os recentes escândalos de corrupção da Fifa e a renúncia de seu presidente, reacenderam o debate sobre a forma como o futebol é gerido na entidade máxima do futebol. A discussão respingou também no Brasil, onde o Bom Senso FC, movimento que já reúne mais de mil jogadores, aproveita para cobrar a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) por mudanças.
Em entrevista à BBC Brasil, Gilberto Silva, volante pentacampeão com a seleção brasileira e hoje um dos líderes do movimento, questionou a falta de diálogo da CBF com os atletas e pediu mais "democracia" à entidade.
"O Bom Senso existe há quase dois anos e o que a gente encontrou na CBF até agora foram portas fechadas. Não obtivemos nenhum retorno deles", disse o jogador.
A CBF iniciou uma nova gestão em abril com Marco Polo Del Nero assumindo a presidência. Del Nero era vice do presidente anterior, José Maria Marin, atualmente preso na Suíça por suspeita de ter recebido propina em negociação dos direitos comerciais da Copa América. A atual administração tem usado um discurso de renovação, e o secretário-geral da entidade, o ex-deputado federal Walter Feldman, garante que a prioridade da CBF agora é de "modernização" na maneira de gerir o futebol.
"Essa gestão tem compromisso com a modernização, com a transparência e queremos trazer para ela um amplo processo democrático", afirmou, em entrevista à BBC Brasil. Ele disse que o "diálogo tem sido permanente" com o Bom Senso, incluindo conversas com o zagueiro Paulo André, outro líder do movimento, e com o diretor do movimento, Ricardo Borges Martins.
Mas, por enquanto, o Bom Senso FC ainda não vê sinais de mudanças concretas na entidade máxima do futebol no Brasil e diz que só teve diálogo com a confederação para debater a Medida Provisória 671, que tem o objetivo de modernizar o futebol e tramita no Congresso. O grupo de atletas acredita que a 'nova CBF' tenta passar uma imagem de ser mais democrática, mas não apresenta nenhuma novidade comparada com gestões anteriores.
"A CBF quer modernizar? Então vamos sentar todas as partes, o Bom Senso, todo mundo que tenha uma ideia ou sugestão. Nós temos algo a contribuir, a CBF também tem? Acredito que sim, então vamos sentar todo mundo do futebol com todos os lados envolvidos para que nós possamos realmente mudar o futebol brasileiro", pediu Gilberto Silva.
"Que eles não achem que só eles têm o conhecimento de causa e não podem ouvir outras partes. Aí sim eu acredito num início de modernização do futebol."
A CBF chegou a criar um grupo de trabalho com representantes dos clubes e dos jogadores, mas chamou somente o Sindicato dos Atletas para participar dele. Segundo Feldman, o Bom Senso não foi chamado porque não é o representante oficial dos jogadores. "Não dava para instalar um grupo institucional com o Bom Senso, quando se oficializa a relação, tem que ser uma instituição de caráter oficial, que no caso é o Sindicato", afirmou.
Propostas
Desde que surgiu, em 2013, o Bom Senso defende uma plataforma de mudanças no futebol brasileiro que incluem alterações no calendário, para que os clubes pequenos tenham mais jogos por ano, e os grandes menos; "fair-play financeiro", que foca no limite de gastos dos clubes para que não comprometam os salários dos jogadores; e a participação dos atletas nas eleições de federações, para que eles possam ter mais voz na gestão do futebol.
Uma das estratégias que deverá ser anunciada em breve é uma "lista de medidas emergenciais para a CBF sair da crise", com sugestões como a revisão dos contratos firmados nas gestões anteriores - e que estão sendo investigados pelo próprio FBI -, a convocação de uma assembleia para mudar o estatuto da CBF e limitar os mandatos dos presidentes, entre outras coisas.
No passado, a CBF chegou a ouvir as propostas do movimento em uma primeira reunião em 2013, mas depois disso, de acordo com os líderes do grupo, mostrou mais resistência a dialogar.
A CBF chegou a introduzir algumas mudanças na linha das propostas do Bom Senso. Os jogadores reclamavam do excesso de jogos no calendário - alguns podem chegar a entrar em campo cerca de 70 ou 80 vezes por ano. A CBF determinou um período de 30 dias reservados para a pré-temporada.
A entidade também divulgou, em março passado, uma nova regra para estimular o "fair-play financeiro", determinando a perda de três pontos por jogo assim que a dívida com os atletas for confirmada pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). Mas o Bom Senso questiona a regra: o jogador teria de denunciar o clube pelo não pagamento do salário e seria exposto como "responsável" pela perda de pontos da equipe.
Questionada sobre se pretende rediscutir as antigas reivindicações do Bom Senso, a CBF disse que convocará um "Congresso do Futebol Brasileiro" aberto a todo o público para discutir mudanças, incluindo sugestões para o calendário, que seria, segundo Feldman, é uma "questão dramática". Sobre o "fair-play financeiro", eles também estão elaborando "normas de licenciamento" para os clubes adequarem suas finanças para participarem dos campeonatos.
Quanto à participação dos atletas em eleições, a entidade disse que pretende incluí-los nos congressos técnicos, mas que o direito à voto no pleito das federações é algo que não compete a ela decidir.
'Briga' no Congresso
Jogadores e CBF também travam uma "batalha" atualmente no Congresso, onde se discute desde o início do ano a aprovação da Medida Provisória 671, já sancionada pela presidente Dilma Rousseff, que coloca contrapartidas aos clubes para refinanciar as dívidas deles com o governo federal - que já somam mais de R$ 4 bilhões.
A proposta dos jogadores aprovada por Dilma é de renegociar o pagamento do valor em 240 meses estabelecendo exigências como a limitação de mandatos de presidentes de clubes e federações e o rebaixamento dos que não mantiverem suas contas em dia. A questão tramita no Congresso e a CBF pede alterações no texto atual.
Segundo a confederação, apesar do avanço no diálogo com o Bom Senso sobre a MP, o texto atual seria um "retrocesso", porque permite intervenção do Estado na gestão do esporte, o que seria "inadequado". Mas, para o movimento de jogadores, por enquanto, a CBF adota um "discurso de modernização que não tem prática".

APROVEITANDO O LETREIRO!

nova fachada

SEÇÃO: OPINIÃO

A hipocrisia da Folha ao cobrar “demora do mensalão tucano”

6 de junho de 2015 | 11:36 Autor: Miguel do Rosário
tucano_mensalao01
A Folha publica hoje editorial “reclamando” da demora no julgamento do chamado “mensalão tucano”.
Quanta hipocrisia.
Quantas reportagens fez a Folha para “pressionar” o Judiciário sobre o mensalão tucano?
Praticamente nenhuma.
No ano passado, o candidato do PSDB ao governo de Minas, Pimenta da Veiga, foi perguntado porque recebeu R$ 200 mil de Marcos Valério? Não.
Veiga nunca apresentou uma mísera nota fiscal para comprovar algum serviço feito para Valério.
João Paulo Cunha, que recebeu menos que isso, brandia em vão as notas fiscais dos serviços que pagou, com o dinheiro de Valério; o empresário que assinou as notas fiscais testemunhou em sua defesa, dizendo que havia prestado o mesmo serviço que vinha prestando há anos para Cunha; não adiantou.
Cunha foi condenado e Pimenta da Veiga continuou ileso, blindado pela mídia, candidato ao segundo estado mais importante do país.
A Folha não fez nenhuma matéria sobre Pimenta da Veja no ano passado. Também não investigou.
O caderno de política da Folha está repleto de propaganda pró-impeachment de Dilma, especial sobre manifestações contra o PT, até joguinho contra o governo.
O mensalão petista virou uma seção eterna do jornal, assim como o seu sucessor, o petrolão.
O mensalão tucano nunca virou “seção” da Folha.
Hoje mesmo a Folha amanheceu com uma entrevista “bombástica” com Roberto Jefferson, falando as mesmas coisas que fala há dez anos, sobre o mensalão… petista.
Entrevistas e matérias sobre mensalão tucano, lista de Furnas, privataria tucana, aecioporto, helicoca, compra de votos para reeleição, trensalão, fifalão, suiçalão?
Nada.
A pauta ainda é – dez anos depois – mensalão petista.
Não só as pedras das calçadas, mas até os vermes sob elas, sabem que a Justiça e o Ministério Público, no Brasil, só funcionam à base de pressões da imprensa.
Esse editorial sobre o “atraso” no julgamento do mensalão tucano corresponde, portanto, uma ode gloriosa à hipocrisia da própria Folha.

HUMOR:

charles

SEÇÃO: OPINIÃO

Os mistérios de Ronaldo, além da final com a França

Por conta de um comercial de cigarros, Gerson, o canhotinha de ouro, ganhou a fama de pretender levar vantagem em tudo. Sem nunca ter cometido a imprudência de revelar seu caráter em comerciais chulos, Ronaldo, o Fenômeno, tornou-se a expressão mais completa da esperteza futebolística.
Não se sabe até onde irão as investigações do FBI sobre a corrupção no futebol. Mas há grande probabilidade de que a longa mão da lei norte-americana o alcance.
***
Todas as investigações começaram em torno do acordo de delação firmado por J. Hawilla com a justiça norte-americana.
No período investigado, três empresas de marketing esportivo chamaram a atenção: a Traffic, de J. Hawilla, a Klefer Marketing Esportivo, de Kleber Leite, e a 9ine, de Ronaldo.
As três atuaram nos três principais mercados sob suspeita: o de comércio de jogadores, o da compra de transmissões esportivas e o do marketing esportivo.
***
Além disso, são antigas as ligações entre Ronaldo e Hawilla.
A parceria parece ter começado em 2002, quando Ronaldo montou uma sociedade completa da sua empresa, a Gortin, com a Traffic. O acordo permitiu não apenas a compra dos direitos de transmissão do Campeonato Espanhol para a TV Bandeirantes, como transferiu para a Traffic o trabalho de marketing de mais de cem jogadores atendidos pela Gortin.
Mais tarde, houve conflito entre a Traffic e a nova empresa de Ronaldo, a 9ine, em torno do patrocínio do Flamengo. Mas em fins de 2011 foi celebrada a paz e ambas as empresas passaram a planejar ações conjuntas.
***
Na Copa do Mundo do Brasil, Ronaldo tornou-se o braço mais ostensivo de influência da FIFA.
Foi indicado por Ricardo Teixeira, presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), para compor o COL (Comitê Organizador Local) da Copa do Mundo. E a indicação veio acompanhada de declarações eloquentes: “"Esse Ronaldo que o povo brasileiro idolatra é a voz perfeita para o momento de conciliação em torno da Copa de 2014”. 
Desde o início, revelou-se o lobista mais eficiente da FIFA.
Suas primeiras intervenções foram para reduzir as críticas contra as obras da Copa, sustentando que o país era suficientemente rico para garantir as obras e os gastos em educação e saúde.
***
Nos auges da disputa entre o governo brasileiro e a FIFA, mesmo sendo membro do COL e acompanhando as obras, sabendo que seria entregues dentro do prazo combinado, valeu-se da atoarda dos jornais para pressionar. "A Copa do Mundo (...) poderia ter sido perfeito, se fizessem tudo o que prometeram, mas isso não tem a ver com Copa do Mundo, tem a ver com os governos que prometeram e não cumpriram".
***
Quando os abusos e os enormes lucros da FIFA começaram a ser comentados, foi o primeiro a defender a entidade. “Falam que a Fifa está tendo lucro, mas qual é a empresa que não quer ter lucro? Todo mundo quer ganhar dinheiro”.
***
Implodido o esquema FIFA, saiu a campo condenando seus antigos aliados e pedindo renovação. Sua pressa em se descolar da quadrilha é sugestiva.
É possível que, ao final das investigações, se tenha mais luz sobre o mistério Ronaldo do que aquelas que não iluminaram o fatídico jogo contra a França, no qual o Brasil perdeu a Copa.

HUMOR:

E SE JESUS VOLTASSE NOS DIAS DE HOJE?

SEÇÃO: OPINIÃO

Mais um boimate da Veja: “atentado” contra Lava Jato era problema no fogão

6 de junho de 2015 | 11:08 Autor: Miguel do Rosário
VejaBoimate
Da série: boimates da Veja.
Boimate“, para quem não sabe, foi reportagem em que a Veja levava a sério uma pegadinha de revista britânica que falava da descoberta, por cientistas alemães, de um híbrido genético entre o boi e o tomate (sic).
É incrível o descompromisso absoluto da Veja (e de boa parte da imprensa brasileira) com os fatos…
Polícia Federal: Veja tomou problema no fogão por atentado à sede da Lava Jato
Postado em 6 de junho de 2015 às 10:55 am
Da Polícia Federal (Via DCM):
Curitiba/PR – Em referência à matéria “Suspeita de atentado” da Revista Veja, a Polícia Federal esclarece:
Não houve qualquer tentativa de atentado contra o prédio da Superintendência Regional no Paraná;
Ao contrário do que foi publicado, verificou-se que um fogão apresentava vazamento em apenas uma das bocas. Esse aparelho encontra-se localizado na copa do térreo do edifício, justamente no lado oposto ao que funciona os trabalhos da Operação Lava Jato e ao gabinete do Superintendente Regional;
A PF não instaurou sindicância ou qualquer outro procedimento investigativo, tendo em vista tratar-se de ato isolado que não teria condições de provocar qualquer dano;
A Polícia Federal lamenta não ter sido procurada pela Revista Veja para esclarecer o fato.

HUMOR: