segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

SEÇÃO: CURIOSIDADES

EXPRESSÕES EXPLICADAS...



NAS COXAS
As primeiras telhas do Brasil eram feitas de argila moldada nas coxas
dos escravos.
Como os escravos variavam de tamanho e porte físico, as telhas ficavam
desiguais.
Daí a expressão fazendo nas coxas, ou seja, de qualquer jeito.

VOTO DE MINERVA
Na Mitologia Grega, Orestes, filho de Clitemnestra, foi acusado de a ter
assassinato.
No julgamento havia empate entre os jurados, cabendo à deusa Minerva, da
Sabedoria, o voto decisivo. O réu foi absolvido, e Voto de Minerva é,
portanto, o voto decisivo.

CASA DA MÃE JOANA
Na época do Brasil Império, mais especificamente durante a menoridade do
Dom Pedro II, os homens que realmente mandavam no país costumavam se
encontrar num prostíbulo do Rio de Janeiro cuja proprietária se chamava
Joana.
Como, fora dali, esses homens mandavam e desmandavam no país, a expressão
casa da mãe Joana ficou conhecida como sinônimo de lugar em que ninguém
manda.

CONTO DO VIGÁRIO
Duas igrejas de Ouro Preto receberam, como presente, uma única imagem de
determinada santa, e, para decidir qual das duas ficaria com a escultura,
os vigários apelaram à decisão de um burrico.
Colocaram-no entre as duas paróquias e esperaram o animalzinho caminhar
até uma delas.
A escolhida pelo quadrúpede ficaria com a santa.
E o burrico caminhou direto para uma delas... Só que, mais tarde,
descobriram que um dos vigários havia treinado o burrico, e conto do
vigário passou a ser sinônimo de falcatrua e malandragem.

A VER NAVIOS
Dom Sebastião, jovem e querido rei de Portugal (sec XVI), desapareceu na
batalha de Alcácer-Quibir, no Marrocos. Provavelmente morreu, mas seu
corpo nunca foi encontrado. Por isso o povo português se recusava a acreditar
na morte do monarca, e era comum pessoas subirem ao Alto de Santa Catarina,
em Lisboa, na esperança de ver o Rei regressando à Pátria.
Como ele não regressou, o povo ficava a ver navios.

NÃO ENTENDO PATAVINAS
Os portugueses tinham enorme dificuldade em entender o que falavam os
frades italianos patavinos, originários de Pádua, ou Padova. Daí que não entender patavina significa não entender nada.

DOURAR A PÍLULA
Antigamente as farmácias embrulhavam as pílulas amargas em papel dourado
para melhorar o aspecto do remedinho.
A expressão dourar a pílula significa melhorar a aparência de algo ruim.

SEM EIRA NEM BEIRA
Os telhados de antigamente possuíam eira e beira, detalhes que conferiam
status ao dono do imóvel.
Possuir eira e beira era sinal de riqueza e de cultura. Estar sem eira
nem beira significa que a pessoa é pobre e não tem sustentáculo no
raciocínio.

CANTO DO CISNE
Dizia-se que o cisne emitia um belíssimo canto pouco antes de morrer. A
expressão canto do cisne representa as últimas realizações de alguém.

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TEXTO PARA REFLEXÃO:

Título do Texto: "RESSONÂNCIA SCHUMANN"
Por: Leonardo Boff


Não apenas as pessoas mais idosas mas também jovens fazem a experiência de que tudo está se acelerando excessivamente. Ontem foi Carnaval, dentro de pouco será Páscoa, mais um pouco, Natal. Esse sentimento é ilusório ou tem base real?

Pela ressonância Schumann se procura dar uma explicação. O físico alemão W.O. Schumann constatou em 1952 que a Terra é cercada por um campo eletromagnético poderoso que se forma entre o solo e a parte inferior da ionosfera, cerca de 100 km acima de nós. Esse campo possui uma ressonância (dai chamar-se ressonância Schumann), mais ou menos constante, da ordem de 7, 83 pulsações por segundo.

Funciona como uma espécie de marca-passo, responsável pelo equilíbrio da biosfera, condição comum de todas as formas de vida. Verificou-se também que todos os vertebrados e o nosso cérebro são dotados da mesma frequência de 7,83 hertz.

Empiricamente fez-se a constatação de que não podemos ser saudáveis fora dessa frequência biológica natural. Sempre que os astronautas, em razão das viagens espaciais, ficavam fora da ressonância Schumann, adoeciam. Mas submetidos à ação de um simulador Schumann recuperavam o equilíbrio e a saúde. Por milhares de anos as batidas do coração da Terra tinham essa freqüência de pulsações e a vida se desenrolava em relativo equilíbrio ecológico. Ocorre que a partir dos anos 80, e de forma mais acentuada a partir dos anos 90, a freqüência passou de 7,83 para 11 e para 13 hertz por segundo.

O coração da Terra disparou. Coincidentemente, desequilíbrios ecológicos se fizeram sentir: perturbações climáticas, maior atividade dos vulcões, crescimento de tensões e conflitos no mundo e aumento geral de comportamentos desviantes nas pessoas, entre outros. Devido à aceleração geral, a jornada de 24 horas, na verdade, é somente de 16 horas. Portanto, a percepção de que tudo está passando rápido demais não é ilusória, mas teria base real nesse transtorno da ressonância Schumann.

Gaia, esse superorganismo vivo que é a Mãe Terra, deverá estar buscando formas de retornar a seu equilíbrio natural. E vai consegui-lo, mas não sabemos a que preço a ser pago pela biosfera e pelos seres humanos. Aqui abre-se o espaço para grupos esotéricos e outros futuristas projetarem cenários, ora dramáticos, com catástrofes terríveis, ora esperançosos, como a irrupção da quarta dimensão, pela qual todos seremos mais intuitivos, mais espirituais e mais sintonizados com o biorritmo da Terra.

Não pretendo reforçar esse tipo de leitura. Apenas enfatizo a tese recorrente entre grandes cosmólogos e biólogos de que a Terra é, efetivamente, um super-organismo vivo, de que Terra e humanidade formamos uma única entidade, como os astronautas testemunham de suas naves espaciais. Nós, seres humanos, somos Terra que sente, pensa, ama e venera. Porque somos isso, possuímos a mesma natureza bioelétrica e estamos envoltos pelas mesmas ondas ressonantes Schumann.

Se queremos que a Terra reencontre seu equilíbrio, devemos começar por nós mesmos: fazer tudo sem estresse, com mais serenidade, com mais harmonia, com mais amor, que é uma energia essencialmente harmonizadora. Para isso importa termos coragem de ser anti-cultura dominante, que nos obriga a ser cada vez mais competitivos e efetivos. Precisamos respirar juntos com a Terra, para conspirar com ela pela paz.

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SEÇÃO: SAÚDE

"OBESIDADE AUMENTA A CHANCE DE CÂNCER"

Dados divulgados pelo Ministério da Saúde no relatório Saúde Brasil de 2010 apontam para um dado alarmante: 46,6% da população brasileira esta acima do peso. O excesso de gordura no corpo pode acarretar em doenças como diabetes, problemas cardíacos e surgimentos de cânceres.

O câncer é a segunda maior causa de mortes no mundo. Só no Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que a doença deva atingir cerca de um milhão de pessoas em 2011. Em 2010 o INCA, em parceria com o Fundo Mundial para Pesquisa contra o Câncer (WCRF), publicou o documentoPolítcas e Ações para prevenção do Câncer no Brasil: Alimentação, Nutrição e Atividade Física, que concluiu que parte considerável desses casos poderiam ser evitados com o combate à obesidade.

A alimentação balanceada, rica em frutas, verduras, cereais e carnes magras, associadas à atividades físicas, pode ajudar na prevenção do câncer. Por outro lado, uma alimentação rica em gorduras, alimentos industrializados, sal e álcool aumentam os riscos de desenvolver tumores.

Fonte: Link Comunicação Empresarial

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Seção: POLÍTICA

Título do Texto: "Os males do serrismo"

Texto originalmente publicado em Carta Capital

Não há partidos ou movimentos políticos exclusivamente bons ou unicamente ruins, se os considerarmos em seu tempo e lugar. Na vida real das sociedades, eles são uma mistura de coisas boas e más, de acertos e erros (salvo, é claro, exceções como o nazismo).

Tudo é uma questão de proporção, do peso que o lado ruim tem em relação ao bom. São bons os movimentos políticos e os partidos (bem como as tendências que existem no interior de alguns), cuja atuação tende a ser mais positiva para o País, seus cidadãos e instituições. São os opostos aqueles que fazem o inverso, que agem, na maior parte das vezes, de maneira negativa.

Tome-se o serrismo, um fenômeno pequeno, do ponto de vista de sua inserção popular, mas relevante no plano político. Afinal, não se pode subestimar uma tendência tucana que conseguiu aprisionar o conjunto de seus correligionários, mesmo aqueles que não concordavam com ela (e que eram maioria), e os levou a uma aventura tão fadada ao insucesso quanto a recente candidatura presidencial do ex-governador José Serra. E que tem, além disso, tamanha super-representação na mídia, com simpatizantes espalhados nas redações de nossos maiores veículos.
Por menor que seja sua base social e inexpressiva sua bancada parlamentar, o serrismo existe. E atrapalha. Muito mais atrapalha que ajuda.

Neste começo de governo Dilma, recém-completada sua primeira quinzena, o serrismo já mostra o que é e como se comportará nos próximos anos. Os sinais são de que será um problema para todos, seja no governo, seja na própria oposição.

Vem da grande imprensa paulista (uma insuspeita fonte na matéria) a informação de que seus integrantes estão revoltados com a trégua que outras correntes do PSDB estariam dispostas a oferecer à presidenta. Em vez da “colaboração federativa” buscada pelos governadores tucanos e as bancadas afinadas com eles, os serristas querem “partir para o pau”.

O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), expoente máximo da tropa de elite serrista, dá o mote, ao afirmar que o PSDB deveria ser duro contra Dilma desde já, de forma a ser uma referência oposicionista no futuro. O pano de fundo do que propõe, percebe-se com facilidade, é posicionar o serrismo (de novo!) para a sucessão de Dilma.

Segundo as informações disponíveis, a primeira meta do grupo de José Serra (cujo tamanho, diga-se de passagem, é ignorado) é aproveitar-se da tragédia das chuvas na região serrana do Rio para golpear a presidenta, responsabilizando-a pela ocupação caótica de encostas e outras áreas de risco nas cidades atingidas. Para esses personagens, seria a incompetência de Dilma, à frente do PAC, a causa de tantas mortes e sofrimento. Ou seja, vão tentar vender a versão de que, se ela fosse melhor gerente, nada teria acontecido.

Em nossa permissiva cultura política, não há surpresa no oportunismo da proposta. Ninguém se espanta que alguém faça um jogo como esse, que queira tirar dividendos de uma catástrofe e que, para isso, torça fatos e procure enganar os incautos. Todos nos acostumamos com essa falta de seriedade.

Mas até os mais céticos ficam perplexos com o contraste entre o que dizem agora os serristas e o que foi a campanha que fizeram na eleição de 2010.

Ou será que ninguém ouviu José Serra se apresentar como “verdadeiro continuador” de Lula? Que não viu Serra evitar qualquer crítica ao ex-presidente, dizendo que concordava com ele e que nada mudaria em seu governo (a não ser aumentar o salário mínimo para 600 reais e conceder uma 13ª parcela do Bolsa Família aos beneficiários)?

Derrotado, o serrismo virou oposição intransigente, e quer levar os grupos vitoriosos de seu partido com ele. Enquanto esteve à frente do governo de São Paulo, buscou a boa convivência e a colaboração com o Planalto, avaliando que, ao agir dessa maneira, aumentava suas chances na sucessão de Lula. Agora que não tem escolha, se exime de qualquer compromisso e parte para o pau.

É pouco provável, no entanto, que consiga arrastar o restante do PSDB e os demais partidos de oposição para a radicalização anti-Dilma. No fundo, o serrismo apenas tenta preservar algum espaço em um cenário cada vez mais desfavorável para seus propósitos.

É só se tudo der errado, seja para a presidenta, seja para as novas forças oposicionistas, que o serrismo tem sobrevida. Sua aposta é o fracasso de todos.


Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi.

SEÇÃO: SAÚDE

"PESSOAS OTIMISTAS VIVEM MELHOR"

Um artigo publicado recentemente no periódico Current Directions in Psychological Science revisou diversas pesquisas para determinar se é verdade que o otimismo é benéfico para a saúde.

O pesquisador Anthony Ong, da Universidade de Cornell (EUA) sugere a partir da sua pesquisa que emoções positivas podem ser antídotos poderosos contra estresse, dores e doenças. Ele especula que as pessoas mais felizes são aquelas que têm uma atitude pró-ativa em relação ao envelhecimento ou que evitam comportamentos pouco saudáveis. São indivíduos que fazem exercícios regularmente, não fumam e praticam sexo seguro.

Atitudes como essas se tornam cada vez mais importantes à medida que a idade avança e as doenças se tornam mais freqüentes. Além disso, pessoas mais positivas têm níveis menores de estresse. Ong diz que “Todos nós envelhecemos. É como nós envelhecemos, entretanto, que determina a qualidade das nossas vidas”.