sábado, 5 de maio de 2018

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A “moral pura” e os cidadãos acima dela

assas
Ao longo da história, não é novidade que se cometam os piores crimes em nome da “pureza”.
Da pureza da submissão ao poder, como a que levou à fundação do cristianismo, à pureza da fé cristã, que levou ao massacre das Cruzadas e, depois, á Inquisição, à pureza racial que animou o hitlerismo e à que seria a islâmica, que trouxe o Isis.
No Brasil, às portas do fascismo, temos agora a “pureza” dos juízes a nos salvar da “imundície” dos políticos.
O mais novo retrato desta estranha fé é a “candidatura” Joaquim Barbosa, objeto de uma insólita adoração que fica exposta hoje, no Estadão, quando o governador Paulo Câmara, um dos líderes do PSB diz que ele “vai ter que dizer o que pensa em relação ao Brasil“.
Não será necessário, Governador. Neste país, nada mais existe senão a “moral”.
Ninguém precisa saber nada sobre Joaquim Barbosa, porque seu programa eleitoral é “a moralidade”.
Algo muito simples quando não se quer destruir a imagem de alguém.
Do contrário, alguém poderia querer saber porque Barbosa comprou um apartamento em Miami através de uma offshore, a Assas JB Corp, supostamente para pagar menos impostos. Ou alguém desejaria saber porque esta empresa doi registrada com endereço da sede em um imóvel funcional do Supremo e com ele continuou, mesmo muito depois de Barbosa ter deixado o Tribunal, em 2014. Ou porque a empresa foi encerrada (não se esclarece o destino do apartamento) em agosto de 2017, conforme os registros oficiais da Divisão de Corporações do Estado da Flórida, EUA, disponível aqui.
Aliás, é imprudente perguntar a opinião de Barbosa sobre qualquer coisa, porque quando o jornalista Felipe recondo o fez, travou-se o seguinte e iluminado diálogo:
“Presidente, como o senhor está vendo…” E foi interrompido: “Não estou vendo nada. Me deixa em paz, rapaz! Me deixa em paz! Vá chafurdar no lixo como você sempre faz!”

Imagina se um jornalista for perguntar a ele por que fechou a empresa e que fim deu ao apartamento no condomínio de luxo?
Ainda se fosse no Guarujá…
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Temer “cria” o “desemprego psicológico”

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O Brasil tornou-se um país insólito.
O homem que mais fez pelo país está preso, não importa muito a razão, porque a razão da prisão de Lula é, essencialmente, retirá-lo da política, o resto é apenas o que se puder arranjar como convicção.
Em lugar dele, temos um presidente que ultrapassa todos os limites da desfaçatez com a sua “retomada do crescimento” que nos encolhe e a “ponte para o futuro” que vai nos levando para o passado do qual pensávamos ter saído.
Hoje, na Folha, o energúmeno que ocupa o Planalto sai-se com mais um pérola de cinismo: a tese do “desemprego psicológico”. Vejam o que diz:
“Não é o que desemprego aumentou. É que o desempregado, quando a economia começa a melhorar, ele, que estava desalentado, portanto, não procurava emprego, ele se transforma em um alentado. Ele vai procurar emprego. Como não há emprego para todos ainda, ele não consegue o emprego e isso entra na margem do cálculo do IBGE.”
“Aumentou o número daqueles que procuram empregos. E aqueles procuram empregos, alentados que se acham, aumentam porque a economia está melhorando.”
Então, chegam à conclusão de que os mais de 30 mil que penaram sob o sol no Engenhão, no Rio, em busca de um emprego qualquer que fosse, eram “alentados”, felizes com a recuperação econômica, não infelizes que só viraram desempregados porque estão procurando emprego.
Será que os 5,3 mil que os Correios, a caminho da privatização, pretendem demitir, ao fechar 513 agências, também serão “alentados felizes”?
Somos um país entregue, não apenas na política, aos cínicos e desumanos: imprensa, juízes e políticos que se dedicam, diuturnamente, a destruir o Brasil.
Não é à toa que o cientista Miguel Nicolelis, uma das melhores cabeças brasileiras, diz que não conhece “nenhum outro país que seja tão fácil arregimentar pessoas nativas desse país para destruir a viabilidade do próprio país”.
E, para isso, tão dedicados a enjaular o que é a esperança visível de que possamos salvar nossa pátria.
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O centro vai oferecer chuchu com jiló nas eleições?

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Na Folha – como há dias, no Estadão – trata-se de uma aliança das forças do golpe, com a possível união entre Michel Temer e Geraldo Alckmin em torno da candidatura do segundo, já que a do atual presidente não passa, como se disse aqui, de mero factóide.
Como o perdão do jiló, que tem lá seus adeptos, é um prato frio de chuchu com jiló que se pretende servir na eleição?
Ou é mais uma esperteza de Temer que visa a dar o governo de São Paulo ao “pato da Fiesp” elevando João Doria a cabeça de chapa, no lugar de Alckmin?
O problema é que nem mesmo em São Paulo a cara de “novo” de Doria esconde a velhice decrépita do que ele representa. E, como cardápio, é duro achar que a ração humana pode ser mais saborosa.
Uma coisa ou outra, é medida do grau de desepero das forças políticas que foram o núcleo do golpe de 2016: PMDB e PSDB.
Valem hoje, somados, metade do Bolsonaro que pariram.
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A “Veja” de porta de cadeia e a PF de bunda de fora

vejaporca
É claro que a revista Veja e o pena de aluguel que se prestou ao papel de escrever a “reporcagem” da edição que estará amanhã nas bancas , sobre a suposta vida de Lula na cadeia se prestaram ao papel de canalhas que, afinal, nem lhes seria novidade.
Afinal, não é possível imaginar que o dito “repórter” tenha entrado clandestinamente numa ala onde, por todas as razões, ninguém tem acesso não-autorizado, onde nem mesmo um Prêmio Nobel da Paz, como Adolfo Perez Esquivel ou governadores de Estado não podem entrar.
Se entrou, foi com a cumplicidade da alta direção da PF, ilegalmente.
Se não entrou e não passou da portaria, onde a imprensa pode chegar, todo o texto é mentira. Aliás, é evidente que é, porque é inimginável que Lula vá discutir questões internas do PT com os dois guardinhas da porta.
Mas a nota, hipócrita, divulgada pela PF, dizendo que “grande parte das informações constantes na reportagem são equivocadas e imprecisas” é ridícula e hipócrita, porque resulta da promiscuidade, de longa data, entre Veja e a Polícia Federal, que ficou patewnte nacapa do “Eles sabiam de de tudo” de 2014, à véspera da eleição.
Aliás, é de doer que a PF vá “apurar” a circulação do jornalista por suas instalações, como se alguém pudesse perambular pelo cárcere de Lula sem autorização.
A menos que a Veja tenha cúmplices na hierarquia da PF, o que ajuda a explicar a “nota de esclarecimento” da Federal.
Se houvesse imprensa no B rasil, este escãndalo seria apurado com ganas pelo restante da mídia. Como não há, vai passar ignorado.
Mas a Polícia Federal  está com a bunda de fora.
A defesa de Lula, com quase certeza, pedirá à juíza responsável pela execução penal (penal, por enquanto) de Lula a aberura de uma investigação sobre a eventual cumplicidade entre a PF e a revista.
Que tem muito pouco a ver com a preservação do sigilo da fonte a que o jornalismo tem direito.
Tem a ver com o suposto “acesso” a áreas restritas, o que não é coberto por isso.
O que é meio caminho andado para a revelação da promiscuidade entre o pasquim colorido e os meganhas politizados.
Que formaram, juntas , uma verdadeira organização criminosa, termo que gostam tanto de usar.
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Estadão assume o “Tribunal da Lava Jato”, o juízo de exceção

tribunaldalavajato
A chamada do Estadão, agora à noitinha, dizendo que foi negado o pedido de visita de Ciro Gomes e  dos dirigentes do PDT a Lula usa, no título, a involuntária admissão de que o ex-presidente está mesmo submetido a um juízo de exceção: Tribunal da Lava Jato nega a Ciro, Lupi e Figueiredo visita a Lula na cadeia.
É isso mesmo, temos a Vara da Lava Jato (a de Moro) e o Tribunal da Lava Jato (o TRF-4) e o relator da Lava Jato no STF (Edson Fachin).
É o inverso – e tão odioso quanto – do foro privilegiado.
Mereceria o nome de “foro amaldiçoado”.
Aliás, a decisão do STFm que acabou com a prerrogativa de foro para 10% dos que dela se beneficiavam – os deputados e senadores – e a manteve para os 90% de privilegiados: juízes e promotores.
Eles continuam a ser julgados apenas nas cortes superiores, mesmo que surrupiem um Porsche como aquele famoso juiz do caso Eike Batista ou assassinem a namorada.
Mas vai ser uma festa para os chefetes políticos locais e para as futuras candidaturas de juízes.
Porque os adversários políticos tradicionais, no máximo, tiram políticos do cargo com eleições e os novos poderosos os tiram com uma pena de prisão.
Vamos produzir milhares de “morinhos”.
Um dia, a história jurídica deste país registrará este tempo com vergonha. Muita vergonha.

Delegado depredador foi grevista e candidato de partido metido na Lava Jato

nervosinho
O delegado da Polícia Federal Gastão Schefer Netto, que  quebrou, na manhã de hoje, o equipamento de som usado por apoiadores do ex-presidente Lula, em Curitiba, está longe de ser um cidadão que não suporta manifestações políticas.
Ele já liderou uma greve de policiais federais no Paraná, onde era diretor da Associação de Delegados Federais e foi candidato a deputado federal pelo PR, partido comandado pelo ínclito Waldemar Costa Neto.
Tem, portanto, intimidade com manifestações (no caso da greve, para ganhar próximo do que ganha um juiz) e com política.
Curioso é que publicou na internet uma recomendação aos “nervosinhos” que querem impor sua vontade à força, na base do chilique:
Em tempos difíceis, com altos índices de violência, sermos educados e gentis nas situações do dia a dia podem, sim, fazer com que nos mantenhamos seguros, além de que ser educado é algo básico para a convivência de todos.
O texto, aliás, chama-se “cuidado com os nervosinhos“. Mais curioso é que o delegado é defensor do armamento amplo, geral e irrestrito, como Bolsonaro.
Nervosinho armado é um perigo e um pouco mais, no seu “dia de fúria”, quem sabe o doutor tivesse disparado uns tirinhos?
O comando do acampamento divulgou nota em que narra a agressão e que o delegado, mesmo depois de contido pela Polícia Militar continuava tentando intimidar os militantes, registrando seus rostos com um telefone celular e pedindo que, além do processo criminal que Gastão Schefer responder a Polícia Federal tome as medidas disciplinares em relação ao funcionário. Do contrário, a instituição se tornará cúmplice de mais este atentado. Graças à atuação dos militantes que voluntariamente cuidam da segurança da esquina Olga Benário, Neto foi contido sem que nada de mais grave acontecesse com sua integridade física ou da dos presentes. A deputada federal Ana Perugini (PT-SP) e as deputadas estaduais Márcia Lia (PT-SP) e Rosangela Zeidan (PT-RJ) foram à corregedoria da PF pedir providências.

BATE PAPO "BEM CONSTRUÍDO"...

As duas constituições do Brasil , a pré e a pós-impeachment

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Em um longo artigo na Piauí – a meu ver com distorções que não invalidam o texto  – Celso Rocha de Barros, colunista da Folha, resume de forma brilhante , em três parágrafos, a “legalidade” praticada pela mídia e pela Justiça brasileira.
Antológico, vale a pena ler:
Na verdade, o Brasil teve outra Constituição em 2015-2016, e ela foi revogada após o impeachment. Em 2015, delações eram provas suficientes para derrubar políticos e encerrar carreiras. Em 2017, deixaram de ser. Em 2016, era proibido nomear ministros para lhes dar foro privilegiado; em 2017 deixou de ser. Em 2016, os juízes eram vistos como salvadores da pátria, em 2017 viraram “os caras que ganham auxílio-moradia picareta”. Em 2015, o sujeito que sugerisse interromper a guerra do impeachment em nome da estabilidade era visto como defensor dos corruptos petralhas; em 2017 tornou-se o adulto no recinto, vamos fazer um editorial para elogiá-lo. Em 2015, presidentes caíam por pedaladas fiscais; em 2017 não caíam nem se fossem gravados na madrugada conspirando com criminosos para comprar o silêncio de Eduardo Cunha e do doleiro Lúcio Funaro. Em 2015, a acusação de que Dilma teria tentado influenciar uma decisão do ministro Lewandowski deu capa de revista e inspirou passeatas. Em 2017, Temer jantou tantas vezes quanto quis com o ministro do Supremo Tribunal Federal que o julgaria no TSE e votaria na decisão sobre o envio das acusações da Procuradoria-Geral da República contra ele, Temer, ao Congresso. Em 2015, Gilmar teria cassado a chapa Dilma-Temer. Em 2017, não cassou.
leitor pode ter qualquer opinião sobre temas jurídicos: talvez não lhe pareça razoável considerar delação como prova; talvez não fosse razoável cassar a chapa no TSE; talvez seja legítimo nomear ministros para lhes dar foro privilegiado; talvez seja errado prender logo após o julgamento em segunda instância; talvez valha o benefício da dúvida quando o presidente é gravado combinando crimes.
O que é obviamente errado, e indiscutivelmente aconteceu no Brasil nos últimos anos, é um dos lados da disputa política ter o poder de ligar ou desligar instituições conforme seus interesses.
É isso: a lei, aqui, é conforme o freguês. Porque a Justiça, com a mídia, tornaram-se um partido político, de ideologia bem definida.

SINAL DE INTOLERÂNCIA:

Gandra quer matar a Justiça do Trabalho que presidiu

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O reacionaríssimo Ives Gandra Martins Filho, que deixou faz pouco a presidência do Tribunal Superior do Trabalho, acena hoje, na Folha, com um prato saboroso para a elite brasileira: acabar com a Justiça do Trabalho.
“Para Ives Gandra Martins Filho, ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a insegurança jurídica após a reforma trabalhista é criada por juízes que não aceitaram a nova lei.
“Se esses magistrados continuarem se opondo à modernização das leis trabalhistas, eu temo pela Justiça do Trabalho. De hoje para amanhã, podem acabar com [a instituição]”, disse Ives Gandra em um evento em São Paulo, nesta quinta-feira”.
O evento, claro, era um convescote patronal, onde todos estão muito felizes com a amputação dos direitos trabalhistas promovida por Michel Temer, com o apoio de Gandra.
Gandra, para quem não se recorda, foi aquele que disse que a retomada do emprego dependeria do corte dos direitos do trabalhador. Cortaram e o desemprego segue em forte escalada.
Agora, o argumento é que “os juízes não aceitam a lei”, pelo fato de as mudanças feitas pela “reforma” conterem  imensas contradições com a Constituição.
Falta pouco para os “economizadores” sugerirem que, junto com os privilégios dos magistrados, jogue-se fora a única garantia dos trabalhadores.
Afinal, Justiça do Trabalho para quê? Só precisamos de Justiça Criminal, para botar na cadeia os pobres e aqueles que ousarem defendê-los.

O alerta argentino

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Quem acompanhou o noticiário econômico nas década de 80 e 90 lembra, com certeza, do que chamávamos de “Efeito Orloff” na economia, onde a Argentina oferecia uma espécie de avant-première das crises brasileiras: “eu sou você, amanhã”, como o bordão publicitário da marca e vodca.
Claro que não se pode fazer transposições mecãnicas daqueles tempos para hoje, mas também é evidente que a situação do país vizinho reflete-se na disposição do investimento estrangeiro, que tem funcionado como um suporte, desde décadas, de nossas carências financeiras.
Ontem, o dólar, que já vinha em trajetória de alta, disparou no mercado portenho, com um alta de 6%, que eleva a perda da moeda argentina para pouco mais de 10% em um mês.
Aqui, a variação no mesmo período ficou na faixa de 6%.
O Governo de Maurício Macri já anuncia uma alta nos juros e o Banco Central da República Argentina, ontem, torrou 0,5 bilhão de dólares para segurar a escalada do câmbio.
Aqui, o BC anunciou uma oferta adicional de US$ 2,8 bilhões além de seu ritmo normal de colocação de moeda estrangeira no mercado por meio de contratos de troca futura (swap) de dólares. E vai sair cara a alta, porque em 1° de junho vencem quase um quarto dos contratos de dólar postos no mercado: US$ 5,65 de um estoque total de  cerca de US$ 23,8 bilhões de sua carteira neste tipo de operação.
No mercado financeiro já se fala em “sair correndo” da Argentina, o que vai custar muito aos nossos vizinhos em matéria de taxas de juros.
Aqui, fecha todos os espaços para nova queda nos juros e dificilmente deixará de representar o reinício de uma sucessão de altas até o final do ano. As expectativas de inflação já refletirão, na próxima segunda feira, previsões de inflação mais alta e os preços, hoje, já sentirão a alta da moeda norte-americana: o diesel foi reajustado em 2,5% e a gasolina a 1,1%. Não vai ser só isso.
O mercado pôs as barbas de molho, isso ainda sem o anúncio do Federal Reserve da elevação das taxas de juros no EUA.

TRADUÇÃO:

“Saia, Temer”. O factóide do “legado” que sobreviverá a ele

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Agora há pouco, em O Globo, finalmente um conselho que, se lido sem o “puxa-saquismo” dos áulicos, tem boa dose de razão: Com popularidade em baixa, Temer diz que foi aconselhado a ‘sair mais’.
De fato, Temer sair é uma quase unanimidade nacional, mas o conselho do jeito que se noticia, é para que o usurpador da Presidência faça o impossível: vá à rua, isso dois dias depois de ter saído escorraçado da demagógica “visita de solidariedade” às vítimas do incêndio do prédio abandonado no Largo do Paissandu, no Centro de São Paulo.
É, evidentemente, um factóide. É virtualmente impossível, salvo em lugares fechados e protegido por uma triagem de segurança, que Michel Temer possa ir a algum lugar fora do círculo governamental.
Como é um factóide a sua falada candidatura presidencial.
Era antes e é ainda mais com os sinais de que mesmo a “estabilidade no fundo do poço” parece estar se inclinando para um novo mergulho.
O “saia, Temer” não é um programa. Era uma necessidade que não se realizou e é um fardo que este país arrastará por mais tempo, inclusive, que sua presença no Palácio do Planalto.
Porque Michel Temer chegou ao poder, num golpe, para realizar não a retirada do Brasil de uma crise que já era feroz, mas para utiliza-la com o fim de destruir o estado brasileiro e qualquer pretensão, como as que alimentamos por anos, de sermos uma nação com vigor e soberania compatíveis com a sua riqueza e território.
Temer sairá, sim, mas seu “legado” maldito seguirá sendo lembrado ao ponto de que não haverá rua e calçada onde alguém não lhe grite “Fora!