quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

SEÇÃO DE HUMOR: "Humor Clínico" - Uma Contribuição de Professor Fernando

Após a cirurgia:
- Doutor, entendo que vocês médicos se vistam de branco. Mas por que essa luz tão forte?
- Meu filho, eu sou São Pedro.
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No psiquiatra:
- Doutor, tenho complexo de feia.
- Que complexo que nada.
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- Doutor, o que eu tenho?
- Ainda não sei, mas vamos descobrir na autopsia.
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- Meu médico é um incompetente. Tratou do fígado de minha esposa por vinte anos e ela morreu do coração.
- O meu é muito melhor. Se trata você do fígado, você morre do fígado.
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- Doutor, vim aqui para que o senhor me tire os dentes.
- Mas minha senhora, não sou dentista, sou gastroenterologista... e vejo que a senhora não tem nenhum dente na boca.
- É claro, engoli minha dentadura.
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Um psicanalista no consultório de outro:

- Doutor, venho ao colega para me aconselhar em um caso impossível.
- De que se trata, colega?
- Estou atendendo um argentino com complexo de inferioridade!

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O psiquiatra incentiva o paciente:
- Pode me contar desde o princípio...
- Pois bem, doutor! No princípio eu criei o céu e a terra...

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O psiquiatra para o paciente:
- Meu amigo, eu tenho uma boa e uma má notícia para você. A má é que você tem fortes tendências homossexuais.
- Meu Deus, doutor! E qual e a boa notícia?
- A boa notícia é que acho você um gato....

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- Sabe como diferenciar o psiquiatra do seu paciente?
- O psiquiatra é aquele que tem a chave do consultório.

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O paciente chega ao Psiquiatra tímido, cabisbaixo:
- Doutor, eu tenho dupla personalidade.
- Esquenta não, meu filho. Senta aí e vamos conversar nós quatro...

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Paciente chega ao médico e se queixa:
- Doutor, estou com dor aqui do lado direito da barriga e meus olhos ficaram amarelados!
O médico responde:
- Muito bem, e o Sr. bebe?
- Obrigado, eu vou aceitar uma dosezinha!

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Quando chega um paciente babando e fazendo sons esquisitos no consultório do neurologista, ele exclama:
- Ai, meu Deus! O que eu faço?
Já quando chega um paciente babando e fazendo sons esquisitos no consultório do neurocirurgião, ele exclama:
- Ai, meu Deus! O que eu fiz?

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No consultório psiquiátrico:
Paciente:
- Doutor, vou lhe contar um segredo: eu sou um galo!
O psiquiatra resolve aprofundar a anamnese:
- E desde quando o senhor acha que é um galo?
Paciente:
- Ah, desde que eu era um pintinho.

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Sabem qual a diferença entre um clínico, um cirurgião-geral, um psiquiatra e um patologista?
O clínico: Sabe tudo e não resolve nada.
O cirurgião: Não sabe nada mas resolve tudo.
O psiquiatra: Não sabe nada e não resolve nada.
O patologista: Sabe tudo, resolve tudo, mas sempre chega atrasado.

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O cara sofria de amnésia e procurou o médico:
- Doutor, estou com uma terrível amnésia.
- Desde quando?
- Desde quando, o quê, doutor?

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Psiquiatra para o paciente bebum:
- O senhor vai parar de beber cerveja! Durante um ano só vai beber leite.
- Outra vez, doutor?
- Por que, o senhor já fez esse tratamento?
- Já, durante meu primeiro ano de vida...

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Seção: POLÍTICA

Título do Texto: "Sócio inesperado"

Por: Mauricio Dias

Texto publicado na Revista Carta Capital em 3 de janeiro de 2011 às 17:45h

Lula entra no “Clube dos Eleitos” juntamente com 12 advogados, 2 militares, um médico, um economista e um sociólogo

Dentro de alguns dias, o presidente Lula será um ex-presidente. Deixa o poder, após oito anos, com o feito inédito de eleger um sucessor que ele próprio escolheu.

Despede-se com taxas elevadas de desaprovação da mídia e com históricas taxas, em torno de 80%, de aprovação da sociedade. Quem se engana?

Lula, um ex-torneiro mecânico, pernambucano de baixa escolaridade, driblou o provável destino ao escapar do Nordeste para o Sudeste como migrante pau de arara.

Em São Paulo, travou lutas históricas no sindicalismo do ABC paulista, no fim dos anos 1970, e terminou encarcerado, suspeito de ser um perigoso subversivo. Havia uma evidência sólida, uma barba espessa, naquele líder operário que os militares trancafiaram por uns tempos sob aplauso de muitos patrões.

Fundou o Partido dos Trabalhadores. Nome que, supostamente, expressava uma representação de classe. Teve apoio fundamental da Igreja Católica, de movimentos sociais, de intelectuais e de ex-militantes da esquerda armada. Contou, também, com a rejeição quase absoluta do Partido Comunista Brasileiro. O velho partidão que veio a falecer antes mesmo que o Muro de Berlim ruísse, sem conseguir sua principal meta: organizar os liberais para que fizessem a revolução burguesa. Talvez por cacoete, nascido dessa aproximação tática, muitos sobreviventes tornaram-se força auxiliar da direita e, juntos, fizeram de Lula o principal adversário. Pura reação do fracasso. Afinal, ao dar vigor ao capitalismo brasileiro, Lula fez, ao modo dele, o que os comunistas brasileiros tentavam. Há um conteúdo revolucionário nesse processo.

Para entrar no seletivo “Clube de Eleitos” de ex-presidentes, era um concorrente absolutamente improvável. Recebeu “bola preta” dos eleitores por três vezes. Por preconceito, o clube só dava acesso, pelo voto popular, a quem tinha diploma universitário ou espada de general. Quando Lula foi eleito, em 2002, aquele círculo restrito de ex-presidentes, em 103 anos de República, era composto de 12 advogados, dois militares, um médico, um economista e um sociólogo.

Agora o “Clube de Eleitos” terá um torneiro-mecânico como associado, que, mais do que ex-presidente, tornou-se um protagonista brasileiro no século XXI.

Foi esse presidente-operário que tirou muitos milhões da miséria absoluta. Impôs uma política externa altiva para o País e, principalmente, criou um novo parâmetro no processo de desenvolvimento do Brasil: é possível crescer distribuindo renda.

O pior de Lula talvez tenha sido o fim total de algumas ilusões, seguido pelo aprendizado dos truques políticos, naturais do poder, sobre os quais nunca falará publicamente porque, em geral, nos horroriza. Mas foi isso, certamente, que surpreendeu os adversários: esperavam que o presidente “chutasse o balde” e perdesse o controle da base de apoio na sociedade que o elegeu e no Congresso também escolhido pela sociedade.

Em 2005, durante o episódio conhecido como “mensalão”, resistiu ao “golpe branco” tramado pela oposição e armado em dois lances: o impeachment fracassado, seguido de igual fracasso da pressão persuasória para fazê-lo desistir do segundo mandato.

Lula não se rendeu à principal perversão do poder: o continuísmo além da regra. Há evidências, ainda agora, dos momentos de ambiguidade que viveu: sair ou ficar?

Superar a vontade de continuar dá a dimensão humana da decisão que tomou.

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Mauricio Dias

Maurício Dias é jornalista, editor especial e colunista da edição impressa de CartaCapital. A versão completa de sua coluna é publicada semanalmente na revista. mauriciodias@cartacapital.com.br

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TEXTO PARA REFLEXÃO:

Título do Texto: "Atitude é tudo..."


Joel era o tipo do cara que você gostaria de conhecer.
Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo de positivo para dizer.
Se alguém lhe perguntasse como ele estava, a resposta seria logo:
- Se melhorar, estraga.
Ele era um gerente especial, em um restaurante, pois seus garçons o seguiam de restaurante em restaurante apenas pelas suas atitudes.
Ele era um motivador nato.
Se um colaborador estava tendo um dia ruim, Joel estava sempre dizendo como ver o lado positivo da situação.
Fiquei tão curioso com seu estilo de vida que um dia lhe perguntei:
- Você não pode ser uma pessoa tão positiva todo o tempo. Como você faz isso?
Ele me respondeu:
- A cada manhã, ao acordar, digo para mim mesmo: Joel, você tem duas escolhas hoje. Pode ficar de bom humor ou de mau humor. Eu escolho ficar de bom humor. Cada vez que algo de ruim acontece, posso escolher bancar a vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido. Eu escolho aprender algo. Toda vez que alguém reclamar, posso escolher aceitar a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida.
- Certo, mas não é fácil - argumentei.
- É fácil sim, disse-me Joel. A vida é feita de escolhas. Quando você examina a fundo, toda situação sempre oferece escolha. Você escolhe como reagir às situações. Você escolhe como as pessoas afetarão o seu humor. É sua a escolha de como viver a sua vida.
Eu pensei sobre o que Joel disse e sempre lembrava dele quando fazia uma escolha.
Anos mais tarde, soube que Joel cometera um erro, deixando a porta de serviço aberta pela manhã. Foi rendido por assaltantes.
Dominado, enquanto tentava abrir o cofre, sua mão, tremendo pelo nervosismo, desfez a combinação do segredo. Os ladrões entraram em pânico e atiraram nele.
Por sorte ele foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para um hospital. Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, teve alta ainda com fragmentos de balas alojadas em seu corpo.
Encontrei Joel mais ou menos por acaso. Quando lhe perguntei como estava, respondeu:
- Se melhorar estraga.
Contou-me o que havia acontecido perguntando:
- Quer ver minhas cicatrizes?
Recusei ver seus antigos ferimentos mas perguntei-lhe o que havia passado em sua mente na ocasião do assalto.
- A primeira coisa que pensei foi que deveria ter trancado a porta de trás, respondeu. Então, deitado no chão, ensangüentado, lembrei que tinha duas escolhas: poderia viver ou morrer. Escolhi viver.
- Você não estava com medo? perguntei.
- Os para-médicos foram ótimos. Eles me diziam que tudo ia dar certo e que eu ia ficar bom. Mas quando entrei na sala de emergência e vi a expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado. Em seus lábios eu lia: "esse ai já era". Decidi então que tinha que fazer algo.
- O que fez?, perguntei.
- Bem, havia uma enfermeira que fazia muitas perguntas. Me perguntou se eu era alérgico a alguma coisa. Eu respondi: "sim". Todos pararam para ouvir a minha resposta. Tomei fôlego e gritei: "Sou alérgico a balas!" Entre as risadas, lhes disse: "Eu estou escolhendo viver, operem-me como um ser vivo, não como morto."
Joel sobreviveu graças à persistência dos médicos, mas também graças à sua atitude.

Aprendi que todo dia temos a opção de viver plenamente.

Afinal de contas, "ATITUDE É TUDO".

E você, como escolhe viver sua vida???

(autor desconhecido)