terça-feira, 8 de junho de 2010

"Estágios de uma carreira"

Existem cinco estágios em uma carreira

1 - O primeiro estágio é aquele em que um funcionário precisa usar
crachá, porque quase ninguém na empresa sabe o nome dele.

2- No segundo estágio, o funcionário começa a ficar conhecido dentro
da empresa e seu sobrenome passa a ser o nome do departamento em que
trabalha..
Por exemplo, "José de contas a pagar."

3- No terceiro estágio, o funcionário passa a ser conhecido fora da
empresa e o nome da empresa se transforma em sobrenome. "José da usina
tal."

4- No quarto estágio, é acrescentado um título hierárquico ao nome
dele: "José, Gerente da usina tal."

5- Finalmente, no quinto estágio, vem a distinção definitiva. Pessoas
que mal conhecem o José passam a se referir a ele como 'o meu amigo
José, Gerente da usina tal'.
Esse é o momento em que uma pessoa se torna, mesmo contra sua vontade,
'um amigo profissional'.

Existem algumas diferenças entre um amigo que é amigo e um amigo
profissional.
Amigos que são amigos trocam sentimentos. Amigos profissionais trocam
cartões de visita.

Uma amizade dura para sempre. Uma amizade profissional é uma relação
de curto prazo e dura apenas enquanto um estiver sendo útil ao outro.

Amigos de verdade perguntam se podem ajudar. Amigos profissionais
solicitam favores.

Amigos de verdade estão no coração. Amigos profissionais estão em uma
planilha.

É bom ter uma penca de amigos profissionais. É isso que,hoje, chamamos
networking, um círculo de relacionamentos puramente profissional.
Mas é bom não confundir uma coisa com a outra.

Amigos profissionais são necessários.
Amigos de verdade, indispensáveis.

Imagine você um dia descobrir que tinha bem mais amigos do seu cargo
do que da sua pessoa!
Algum dia, e esse dia chega rápido, os únicos amigos com quem poderemos
contar serão aqueles poucos que fizemos quando amizade era coisa de
amadores e não de profissionais.

Por isso preservem as amizades verdadeiras porque os amigos da tua
posição desaparecerão, os amigos da sua pessoa permanecerão do teu
lado."

Max Gehringer



"Recomendações à nova empregada"

"Os dois Leões"

Texto postado por Tony

Dois leões fugiram do Jardim Zoológico.
Na fuga, cada um tomou um rumo diferente.
Um dos leões foi para as matas e o outro foi para o centro da cidade.
Procuraram os leões por todo o lado, mas ninguém os encontrou.
Depois de um mês, para surpresa geral, o leão que voltou foi justamente o
que fugira para as matas. Faminto. Voltou magro, alquebrado. Assim, o leão
foi reconduzido uma sua jaula.
Passaram-se oito meses e ninguém mais se lembrou do leão que fugira para o
centro da cidade, quando um dia, o bicho foi recapturado. E voltou ao
Jardim Zoológico gordo sadio, vendendo saúde.
Mal ficaram juntos de novo, o leão que fugira para a floresta perguntou ao
colega:
- Como é que conseguiste ficar na cidade esse tempo todo e ainda voltar
com saúde? Eu, que fugi para para a mata, tive que voltar, porque quase não
encontrava o que comer ... !
O outro leão então explicou:
- Enchi-me de coragem e fui esconder-me numa repartição pública. Cada dia
comia um funcionário e ninguém dava por falta dele.
- E por que voltaste então para cá?
- Os funcionários tinham acabado? Perguntou o outro.
- Nada disso. Funcionário público é coisa que nunca se acaba.
É que eu cometi um erro gravíssimo.
Tinha comido dois superintendentes, cinco adjuntos, três coordenadores, dez
assessores, doze chefes de seção, quinze chefes de divisão, dezenas de
funcionários e ninguém deu por falta deles!
Mas, no dia em que eu comi o que servia o cafezinho ...
Aí ferrou tudo!


"Vice imaginário de Serra"

"CAUSO JURÍDICO"

TEXTO POSTADO POR MARCO

Por Rafael Berthold, advogado (OAB-RS)


Desajeitado, o magistrado Dr. Juílson tentava equilibrar em suas as mãos, a cuia, a térmica, um pacotinho de biscoitos, e uma pasta de documentos.


Com toda esta tralha, dirigir-se-ia para seu gabinete, mas ao dar meia volta deparou-se com sua esposa, a advogada Dra. Themis, que já o observava há sabe-se lá quantos minutos. O susto foi tal que cuia, erva e documentos foram ao chão. O juiz franziu o cenho e estava pronto para praguejar, quando observou que a testa da mulher era ainda mais franzida que a sua.


Por se tratarem de dois juristas experientes, não é estranho que o diálogo litigioso que se instaurava obedecesse aos mais altos padrões de erudição processual.

- Juílson! Eu não agüento mais essa sua inércia. Eu estou carente, carente de ação, entende?


- Carente de ação? Ora, você sabe muito bem que, para sair da inércia, o Juízo precisa ser provocado e você não me provoca, há anos. Já eu dificilmente inicio um processo sem que haja contestação.


- Claro, você preferia que o processo corresse à revelia. Mas não adianta, tem que haver o exame das preliminares, antes de entrar no mérito. E mais, com você o rito é sempre sumaríssimo, isso quando a lide não fica pendente... Daí é que a execução fica frustrada.


- Calma aí, agora você está apelando. Eu já disse que não quero acordar o apenso, no quarto ao lado. Já é muito difícil colocá-lo para dormir. Quanto ao rito sumaríssimo, é que eu prezo a economia processual e detesto a morosidade. Além disso, às vezes até uma cautelar pode ser satisfeita.


- Sim, mas pra isso é preciso que se usem alguns recursos especiais. Teus recursos sãosempre desertos, por absoluta ausência de preparo.


- Ah, mas quando eu tento manejar o recurso extraordinário você sempre nega seguimento. Fala dos meus recursos, mas impugna todas as minhas tentativas de inovação processual. Isso quando não embarga a execução.


Mas existia um fundo de verdade nos argumentos da Dra. Themis. E o Dr. Juílson só se recusava a aceitar a culpa exclusiva pela crise do relacionamento. Por isso, complementou:


- Acho que o pedido procede, em parte, pois pelo que vejo existem culpas concorrentes. Já que ambos somos sucumbentes vamos nos dar por reciprocamente quitados e compor amigavelmente o litígio.


- Não posso. Agora existem terceiros interessados. E já houve a preclusão consumativa.

- Meu Deus! Mas de minha parte não havia sequer suspeição!


- Sim. Há muito que sua cognição não é exauriente. Aliás, nossa relação está extinta. Só vim pegar o apenso em carga e fazer remessa para a casa da minha mãe.

E ao ver a mulher bater a porta atrás de si, Dr. Juílson fica tentando compreender tudo o que havia acontecido. Após deliberar por alguns minutos, chegou a uma triste conclusão:


- E eu é que vou ter que pagar as custas...