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sábado, 26 de novembro de 2016
PAULO COELHO: AÉCIO FOI MEDALHA DE OURO EM 'PIOR' DECLARAÇÃO SOBRE CASO GEDDEL
Escritor Paulo Coelho não poupou crítica ao presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, que defendeu punição ao ex-ministro Marcelo Calero por denunciar o escândalo de corrupção envolvendo o presidente Michel Temer e seu ex-braço direito Gaddel Vieira Lima; "Aécio: medalha de ouro por PIOR declaração sobre o caso Geddel", escreveu Coelho
26 DE NOVEMBRO DE 2016 ÀS 08:00 // RECEBA O 247 NO TELEGRAM
247 - O escritor Paulo Coelho não poupou crítica ao presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, pelo seu posicionamento em relação ao escândalo de corrupção envolvendo o presidente Michel Temer e seu ex-braço direito Gaddel Vieira Lima, que foi denunciado pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero.
"Aécio: medalha de ouro por PIOR declaração sobre o caso Geddel", escreveu Coelho em sua página no Twitter. No post, o escrito compartilhou matéria do jornal Estado de S. Paulo, em que Aécio defende a investigação de Calero por ter gravado a conversa com Temer em que o presidente endossa a pressão de Geddel para ele, Calero, interferisse na liberação da construção do edifício La Vue, no centro histórico de Salvador, onde Geddel tem apartamento na planta, no valor de R$ 2,4 milhões.
"Há algo aí extremamente grave e que também tem que ser investigado: o fato de um servidor público, um homem até aquele instante da confiança do presidente da República, com cargo de ministro de Estado, entrar com gravador para gravar o presidente da República. Isso é inaceitável, isso é inédito na história republicana do Brasil", disse Aécio sobre o episódio.
OPERADOR DA PROPINA DE SERRA PAGOU CAMPANHA E ADERIU À REPATRIAÇÃO
A delação premiada da Odebrecht, capitaneada pelo empreiteiro Marcelo Odebrecht, vai deixar o chanceler José Serra numa situação extremamente constrangedora e pode fazer com que ele seja o sétimo ministro demitido por Michel Temer; Serra é acusado de receber R$ 23 milhões clandestinamente na Suíça, por meio da conta do banqueiro Ronaldo Cezar Coelho; este, por sua vez, pagou várias de suas despesas na campanha presidencial de 2010, como o jato usado pelo candidato tucano; triangulação, que, segundo os delatores, tinha aval direto de Serra, revela o crime de lavagem de dinheiro; as acusações também colocarão em xeque a lei de repatriação de capitais, uma vez que Cezar Coelho aderiu a ela para se livrar de punições na esfera penal
26 DE NOVEMBRO DE 2016 ÀS 07:07 // RECEBA O 247 NO TELEGRAM
247 – Depois de Geddel Vieira Lima, o chanceler José Serra, indicado pelo PSDB para o cargo, poderá ser o sétimo ministro demitido por corrupção no governo Michel Temer.
O motivo: ele é um dos principais alvos da delação premiada da Odebrecht, numa trama que revela sua participação direta no crime de lavagem de dinheiro.
Os detalhes estão numa reportagem de Renato Onofre, na revista Veja, que aprofunda o que realmente aconteceu com as doações de R$ 23 milhões feitas pela Odebrecht, por meio de seu departamento de propinas, ao candidato do PSDB à presidência da República, em 2010.
Segundo o delator Pedro Novis, Serra pediu que a Odebrecht fizesse doações clandestinas à sua campanha por meio da conta do banqueiro Ronaldo Cezar Coelho, dono do Multiplic, na Suíça.
Cezar Coelho, por sua vez, pagou várias das despesas da campanha de Serra, como o aluguel do jato usado em suas viagens, no Brasil, sem que a doação da Odebrecht aparecesse.
Serra, portanto, será atingido não apenas pela acusação de caixa dois – que o governo Temer pretendia anistia – como também de lavagem de dinheiro e, talvez, formação de quadrilha e organização criminosa.
A denúncia também coloca em xeque a licitude da lei de repatriação de capitais, uma vez que Cezar Ceolho foi um dos primeiros a aderir a ela para se livrar de punições na esfera penal.
Serra e Cezar Coelho não comentaram a denúncia. Recentemente, o chanceler disse que temia que uma eventual fuga do ex-presidente Lula poderia prejudicar a imagem do Brasil.
Nas próximas semanas, será ele, Serra, o denunciado.
Como registro final, Serra foi também um dos grandes articuladores do golpe parlamentar de 2016, que afastou uma presidente honesta, Dilma Rousseff, para tentar salvar políticos corruptos (leia mais em "O Brasil deve um pedido de desculpas a Dilma").
O festival de hipocrisia do combate à corrupção
POR FERNANDO BRITO · 24/11/2016
Devo explicação sobre o fato de estar quase não estar tratando das tais “medidas anticorrupção”.
Porque se trata de uma estanha mistura de autoritarismo, propaganda e de arranjos escusos.
O combate à corrupção no Brasil precisa é que cessem tanto a hipocrisia quanto o favoritismo (a favor de uns e contra outros) e de respeito aos ritos legais e democráticos.
Que temos,tanto como temos leis – e as mais modernas – de regras de transparência de gestão.
Pare um minuto para pensar: que corrupto deixou de ser preso por falta de leis para isso?
Temos centenas de indiciados, uma centena de condenados na Lava Jato.
Delações premiadas mais do que bananas em cachos.
Ladrões confessos soltos, cumprindo em liberdade penas de décadas, porque delataram.
E parece que o crucial para o país são as tais medidas legais contra a corrupção.
Não os corruptos de décadas, mais que sabidos, que são preservados.
A lei só se aplica contra quem não tem bicos enormes e penas multicoloridas.
Aliás, nem vale para quem usa a toga judicial.
A canalha parlamentar articula uma anistia para si, logo depois de ter deposto uma mulher que não tinha sequer uma acusação de corrupção, mas alguns arranjos fiscais que se quis e fez colocar como crime de responsabilidade.
Não de vai achar lugar no mundo democrático onde se criem e reforme leis penais em cima da perna, a partir de abaixo-assinados empurrados pelo poder da mídia e do MP.
Ao embarcar na “onda” impixista, como antes às pautas-bomba de Cunha, o parlamento brasileiro rebaixou-se a um traste chantageável e chantageado, muitas vezes “por merecimento”.
Porta arrombada não tem mais trinco.
Juízes e promotores, com seu poder sem voto, mandam no país.
Quem lhes colocar limites é corrupto.
Aliás, parece que todos são. Menos eles, que só são lenientes com os salários extraordinário que muitos dos seus recebem.
Porque, afinal, os deuses merecem tudo, menos a lei, que vale só para os homens.
Retomada, agora, nem nas esperanças
POR FERNANDO BRITO · 24/11/2016
O “mercado” jogou a toalha e desistiu do discurso de que “a retomada do crescimento vem aí”.
A colunista Cida Bergamasco, do Estadão, resume hoje a ópera: “o melhor é partir direto para 2018. Quem sabe até lá os principais nós da economia estejam desfeitos e a tal retomada esteja à vista. Não há garantia de que isso vá ocorrer, mas pelo menos há alguma esperança”.
Ó Boletim MacroIbre, da Fundação Getúlio Vargas, divulgado há pouco, é muito claro e explícito:
Os indicadores de atividade econômica divulgados nas últimas semanas revelam que o desempenho da economia brasileira tem se mostrado bem pior do que o previsto por todos os analistas de mercado. Infelizmente, a esperança de que o último trimestre de 2016 pudesse ser o trimestre da virada, ou pelo menos marcasse um passo significativo nesta direção, começa a se desvanecer, conforme surgem novos números.
E os novos números não param de chegar: o BC divulgou que o crédito caiu ( -1,6%) e caiu muito mais a concessão de crédito com recursos direcionados para empresas : queda de 24,5% .
Diminui o crédito, mas cresce o calote. Segundo o Valor: “a inadimplência média das operações de crédito no sistema financeiro subiu de 3,7% para 3,9% de setembro para outubro, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pelo Banco Central (BC)”.
Enquanto isso, depois de dizer que “não errou muito” Michel Temer afirmou hoje que “está fazendo o impossível para o pais sair da recessão”
Jucá, o malandro agulha de Michel Temer
POR FERNANDO BRITO · 24/11/2016
A música “Malandro Agulha”, da saudosa banda Blitz, dizia: “O que interessa é se dar bem no final/E se for preciso mata a cobra e mostra o pau.
Romero Jucá, depois de gravação, processo, delação, demissão e indicação como líder do Governo Temer, mostra agorinha no Valor que é mesmo o “malandro agulha” da base governista.
O Senado votou para não ter parente de político na “lavação” da repatriação de dinheiro do exterior.
Mas o malandro agulha achou um jeito: só tirou os parágrafos que permitiam aos parentes legalizar a bufunfa que tinha ido passear.
Portanto não ficou nada e a lei, se cala, consente.
E a “emenda Cláudia Cruz” vale sem estar escrita.
A coisa é tão abusiva que dificilmente prosperará, porque a redação da emenda pode suprir a omissão.
E aí Jucá será o que a gente dizia, garoto de subúrbio: malandro agulha só deixa furo.
Ele, porém, não liga. Como dizia a Blitz, “Do jeito do jogo/É malandro de rua/Pisa e te joga no chão/De repente de novo/Vende o curinga/E ginga pela contra-mão”.
Cerveró nega interferância de Lula nos contratos da Petrobras
POR FERNANDO BRITO · 24/11/2016
Embora os jornais só dêem destaque aos desentendimentos de Sérgio Moro com a defesa de Lula, o essencial do depoimento de Nestor Cerveró a Sergio Moro no caso da acusação do suposto apartamento de Lula no Guarujá foi que ele negou ter conhecimento de irregularidades envolvendo o imóvel ou de qualquer outra praticada pelo ex-presidente.
“Eu não conheço nem o Guarujá. A informação que eu tenho é a da mídia”, disse Cerveró sobre o apaertamento que o MP afirma ser de Lula e reformado por conta de contratos da Petrobrás.
Ele disse ainda que nunca teve uma reunião a sós com o ex-presidente, que Lula jamais interferiu nos contratos da Diretoria Internacional da empresa e que só do que sabe de orientações dele é que desejava ter uma refinaria de petróleo no Nordeste e defendia uma presença maior da Petrobras no negócio mundial do petróleo:
“Quando eu entrei a Petrobrás atuava em 6 países. Quando eu saí, eram 27. O presidente Lula era simpático à ampliação da Petrobrás como uma ampliação da atuação do Brasil no exterior.”
Embora a hostilidade de Moro aos defensores tenha virado a notícia, os fatos são estes. Ouvidas as testemunhas da acusação, o que há contra Lula, até agora, é nada.
Embora isso não venha ao caso e Moro vá condená-lo por suas “convicções”.
PS. É incompreensível que uma testemunha que firmou acordo de delação com o Ministério Público possa ser considerada isenta. Embora não necessariamente esteja mentindo, é obvio que ela é prisioneira dos acordos que fez, pois falando algo ausente ou contraditório com os termos de delação corre o risco de ver o acordo anulado e voltar à cadeia.
Moro ameaça e Maia cozinha o confronto do pacote anticorrupção
POR FERNANDO BRITO · 24/11/2016
Rodrigo Maia, ao adiar a votação do chamado “pacote de medidas contra a corrupção” resolveu cozinhar por mais alguns dias a crise que está se desenhando.
Parlamentares experientes, como Miro Teixeira – defensor do pacote – disse à CBN que não só a anistia passaria como não duvidaria nada de que só o que seria aprovado era a responsabilização civil e criminal de promotores e juízes.
É muito provável que tenha pesado na decisão de Maia a nota ameaçadora expedida pelo juiz Sérgio Moro – como se sabe o Quarto Poder da República – dizendo que a aprovação de uma suposta anistia ao caixa-2 teria “conseqüências imprevisíveis para o futuro do País”.
Está mais do que evidente que o Judiciário e o MP apuseram um veto sobre a deliberação parlamentar, deliberação que eles mesmos provocaram, ao atuar como partido político.
Como está evidente que o “assina-não assina” da delação premiada está funcionando como uma espada de Dâmocles sobre o Executivo e o Legislativo.
Porque é evidente que os executivos da empresa não negociar o que querem que se negocie e o quem entra e quem sai do listão vai ser definido pelo Ministério Público.
A temperatura estava muito alta na Câmara, com vaias estrepitosas para Onyx Lorenzzoni, relator do projeto que foi dócil às exigências do MP. É muito provável que a ordem de abrandar o fogo tenha partido do Palácio do Planalto, onde Maia deposita suas chances de seguir Presidente da Câmara.
O que, é obvio, exige que a Câmara, no ano que vem, esteja aberta e funcionando.
A “Black Friday” de Temer
POR FERNANDO BRITO · 25/11/2016
O Governo Michel Temer entrou em liquidação, com o episódio Geddell.
Vai entrar em período de “queima total”.
Não tem mais valor, porque perdeu as condições de sustentar um mínimo de legitimidade – ele e o Congresso – para passar o pacote de maldades que é o que interessava a seus patrocinadores.
Seus dias estão contados e o que se exigirá dele pela sobrevida – se é que terá condições de entregar – é apenas completar a PEC do Mal e a refirma da Previdência. Assim mesmo, quanto a esta, apenas colocar o bode na sala, porque sua validade não alcança o tempo necessário para fazê-la ser aprovada.
A “Black Friday” de Temer, como a do comércio, começou antecipada.
Seu prazo de validade está para vencer.
Usem-no o mais rápido possível.
Quem é Marcelo Calero, que virou o “homem-bomba” de Michel Temer
POR FERNANDO BRITO · 25/11/2016
Marcelo Caléro Faria Garcia, carioca da Tijuca, não é um apolítico.
Em 2010, foi candidato a deputado federal, na campanha de José Serra, pelo PSDB.
Depois, entrou no PMDB, já participando da gestão de Eduardo Paes, anunciando novas pretensões eleitorais.
Se Temer achou que ele era um “bobinho”, que só obedeceria ordens , errou feio.
Calero tem um olho no padre e outro na missa, além de vaidade e ambição, em grandes quantidades.
O que, claro, não invalida sua denúncia sobre a falcatrua que se armava.
Mas que desperta suspeitas de que haja, de fato, a gravação que se suspeita dos diálogos “pouco republicanos” de Temer.
Ainda mais quando se firmou a tese de que gravação clandestina é o método correto das relações políticas.
Calero está longe de ser um santo, é evidente.
É da nova camada de políticos que não se acomoda em partidos, mas em grupos e e algumas relações pessoais e as dele não podiam lhe oferecer estabilidade diante do papel de mero estafeta – ou ele não sabia? – que Temer dá á maioria dos seus ministros, especialmente nesta área “desprezível” da Cultura.
Despertou como gata borralheira no seu sonho de Cinderela ministerial, subitamente reduzido a ser mandado limpar as imundícies de Geddel.
É um poço de rancor e vaidade ferida.
Por isso é tão perigoso para Temer.
Coleguinhas, por que não um novo “Roda Viva” com Temer? Ele não era “até bonito”?
POR FERNANDO BRITO · 25/11/2016
Não tem duas semanas o espetáculo de sabujice que foi o “Roda Viva” da TV (vão aspas aí também) Cultura.
As estrelas globais, os capas-preta respeitáveis da Folha e do Estadão e uma deslumbrada nulidade fizeram escada para o brilho fátuo de um presidente que “erra pouco” e disserta, com palavras vazias e gestos de desdém, sobre suas próprias virtudes.
O fato de o país estar ardendo numa crise era, claro, apenas uma questão de tempo, até que sua genialidade e seus cortes fizessem efeito.
Em tudo, era um lorde, que até de romance entendia como ninguém. Só não lhe puseram uma daquelas perucas brancas cacheadas e um casaco de libré porque poderia – o fantasma de ACM tem poder! – parecer um mordomo.
E o serviçal, sabe-se, vale tanto mais quanto menos se parece ao que é.
Aliás, o cinismo é, tantas vezes, a expressão da vacuidade de alguém a quem a vida deu mais oportunidades do que capacidade de estar ali.
O episódio em que um Presidente da República rebaixou-se – e com reincidência – ao papel de “lobista do lobista”, ao pressionar pela liberação da obra embargada de Geddel Vieira Lima é escandalosamente revelador da natureza de Michel Temer.
É o homem da gazua, do arranjo, do tráfico de influência, do galho quebrado, da miudeza,dos arranjos que valem vantagens para si e para seus amigos.
Ao menos, reconheça-se, por tudo isso é que está em tanta harmonia com a canalha parlamentar que se rege pelos mesmos, digamos, princípios.
A sugestão da cartunista Laerte, três ou quatro dias atrás, é espetacular: convoquem outro “Roda Viva”.
Nem tanto pelos “prediozinho”, “favorzinho”, pelo “coisa de somenos” e outras reduções que Temer fará do episódio, sempre espanando com a mão, num gesto de pouco caso, como se o balançar displicente dos dedos fosse vassoura para limpar as porcarias onde andou metido.
Mas pela cara de contrariedade, de decepcionado desperdício de suas próprias dignidades restante,s dos que se prestaram ao papel de imolar suas carreiras no altar do santinho do pau oco.
Assistindo, incrédulos, o que foram capazes de produzir, a quem foram capazes de colocar na cadeira presidencial deste país.
sábado, 12 de novembro de 2016
Entreguismo, desemprego e saque: o programa para a Petrobras
POR FERNANDO BRITO · 10/11/2016
A política entrou em minha vida, como atitude, há 42 anos, quando suspenderam as aulas, inesperadamente, na Escola Técnica Federal, onde eu estudava. Não saíamos o que era e, mesmo como o feriado “grátis”, entendíamos que não poderia ser um dia “santo” para o Brasil.
Estávamos em plena ditadura, mais ainda assim tiveram medo de protestos estudantis por conta do anúncio de que seriam criados os “contratos de risco” que, na prática, quebravam o monopólio estatal do petróleo conquistado com Getúlio Vargas e uma imensa mobilização de brasileiros patriotas.
Acabava de ser descoberta a Bacia de Campos, eclodira a crise da Opel (1973) e os militares cederam aos apetites das então “Sete Irmãs” do petróleo.
Ontem, a canalha golpista que domina o Congresso concluiu a Missão José Serra, a de retirar da Petrobras a propriedade mínima de 30% e a condição de única operadora do pré-sal.
Nossa generosa empresa de petróleo, agora, pode “escolher” se quer ou não o mar de petróleo que ela própria descobriu no pré-sal.
Aquilo pelo qual os EUA não vacilam em fazer guerra para tomar, nós damos de presente.
E o ex-ministro do apagão, Pedro Parente, que o governo golpista lá colocou a desmontar a empresa já mostrou que a sua “obra” é para valer, como mostram hoje os “dois maracanãs” de terceirizados demitidos pela empresa, que não são terceirizados de levar cafezinho e água gelada, mas boa parte das pessoas que trabalha na área de produção da empresa, que sempre usou este expediente para escapar da camisa de força do concurso público algo tosca numa atividade industrial.
Abre-se, ainda mais, o nosso petróleo às multis, mas agora um oceano de óleo, gigante.
É bom lembrar, porém, que dificilmente vão botar dinheiro aqui para extraí-lo agora, com os preços baixos.
Nos contratos de risco, investiram (dizem) US$ 1 bilhão, mas só um terço disto aqui, porque o resto é em equipamentos e pessoal de seus próprios países. A Petrobras, US$ 26 bilhões, segundo números do professor e engenheiro Rogério Maestri.
Descobriram nada ou quase nada. E a Petrobras, nesse período, reservas que nos levariam à autossuficiência.
O Brasil depende do Brasil. Não serão os interesses estrangeiros que nos trarão riqueza e bem-estar.
Não, mas não se acanharão em levá-los daqui.
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