sábado, 30 de maio de 2015

AINDA TEM MUITA GENTE QUE LEVA A SÉRIO JOAQUIM BARBOSA

TIJOLAÇO: JB ACHA QUE SÓ NÃO É CORRUPTO QUEM É RICO

:

SEÇÃO: OPINIÃO

O castigo aos coxinhas “padrão Fifa”

28 de maio de 2015 | 14:03 Autor: Fernando Brito
fifa
Ótimo post o do coleguinha Mário Magalhães lembrando que, exatamente um ano antes do escândalo de ontem, ele dizia que o Brasil seria muito pior se tivesse o “padrão Fifa” que se espalhou em faixas e cartazes nas manifestações coxinhas de 2013.
E, segundo ele mesmo diz, contrariando “certa tradição nacional, não peço para esquecerem o que escrevi”.
Ao contrário, pede que leiam o texto e também os comentários furiosos e grosseiros que ele recebeu, na ocasião.
Quando, aliás, as malfeitorias da Fufa já eram um saber geral, com a diferença que não tinham sido pegas pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
Seleciono um trecho do post sensacional, e o reproduzo, abaixo:

Se tivesse ‘padrão Fifa’, o Brasil seria muito pior

Mário Magalhães, em 27 de maio de 2014
A palavra de ordem se disseminou com intenção generosa: o Brasil padrão Fifa seria melhor.
No Google, aparecem 460 mil registros quando se digita “padrão Fifa” entre aspas.
Os serviços públicos, a começar por educação e saúde, teriam mais qualidade, se mimetizassem o alto nível da dona do futebol _é a ladainha que ouvimos desde junho de 2013.
Com o perdão dos que adotaram a divisa, eu acho que o padrão Fifa é uma balela ou significa o avesso do lugar-comum que se fixou no imaginário nacional.
O país seria muitíssimo pior caso se espelhasse nos valores, métodos e obra de Sepp Blatter e seus bons companheiros.
Na saúde, o padrão Fifa seria o contrário de cuidar da vida dos brasileiros, o que se faz (ou deveria ser feito) com bons hospitais e pronto-socorros, profissionais qualificados e bem remunerados, prevenção acurada, saneamento para todos, alimentação decente e outras providências.
(…)
A despeito de todas as mazelas que vigoram no país que figura entre os campeões da desigualdade, o Brasil no padrão Fifa seria ainda mais egoísta, hipócrita, inescrupuloso, obscuro e desigual.
Padrão Fifa é exigir do outro o que não se faz _faça o que eu digo, e não o que eu faço.

HUMOR:


CORPO ESTILO "PAI DE FAMÍLIA" É O PREFERIDO ENTRE AS MULHERES

r: Fran Vergari | Em: Ponto de vista feminino | 21 de maio de 2015
Você já deve ter lido algo parecido por aqui. Eu mesma escrevi essa matéria, inclusive: “Mulheres trocam sarados por barrigudos“. As mulheres são muito dinâmicas, estão em constante atualização por isso estamos sempre atualizando, a quem interessar, sobre as mudanças inquestionáveis e quase impossíveis de acompanhar das mulheres.
Nesses últimos tempos circulou um texto em que a universitária americana Mackenzie Pearson explicava por que as mulheres amavam o estilo “pai de família” (Why Girls Love The Dad Bod). O termo em inglês é “dad bod”, que se refere ao homem que faz exercícios ocasionalmente, mas não tem vergonha da barriga. “O dad bod diz ‘Eu vou à academia de vez em quando, mas eu também bebo bastante nos fins de semana e não dispenso oito pedaços de pizza de uma vez’”, escreveu Pearson em um blog.
dad-bod-di-caprio
É um tipo bem específico de homem mesmo, desta vez as mulheres foram certeiras, baseadas na teoria de que os homens casados, depois de terem um filho, não precisam mais se preocupar tanto com o corpo. Esse cara é o que joga bola com os amigos de fim de semana, mas não abre mão de um bom churrasco; vai à academia quando pode e não recusa uma cerveja. Talvez esse seja o físico mais próximo da realidade, convenhamos, e atrai as mulheres pelo equilíbrio entre os dois extremos (sarado e gordinho).
dad-bod-ceni

SEÇÃO: POLÍTICA

Impeachment, golpe de Estado e ditadura de “mercado”, por Samuel Pinheiro Guimarães

Por Samuel Pinheiro Guimarães
Impeachment, golpe de Estado e ditadura de “mercado”
O impeachment é a tentativa de anular, por via legislativa, pelo voto de 513 deputados e 81 senadores, os resultados das eleições de novembro de 2014 que refletiram a vontade da maioria do povo brasileiro ao reeleger a Presidenta Dilma Rousseff, por 53 milhões de votos.
Desde 2003, as televisões, em especial a TV Globo; os maiores jornais, como o Estado de São Paulo, a Folha de São Paulo e o Globo; e as principais revistas, quais sejam a Veja, Isto É e Época, se empenham em uma campanha sistemática para desmoralizar o Partido dos Trabalhadores e os partidos progressistas e para tentar “provar” a ineficiência, o descalabro e a corrupção dos Governos do PT, inclusive de seus programas sociais, que retiraram 40 milhões de brasileiros da miséria e da pobreza.
Agora, com a ajuda de membros do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Polícia Federal, os meios de comunicação, tendo seu candidato perdido as eleições, tentam criar um clima político e de opinião que venha a derrubar ou imobilizar a Presidenta e, assim, anular a vontade da maioria do povo brasileiro.
Fazem isto divulgando dia a dia, a conta gotas,  as declarações de delatores, criminosos confessos, e de procuradores, policiais e juízes que as “vazam”, seletivamente, para os meios de comunicação, cometendo notória ilegalidade, e publicando notícias sobre o extraordinário descalabro e corrupção em que viveria o país.
Diante da instabilidade política gerada por esta campanha, a Presidenta Dilma, com o objetivo de conter as manobras golpistas (recontagem de votos, acusações de fraude, ameaças diversas, etc.) e de apaziguar o “mercado”, anunciou um programa de austeridade, de equilíbrio orçamentário, de contração de gastos do Estado, de redução de investimentos, na esperança de conquistar a “confiança dos investidores”, seu principal objetivo, e de “acalmar” seus opositores políticos.
É preciso notar que o “mercado” não é uma entidade da sociedade civil, mas sim, na realidade, um ínfimo grupo de multimilionários, investidores, especuladores e rentistas, e seus funcionários, quais sejam os chamados economistas-chefe de bancos e fundos, os jornalistas e articulistas de economia, e seus associados no exterior.
Há economistas e jornalistas que são notável exceção a esta afirmação, mas são eles minoria.
Quando foi apresentado o programa de ajuste, declarou-se, com ênfase, que ele não iria afetar as conquistas dos trabalhadores (a legislação sobre horário de trabalho, férias, aposentadoria, seguro desemprego etc.), nem os programas sociais, mas que iria ele equilibrar o orçamento através do contingenciamento, da contenção de despesas e do aumento de impostos, com o objetivo de fazer um superávit primário que permitisse pagar os juros da dívida pública e conquistar a “confiança do mercado, a confiança dos investidores”.  
Conquistar a “confiança dos investidores” significa fazer com que tomem a decisão de realizar investimentos (para obter lucros) e assim ampliar a capacidade instalada, gerar empregos, condição para a retomada do desenvolvimento.
A “confiança dos investidores”, todavia, tem a ver com a expansão da demanda, pois só com essa expansão (sustentada) podem surgir oportunidades de investimentos lucrativos.
A construção de “confiança” e a realização de investimentos são improváveis em uma conjuntura em que se elevam os juros dos títulos públicos e das aplicações financeiras para torná-los os mais altos do mundo, o que atrai os capitais para o setor financeiro, especulativo ou rentista, e os afasta do setor produtivo e, portanto, dos investimentos.
Outros fatores que afetam negativamente a “confiança” dos investidores são a competição predatória e destrutiva das importações; taxas cambiais inadequadas; a redução dos investimentos públicos em infraestrutura; o aumento das taxas de juros dos financiamentos de longo prazo do BNDES; a redução da demanda e o aumento do desemprego (que alguns esperam poderia criar as condições políticas para um clima favorável ao impeachment) devido à redução da atividade econômica.
Há um mantra, repetido sem cessar, sobre competitividade e produtividade, entoado por autoridades públicas, acadêmicos, jornalistas especializados, economistas-chefe de consultoras, de empresas, de bancos.
Segundo esses especialistas, a solução dos problemas internos, isto é a retomada do crescimento, e o afastamento para longe da crise externa latente e cada vez mais ameaçadora, dependeriam não somente da “confiança dos investidores” nas também do aumento da produtividade (isto é, da produção por trabalhador) e do aumento da competitividade das empresas brasileiras diante das chinesas, americanas e europeias, e da redução do “Custo Brasil”.
No caso da produtividade, alguns afirmam que seu aumento resultaria de grandes investimentos em educação, como teriam, segundo argumentam, feito os países desenvolvidos, tais como os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e a Coréia e que teria sido, segundo eles, uma razão importante, e talvez a principal, para explicar o seu desenvolvimento.
Os paladinos da educação defendem a educação primária geral, a atenção especial à primeira infância, a inclusão de todas as crianças e jovens (e os adultos?) no sistema. Não se fala muito na preparação de professores nem no horário integral nem nos efeitos, negativos, da televisão e da internet sobre o sistema de ensino em seu cerne, que é o tempo dedicado aos estudos pelos jovens. Pode-se perguntar quando estes brasileiros, hoje infantes e jovens, entrariam no mercado de trabalho para tornar a mão de obra mais produtiva e o Brasil mais competitivo: daqui a 10 anos? Daqui a 15? E até lá?
Outros argumentam que os “custos do trabalho” (parte do “Custo Brasil”) seriam muito elevados (em comparação com os “custos” em que países? Na China? Nos Estados Unidos? Na Alemanha?) e que, portanto, seria necessário reduzir esses “custos”, impedindo aumentos “artificiais” do salário mínimo (já que não haveria escassez de mão de obra), reduzindo os benefícios da legislação trabalhista, estimulando a rotatividade da mão de obra, etc.
Quanto ao “Custo Brasil”, argumentam com os altos custos de transporte e de energia, com a carga tributária elevada, com a multiplicidade de impostos, com a burocracia “infernal”.
Reclamam, também, da intervenção “excessiva” do Estado (empresas estatais e regulamentação) e pedem, ainda que até agora apenas  insinuem, a privatização dessas empresas e a “desburocratização”, isto é, menos lei e mais liberdade para o capital.
Segundo os defensores do programa de austeridade, em decorrência do aumento da produtividade interna, a competitividade internacional seria alcançada, com todas as suas vantagens, tais como um superávit comercial estável, a diversificação dos mercados e o aumento das exportações de manufaturados.
Assim, a crise atual seria superada. Todavia, a verdade é outra.
A crise atual, em parte verdadeira e em parte fabricada, decorre da revolta conservadora devido ao fato de a Presidenta Dilma ter cometido dois “pecados mortais” à luz dos interesses do “mercado”, isto é, daqueles indivíduos beneficiários da concentração de riqueza, de renda e de poder político no Brasil, que são os grandes multimilionários, os latifundiários rurais e urbanos, os rentistas, os banqueiros, e seus representantes na mídia, no Congresso, no Judiciário.
O primeiro “pecado” foi a política de redução, ainda que temporária, das taxas de juros; o segundo “pecado” foi o apoio, ainda que tímido,  à democratização dos meios de comunicação.
O sistema financeiro e bancário é o principal instrumento de concentração de riqueza no Brasil. Ao reduzir as taxas de juros dos bancos públicos e ao forçar a redução dos juros dos bancos privados (que foi logo compensada pelo aumento das “taxas” de administração) a Presidenta diminuiu a transferência de riqueza da sociedade e do Estado para os bancos privados, seus acionistas e os detentores de títulos públicos. A Presidenta atingiu o cerne do mecanismo de concentração do sistema econômico e provocou a ira dos setores conservadores que hoje pedem a privatização dos bancos públicos.
O sistema de comunicações no Brasil é o instrumento das classes dominantes para construir o imaginário do povo, para manipular as informações e para justificar o sistema econômico e social vigente e desmoralizar aqueles que lutam por mais igualdade, mais liberdade, mais fraternidade e pelos direitos das minorias, em um contexto de desenvolvimento.
A concentração do poder midiático condena os que ele acusa ao difundir e repetir incansavelmente “informações” antes de julgamentos e transformou o mensalão em julgamento prévio contra o qual não soube resistir o STF ao aceitar a conduta imprópria de seu Presidente da época  e a intimidadora campanha de imprensa.
O mesmo ocorre com a operação Lava Jato. Não há nenhuma iniciativa do Poder Judiciário para impedir a formação de uma opinião pública contra os acusados, gerada pelas denúncias, sem provas, feitas por criminosos confessos que denunciam a torto e a direito quando, no caso dos procedimentos de delação premiada, as investigações deveriam ser feitas sob o maior sigilo, já que se trata de denúncias feitas por criminosos em busca de vantagens pessoais. A mídia transformou o pedido da Procuradoria Geral da República de investigar determinados indivíduos em prova de sua culpa. Aqueles indivíduos, políticos ou não, que vierem a ser investigados e julgados culpados devem ser punidos com rigor, mas a imprensa não pode substituir o Poder Judiciário nem constrangê-lo, por motivos puramente políticos.
Ao ameaçar aqueles dois pilares da ordem conservadora, o sistema financeiro e a mídia, a Presidenta Dilma se tornou “culpada” e a oposição insiste, ainda veladamente, e à vezes já abertamente, em que deve ser punida pela destituição do cargo por um processo de impeachment.
Seria importante que o Governo compreendesse que o que está de fato ocorrendo é uma manobra política cujos objetivos são pela ordem:
  1. fazer o Governo adotar o programa econômico e social do “mercado”, isto é, da minoria multimilionária e de seus associados externos;
  2. ocupar os cargos da administração pública (Ministérios, Secretarias Executivas, agências reguladoras) com representantes do “mercado”;
  3. enfraquecer política e economicamente o Governo;
  4. enfraquecer o PT e os partidos progressistas com vistas às eleições de 2018;
  5. aprovar leis de interesse do “mercado”;
  6. e, se nada disso ocorrer, fazer o Governo “sangrar” e aí, então, se necessário e possível, exigir o impeachment da Presidenta.
​Contra esta enorme e múltipla ofensiva econômica, midiática e política do “mercado” e de seus  representantes somente há uma estratégia possível: a ação política intensa junto aos movimentos populares, junto às organizações da sociedade civil, junto ao Congresso, junto à Administração Pública e aos Governadores, enfim, a mobilização da sociedade pelo seu esclarecimento para a defesa da democracia em toda sua integridade.
É indispensável que, na distribuição de suas verbas de publicidade, o  Governo leve em consideração a existência de televisões comunitárias, universitárias, educativas, de rádios comunitárias, de blogs e sites, e dos  pequenos e médios jornais e emissoras regionais e deixe de concentrar a distribuição de verbas e anúncios apenas na grande mídia, o que fortalece os oligopólios que atuam de forma ostensivamente partidária e contra a   maioria do povo, estimulando antagonismos violentos e radicalizando a sociedade.
As manifestações populares contra o Governo e contra a Presidenta Dilma têm reunido cidadãos que, em sua maioria, votaram contra a reeleição da Presidenta em 2014.
Hoje, insuflados pela mídia e por organizações de identificação e origem nebulosa, através das redes sociais, inconformados com a derrota e a pretexto da denúncia de corrupção, iniciam o processo político de “Fora Dilma”, que é, de fato, uma campanha pró-impeachment.
O impeachment é o golpe de Estado do “mercado”. Aqueles que defendem hoje o impeachment e criam o clima de instabilidade e de radicalização são os mesmos golpistas históricos de 1954 e de 1964: as classes privilegiadas que temem o progresso e os resultados da democracia e não os aceitam, apesar de ter o Brasil uma concentração de renda que se encontra entre as dez piores do mundo, enquanto seu PIB é um dos dez maiores do mundo, e de ser urgente deter o processo de concentração de renda (que a crise acentua) para que seja possível construir uma sociedade mais justa, mais democrática, mais próspera, mais estável.
Para que este objetivo possa ser alcançado, é preciso que a sociedade brasileira não se submeta à ditadura do “mercado”, cujos integrantes tem sido os grandes beneficiários da crise, que se iniciou em 2008 e não apresenta sinais sólidos de fim.

HUMOR:

futebol

SEÇÃO: POLÍTICA

O poder de José Hawilla no futebol brasileiro

J. Háwilla é o dono do nosso futebol
"Mesmo se você trabalha com honestidade, com transparência e dignidade, como sempre fiz, eles falam. Eu acho que é ciúme." - J. Háwilla
Financial Times | Joe Leahy | 27/05/2015
A confissão de culpa de José Hawilla, o proprietário e fundador da Traffic, a empresa de mídia esportiva que virtualmente controla o negócio do esporte no país, atinge o cerne da hierarquia do futebol brasileiro.
O jornal O Globo descreveu o empresário, agora com 71 anos, ele próprio um ex-jornalista e apresentador de TV, como "O proprietário do nosso futebol" em uma entrevista de 2010.
Autoridades dos EUA informaram que o J. Hawilla se declarou culpado de acusações de extorsão, lavagem de dinheiro e outros crimes financeiros e, como parte de um acordo de confissão, concordou em devolver US $ 151m.
Em um documento apresentado por um tribunal distrital dos EUA em Nova York, procuradores alegaram que o J. Hawilla, através da Traffic ao longo dos últimos 20-25 anos, pagou subornos a vários dirigentes da federação de futebol para garantir os direitos de TV nos torneios.
Eles incluem a Copa América, a competição sul-americana, e a Copa América Centenário, que marcará o aniversário de 100 anos do torneio e será realizada no próximo ano.
Hawilla também teria pago subornos para garantir os direitos para a Taça de Ouro, realizada pela Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe - Concacaf, e da Copa do Brasil.
Em 1996, ele negociou um esquema de patrocínio para a confederação de futebol do Brasil, a CBF, com uma grande empresa de material esportivo dos EUA, que o documento não identifica. Ele teria pago a metade de seus lucros do negócio a um funcionário de alto escalão da CBF, que também não foi identificado.
O valor dos subornos aumentou de forma constante ao longo dos anos, passando da casa dos seis dígitos em dólares, pelos direitos da Copa América no início de 1990, para US $ 100 milhões que J. Hawilla, através de uma joint venture chamada Datisa, supostamente concordou em pagar aos comandantes da Conmebol, a confederação de futebol sul-americano organizadora da Copa América, para um contrato de 10 anos assinado em 2013.
A antiga empresa de publicidade Traffic foi comprada em 1980 por J. Hawilla que queria introduzir-se na publicidade nos estádios de futebol. 
Em 1987, ele assumiu direitos sobre a Copa América, com a Traffic ostentando que elevou o torneio para o "mesmo nível em termos de qualidade dos campeonatos europeus".
Mas uma de suas realizações de grande vulto veio em 1996, quando ele afirmou ter intermediado um acordo entre a Nike e a CBF, tornando a empresa a principal patrocinadora da seleção brasileira.
Ele expandiu os negócios para os EUA e a Europa no início dos anos 2000, através da criação de sucursais antes de entrar no negócio de investir em jogadores em 2008, através da criação de fundos de investimento que adquirem os direitos econômicos de jogadores profissionais.
Ele envolveu-se com os mais altos escalões do poder no Brasil, e contou com o governador da potência econômica do Brasil, o estado de São Paulo, entre outros políticos, em uma festa para comemorar o 30º aniversário de sua empresa em 2010.
O jornal O Globo informou que a receita do grupo foi estimada em US $ 500 milhões, embora o J. Hawilla nunca tenha revelado o número real, queixando-se, então, que ele era o alvo de rumores sobre negócios espúrios.
- "Mesmo se você trabalha com honestidade, com transparência e dignidade, como sempre fiz, eles falam. Eu acho que é ciúme." - J. Háwila em O Globo.

HUMOR:

diferenca

PATROCINADORES "FOGEM" DA CBF !


MAIS UMA CAPA PARA OS COXINHAS

SEÇÃO: OPINIÃO

Combater imposto sobre milionários é nova bandeira do “Fora Dilma”?

29 de maio de 2015 | 08:59 Autor: Fernando Brito
igf
Escapou-me ontem comentar a matéria do Estadão sobre os “Grupos anti-Dilma vão ao Congresso exigir a ‘rejeição’ à taxação de grandes fortunas”.
Não tanto porque esta turma é contrária a qualquer ideia de justiça social e acha Miami o centro do cultura humana.
Mas porque ela revela que, além de Rogério Chequer, outro líder do movimento é Colin Butterfield, executivo do grupo Cosan, sócio brasileiro da Shell.
A decisão de colocar a rejeição à taxação dos bilionários – tema que a gente mostrou ontem aqui que é “proibido” –  está causando rebuliço com alguns dos (poucos) grupos que não querem ser revelados como defensores dos bilionários.
Veja o o que “enfiaram” no documento do sonhado impeachment:
“­ Um dia depois da marcha organizada pelo Movimento Brasil Livre em defesa do impeachment da presidente Dilma Rousseff chegar ao Congresso Nacional será a vez dos grupos oposicionistas que compõem a Aliança Nacional dos Movimentos Democráticos se reunirem “…), com políticos de oposição. Eles exigirão, entre outras coisas, a rejeição à taxação de grandes fortunas e impostos sobre heranças, pautas que não constavam entre as reivindicações dos grupos que foram às ruas em abril e maio nos protestos…
E quem é o articulador do “no meu não, pobretão”?
Segundo fica claro na declaração de um dos que se recusaram ao “contrabando” no texto, é Colin Butterfield.
“Colin (Butterfield, um dos líderes do Vem Pra Rua) me ligou e pediu para eu participar, mas resolvi ficar longe de tudo. Estou sabendo por você que eles têm essa proposta (de pedir a rejeição da taxação a grandes fortunas)”, disse o líder do Quero Me Defender, Cláudio Camargo.”
E quem vem a ser este brasileiro de nome inglês?
Diretor da Cosan Alimentos, empresa do grupo de usineiros que controla a venda de açúcar.
Um doce, não é?
Depois de  Chequer, ex-especulador de fundos nos Estados Unidos, um diretor da sócia da Shell…
Vejam a história de Butterfield, narrada pela insuspeitíssma Veja, onde sublinho:
Colin Butterfield
Colin Butterfield, um dos organizadores(Cosan/Divulgação)
Um grupo de empresários se organiza nas redes sociais para realizar passeatas em favor do candidato tucano Aécio Neves, no próximo dia 16, na capital paulista, em Belo Horizonte e em Brasília. O movimento, intitulado ‘Vem pra rua’, numa clara alusão às manifestações de junho de 2013,convoca os indignados com o atual governo a protestar em favor de melhorias nos serviços públicos e contra a corrupção.Encabeçado pelo executivo Colin Butterfield, o grupo decidiu apoiar o tucano por acreditar que ele “é o candidato da mudança”. As passeatas estão sendo organizadas por meio das redes sociais e contam com apoio de grupos de alunos do Insper, em São Paulo.
A iniciativa começou apartidária no início de setembro com o nome de ‘Basta’. Os organizadores convocaram os indignados para a passeata, que não conseguiu reunir uma centena de adeptos na avenida Paulista. “Queríamos que viralizasse e resultasse numa manifestação clamando por um país mais ético, mais correto e com mais respeito ao cidadão. Mas não deu certo”, afirma Butterfield. Em sua reedição, os empresários convocaram outros grupos de indignados nas redes sociais e renomearam o movimento. Decidiram associá-lo à imagem de Aécio, mas afirmam não ter qualquer ligação com o PSDB. “É um movimento claramente de oposição, e o Aécio, hoje, personifica esse sentimento.Mas não tem nada a ver com o partido, tanto que entre os organizadores e apoiadores, há aqueles que apoiavam a Marina”, afirma o empresário.
É mesmo o “Go to Street”…

SERÁ QUE AGORA UM VAI SE ESCONDER DO OUTRO ?


SEÇÃO: ECONOMIA

A economia cai aqui: 0,2%, E nos EUA, -0,7%. A crise não é mundial?

29 de maio de 2015 | 14:19 Autor: Fernando Brito
gdp
O Governo dos Estados Unidos divulgou os dados do seu PIB (GDP, na sigla deles) do primeiro trimestre e a revisão dos números de 2014.
É de fazer murchar as orelhas da Míriam Leitão.
No trimestre inaugural de 2015, queda de 0,7%.
E agora, ao contrário do ano passado, não houve nevasca para culpar.
Aqui, onde o IBGE soltou os dados também hoje, queda de 0,2%.
A coisa está ruim aqui? Está.
Mas está em toda a economia mundial, em séria crise e isso se reflete também aqui.
Não é o caso de falar em marolinha, porque o Governo não tem os saldos que possuía na crise de 2008/09 e que se consumiram para mitigar seus efeitos, pelo investimento público e pelo crédito para inversões e consumo.
Quem se recorda de que soltavam foguetes com a “forte recuperação” da economia dos EUA no início do ano passado?
Quem vai recordar que o FMI colocava o Brasil como um dos “cinco frágeis” do mundo, ao lado de  Índia, Turquia, Indonésia e África do Sul?
Quem vai lembrar que essa retomada americana foi o sinal para a alta dos juros, numa “competição” que nunca houve com um possível aumento da taxa de juros dos EUA, da qual todos falavam?
Há problemas sérios nas contas brasileiras, mas eles só chegaram a este ponto por três fatores essenciais: excesso de generosidade nas desonerações tributárias, elevação dos custos de energia com a seca, retração do consumo e a insegurança negocial em setores com grande peso na economia, como petróleo e gás e construção pesada, levando a uma imensa queda na Fomação Bruta de capital Fixo: investimentos.
A situação, porém, é agravada por um terrorismo diário que desmotiva o país a trabalhar e investir.
Em lugar de vermos que há uma crise mundial e quais são os nossos espaços para sofrer menos com ela, parece que há uma torcida pelo desastre.
E, como no futebol, embora torcida não ganhe jogo, afeta, em maior ou menor grau, o desempenho do time.

HUMOR REALISTA!


SEÇÃO: OPINIÃO

POLÍTICA DE TRANSMISSÕES DA GLOBO MATA O FUTEBOL

:
TEXTO EXTRAÍDO DO SITE: BRASIL 247, EM 30/05/2015
Artigo sobre o atual desequilíbrio na divisão de cotas de TV defende que o principal critério a ser avaliado deveria ser a medição de audiência; "E se estas foram tão próximas em 2013 e 2014, justamente na TV aberta, então como justificar que um clube vá receber R$ 170 milhões anuais a partir de 2016 enquanto outros grandes ficarão com R$ 60 milhões?", pergunta Danilo Soares Félix, em texto para o 247; ele lembra também que "há anos a Rede Globo é quem determina os dias e horários dos jogos a cada rodada, para adequação de sua grade de transmissão", e que alguns clubes acabam sendo privilegiados nos horários nobres do futebol; "Aqui no Brasil ainda temos agravantes perigosos: a verba da TV é a principal fonte de renda dos clubes e a Globo praticamente não possui concorrentes à altura", diz
 
29 DE MAIO DE 2015 ÀS 19:03