domingo, 27 de novembro de 2011

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SEÇÃO: HUMOR

TÍTULO DA PIADA: COISAS DO DESTINO

Nova Iorque, 11 de setembro de 2001, às 7 da manhã…

O sujeito despede-se da esposa e vai para o seu escritório no 38º andar de uma das torres do World Trade Center.

No caminho resolve mudar os planos e segue direto para a casa de sua amante…

Chegando lá, desliga o seu celular, despe-se, e vai com ela para a cama.

Às 11h, já satisfeito e bem disposto, resolve ir para o escritório.

Veste-se, liga o seu celular… Priiiii Priiiii Priiii… Que toca na mesma hora, era sua mulher gritando em pânico e aos prantos:

- Graças a Deus!!! Querido… Onde você está ???

- Estou aqui no escritório querida… Tomando um cafezinho… Porque, aconteceu alguma coisa??

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SEÇÃO: HUMOR

TÍTULO DA PIADA: A PSICÓLOGA

Um homem entra num restaurante e vê uma mulher muito bonita sozinha numa mesa. Ele se aproxima e pergunta:

- Estou vendo você sozinha nessa mesa. Posso sentar-me e fazer-lhe companhia?

Escandalizada a mulher berra:

-Seu mal-educado! Transar comigo? Você acha que eu sou o quê?

O restaurante todo ouviu. O rapaz, não sabendo onde pôr a cara tenta consertar:

- Eu só queria lhe fazer companhia, mais nada.

- E você insiste! Atrevido!

O rapaz sai de fininho, e vai sentar-se no outro canto do restaurante, cabisbaixo.

Depois de alguns minutos, a mulher se levanta e vai até a mesa dele e diz baixinho:

- Me desculpe pela forma como eu o tratei... é que sou psicóloga e estou estudando as reações das pessoas em situações inusitadas.. . E o homem berra:

- MIL REAIS? VOCÊ ESTÁ LOUCA! NENHUMA PUTA VALE ISSO!

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SEÇÃO: OPINIÃO

O “Globo” mentiu: Chevron vaza o dobro da Petrobras

Texto publicado no site: tijolaço, em 27/11/2011

O ódio de O Globo à Petrobras é um péssimo conselheiro para seus profissionais.

Porque, na ânsia de cumprir a pauta que recebem, acabam fazendo um mau jornalismo.

É o que fizeram, hoje, quando publicam que os acidentes ocorridos com a Petrobras representam, em quantidade de petróleo derramado, o dobro do acidente da Chevron no Campo do Frade. Foram 4.201 barris em 2010, contra o que seriam 2.400 barris deste acidente.

Ora, além do fato de aceitar passivamente o número fornecido pela Chevron, quando todos sabem que a empresa fez (e faz) o que pôde para “dourar a pílula” deste derrame, ignorou um fato essencial.

É que a Chevron, no Brasil, tem apenas uma dezena de poços e produz 79 mil barris diários. E a Petrobras produz 2.600 mil barris/dia, tem milhares de poços, doze refinarias, milhares de quilômetros de oleodutos, dezenas de terminais de embarque e desembarque de petróleo e derivados, em terra e no mar, e uma frota enorme de navios petroleiros.

É, portanto, uma comparação estapafúrdia. Igual a dizer, apenas como exemplo, que uma empresa enorme como a Volkswagen teve o dobro de acidentes de trabalho, porque duas pessoas se machucaram lá no ano passado, do que a Oficina do Zezinho, onde ele trabalha com um ajudante, porque o dito Zezinho se feriu ali em 2010.

Se o jornal quisesse ser honesto, faria o que este modesto blog, com o Google apenas, fez.

Leria no mesmo relatório de sustentabilidade de onde tirou os dados, está escrito que estava sendo mantida sendo mantida a tendência de níveis de vazamento na Petrobras ” inferiores a um metro cúbico por milhão de barris de petróleo produzidos, um referencial de excelência na indústria mundial de óleo e gás”.

E se perguntaria: isso é referência de excelência? Então, quanto será o de outras grandes petroleiras, como a Chevron?

E acharia o último número tornado disponível pela empresa, o de 2007. Para uma produção então de 2.620 mil barris/dia (praticamente igual à da Petrobras) , os vazamentos de petróleo, segundo os números oficiais da própria Chevron, somaram 9.245 barris, muito mais que o dobro da petroleira brasileira. Estatisticamente, o volume dos acidentes com a Petrobras, em 2010, é 55% menor que o da gigante americana.

Mas a cegueira provocada pelo ódio leva àquela comparação desonesta. Desonesta, com a Petrobras e, sobretudo, desonesta com o leitor.

E é desonesta porque é sabido que, se tem deficiências, os sistemas de segurança da Petrobras são reconhecidos como excelentes por todos, como registrou, esta semana, até mesmo Miriam Leitão, totalmente insuspeita de simpatias pela empresa:

“A Petrobras trabalha com políticas de redundância na operação, tem equipes para situações de emergência. É preciso saber se esse protocolo está sendo usado por outras empresas que operam no Brasil.”

Ou será que nem O Globo leva a sério o que diz a Miriam Leitão?

SEÇÃO: HUMOR

TÍTULO DA PIADA: CASAL COMEMORANDO ANIVERSÁRIO DE 65 ANOS DE CASADOS

Um casal de velhos fazia 65 anos de casados e foram a um restaurente festejar.

Diz o velhote:

- Minha rainha, onde tu queres sentar?

- Aqui, diz a velhota.

- Princesa, queres um aperitivo?

- Sim, obrigada.

- Meu anjo, o que te apetece comer?

Ela pede o menu e faz o seu pedido.

- Meu doce, que vinho preferes?

O garçom mal podia acreditar no que ouvia.

A velhota vai ao WC e ele aproveita para falar com o velhinho:

- Que coisa bonita! Como o senhor ainda consegue tratar a sua esposa com esses nomes tão carinhosos ao fim de tantos anos? Rainha, Princesa, Anjo, Doce... Estou verdadeiramente admirado!

O velhote olha o garçom nos olhos e responde:

- Sabe, é que não consigo me lembrar do nome dessa véia!

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SEÇÃO: POLÍTICA

OS TUCANOS SE REÚNEM (OUTRA VEZ)

Por: Marcos Coimbra

Texto Publicado na Revista Carta Capital

Aconteceu mais um encontro do PSDB para discutir e estruturar o que chamam de “nova agenda” que o partido pretende apresentar ao País. Nas palavras do ex-senador Tasso Jereissati, presidente do Instituto Teotônio Vilela, seu órgão de estudos e pesquisas, foi um evento destinado a repensar o Brasil “para as próximas décadas”.

Realizado no Rio de Janeiro, reuniu as principais lideranças tucanas e alguns técnicos vinculados ao partido. Desses, quase todos eram antigos colaboradores dos governos de Fernando Henrique Cardoso, com participação destacada na formulação do Plano Real e na condução da política econômica.

Quem achar que foi uma oportunidade incomum, engana-se. Não que o PSDB faça seminários assim a toda hora. Mas eles estão longe de ser raros.

Pensando bem, se há algo que não falta aos tucanos é tempo e oportunidade para eles. Há pouco mais de um ano, houve outro quase idêntico, desta feita em São Paulo, no Instituto Fernando Henrique Cardoso. Como ocorreu em agosto, em plena campanha eleitoral, seus principais líderes políticos não compareceram, deixando-o restrito ao ex-presidente e assessores. Seu título era “Transição Incompleta e Dilemas da (macro) Economia Brasileira”, mas o conteúdo não diferia desse de agora. Ele também pretendia formular uma receita para o futuro do Brasil.

Nenhum de nossos partidos congrega seus luminares com tanta frequência. Nem o PT, que tem vida partidária mais intensa e regular. Para não falar nos demais, que costumam fazer seus encontros apenas nas convenções nacionais e estaduais, exigidas pela legislação.

O curioso nessa multiplicação de eventos tucanos é que eles reúnem sempre as mesmas pessoas, para tratar dos mesmos assuntos. Por que são assim?

Alguém, em algum momento (sabe-se lá com qual fundamento), vaticinou que os problemas do PSDB e das oposições nos últimos anos – a começar pelo mais óbvio, suas derrotas para o PT nas eleições presidenciais –, têm uma só origem: a não valorização do “legado de Fernando Henrique”.

De acordo com esse raciocínio, José Serra e Geraldo Alckmin erraram ao não elogiá-lo e foram além, desvalorizando-o. Assim teriam “jogado fora a identidade” e deixado as bandeiras à disposição do PT, que, ardilosamente, as teria tomado.

Tudo que aconteceu de bom com Lula e o PT e tudo que sobreveio de mal para o PSDB teria nascido aí. Mas esse pecado original seria corrigível, desde que houvesse a celebração daquela herança, equivocadamente, abandonada.

Essa tese nada mais é do que uma lenda. Nem Serra nem Alckmin, nem Serra de novo, perderam, porque não “valorizaram o legado de FHC”. Nem, muito menos, Lula e Dilma Rousseff venceram porque se “apropriaram” de seu conteúdo.

A falha fundamental do argumento é esquecer que a opinião pública se mostrou plenamente capaz de fazer sua própria avaliação do “legado de FHC” e o desaprovou. Não por lhe ter sido subtraída “a verdade”, mas por ter feito um balanço de acertos e erros, e chegado a um saldo negativo.

Para o PSDB de hoje e para o conjunto das oposições, o problema do “legado de FHC” não é ser pouco reconhecido, mas o inverso: ser reconhecido até demais. Não é que as pessoas não percebam as coisas boas de seu governo (aquelas que Lula teria, espertamente, surrupiado), mas que as contextualizam em um todo de que não sentem saudade.

E ninguém acredita que tudo o que Lula fez e Dilma está fazendo são continuações canhestras do que herdaram. Quando FHC brada, como no último encontro tucano, “Pegaram o nosso (programa) e (o) executaram mal”, ele pode ganhar o aplauso dos correligionários, mas afronta o sentimento da vasta maioria da sociedade.

Há algo de patético nesses eventos. As fotos que a mídia publica se parecem com as dos encontros de 30 anos das turmas de escola. Todos estão velhos, todos perderam o vigor da juventude. É difícil identificar, no cidadão maduro de agora, o colega de antigamente.

A “turma do Real” envelheceu. Hoje, o compromisso maior de seus integrantes parece ser com as ideias que tinham há 20 anos (fora os que têm com seus próprios bancos). Tanto que permanecem com elas e nem cogitam a possibilidade de revê-las. E que, a cada oportunidade, as repetem como um mantra.

Será que é assim, com as mesmas pessoas, dizendo as mesmas coisas, que as oposições pretendem se apresentar nas próximas eleições? Será que não desconfiam que, em 2014, as ideias de 1994 podem estar velhas? Que, muito mais que homenagear as propostas antigas, precisam se renovar e defender uma nova visão do Brasil?

Será que sua “nova agenda” é permanecer na adoração do passado?.

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terça-feira, 15 de novembro de 2011

SEÇÃO: HUMOR

TÍTULO DA PIADA: “VOLTANDO DA VIAGEM”

Ao chegar de viagem, dona Tereza pergunta para o filho de cinco anos:

- E aí, Joãozinho? Correu tubo bem por aqui na minha ausência?

- Tudo, mamãe! Só teve um dia que deu uma chuva muito forte e eu fiquei com medo e o papai veio dormir com eu.

- Comigo, Joãozinho! - corrigiu a empregada.

- Não, Maria! Isso foi no sábado! Eu estou falando de domingo, quando choveu!

SEÇÃO: HUMOR

TÍTULO DA PIADA: “A VELHINHA E OS SACOS PLÁSTICOS”

Uma velhinha caminhava pela calçada arrastando 2 sacos plásticos de lixo. Um dos sacos estava rasgado e de vez em quando caía uma nota de 20 dolares pelo buraco.

Um policial que passava a parou e disse:

- Senhora, tem notas de 20 caindo desse saco plástico.

- É mesmo? Que droga - respondeu a velhinha. - Melhor eu voltar e ver se pego as que caíram.. obrigada seu guarda por me avisar.

- Peraí senhora, onde conseguiu todo esse dinheiro? A senhora não andou roubando, não?

- Não, não... sabe seu guarda, o meu quintal dá para um campo de golfe... e um monte de golfistas vem aqui e urinam por um buraco que tem na minha cerca, direto no meu canteiro de flores. Isso realmente me incomodava; sabe... matava minhas flores... então eu pensei: "porque não se aproveitar dessa situação?".

Agora eu fico bem quieta, atrás do buraco na cerca , com a minha tesoura de jardim. Toda vez que algum golfista enfia o “instrumento” através da minha cerca, eu pego ele de surpresa, agarro o instrumento e digo: "OK amigão, ou me paga 20 dólares ou eu corto essa coisa”

- Parece justo, diz o policial rindo da história - OK, boa sorte! Mas, a propósito, o que tem no outro saco?

- Bem, você sabe... - diz a velhinha - Nem todos pagam!

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COMO ENLOUQUECER UM HOMEM EM 10 LIÇÕES:


1. Esconda o controle remoto da tv e do som.

2. Bata a porta do carro com toda sua força.

3. Ponha sempre todas as cervejas no congelador e deixe lá até congelar completamente.

4. Use o espelho retrovisor interno do carro para passar batom, e deixe-o completamente desregulado.

5. Convença-o de que sabe cortar cabelo e corte o dele.

6. Se ele demorar a colocar a camisinha, diga: Não fique nervoso, se não der a gente termina amanhã.

7. Dê duas camisas de presente para ele e quando ele usar uma pergunte por que ele não gostou da outra.

8. Quando ele brochar e disser que isso nunca aconteceu antes, exclame: Claro! Tinha que ser logo comigo.

9. Quando ele perguntar "Foi gostoso?" Diga Não se preocupe comigo...eu estou bem, eu juro.

10. Quando ele não conseguir consertar qualquer coisa,exclame:

"Precisamos chamar um HOMEM para consertar isto!"

NOVIDADES SOBRE ATAQUES CARDÍACOS


1) -Sobre GORDURA:

No Japão, são consumidas poucas gorduras e o índice de ataques cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA; em compensação, na França se consomem muitas gorduras e, ainda assim, o índice de ataques cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA;

2)- Sobre VINHO:

Na Índia, se bebe pouco vinho tinto e o índice de ataques cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA;

Em compensação, na Espanha se bebe muito vinho tinto e o índice de ataques cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA;

3)-Sobre SEXO:

Na Argélia, se transa muito pouco e o índice de ataques cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA;

Em compensação, no Brasil se transa muuuuuito e o índice de ataques cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA;

4)-CONCLUSÃO:

Beba vinho, coma gordura e transe à vontade, pois o que mata é falar inglês!

Tô indo lá cancelar meu curso agora mesmo...

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FRASES DOS ÔNIBUS DAS SELEÇÕES DA COPA


África do Sul: Futebol aqui é preto no branco.

Alemanha: A caneca é nossa!

Argélia: Sem essa de nadar, nadar, nadar e morrer nas dunas.

Argentina: Gracias, Dunga.

Austrália: Tirando onda dos adversários.

Brasil: Um ônibus, 10 volantes.

Camarões: Um time meio sem cabeça, mas cheio de pernas.

Chile: Um país inteiro tremendo de esperança.

Coreia do Norte: Vamos bombar nesse mundial!

Coreia do Sul: Vamos nos matar em campo. Mas se o jogo for contra a Coreia do Norte, matamos eles.

Costa do Marfim: Vamos, Elefantes! E ai de quem trombar com a gente.

Dinamarca: Ficaremos com os louros da vitória.

Eslováquia: Perdemos a Tcheca, mas não perdemos a honra.

Eslovênia: Pela milésima vez, não temos nada a ver com a Eslováquia.

Espanha: Não vamos fazer feio: convocaremos a Penélope Cruz.

Estados Unidos: Estados Unidos, jamais serão vencidos!

França: Desodorantes podem estar vencidos, o time nunca.

Gana: Gatos em pele de leões.

Grécia: Chuto, logo existo.

Holanda: Ônibus ecológico: fumaça só do lado de dentro.

Honduras: Em busca de um sonho. Ou pelo menos de um presidente.

Inglaterra: Chá com a gente.

Itália: A Copa do Mundo é massa.

Japão: Um por todos e todos iguais.

México: México lindo!

Nigéria: Vamos tirar a barriga da miséria.

Nova Zelândia: Mas que diabos da tazmânia estamos fazendo aqui?

Paraguai: Copa do Mundo por apenas R$ 1,99.

Portugal: Seremos campeões em plena Ásia!

Sérvia: Vai dar Zebracovic.

Suíça: Vamos dar um chocolate neles.

Uruguai: Gaúcho é a mãe, tchê.

SEÇÃO: POLÍTICA

AS DUAS FACES DE FHC

Por : Maurício Dias

Texto Publicado na Revista Carta Capital em 12/11/2011

Pelas funções que ocupou, Fernando Henrique Cardoso é o mais conhecido e ilustre integrante da oposição aos governos do PT. Criticar é um direito natural do cidadão e no caso de FHC é, além de tudo, tarefa partidária.

No artigo que escreve semanalmente para o jornal O Globo ele atacou, no domingo 6, o problema da corrupção a partir da demissão de ministros do governo decididas por Dilma, a partir de denúncias veiculadas pela imprensa.

“Há (…) uma diferença essencial na comparação do que se vê hoje na esfera federal. Antes, o desvio de recursos roçava o poder, mas não era condição para o seu exercício. Agora os partidos exigem ministérios e postos administrativos para obter recursos que permitam sua expansão, atraindo militantes e apoios com as benesses que extraem do Estado.”

A tese do sociólogo, que se espatifa diante dos fatos, é a de que a corrupção a partir do governo Lula tornou-se sistêmica.

Dias antes, no mesmo jornal, o sociólogo tucano Bolívar Lamounier feriu a mesma corda. Desavisado, lamentou que a corrupção agora estivesse sem controle. Deixa -entrever que, sob controle, a corrupção seria tolerável. Eu não acho.

Leia mais:

Não-carta ao ex-presidente FHC

O PSDB limitando-se a cumprir tabela

A doença de Lula e o serviço público

Voltando um pouco mais de meio século atrás, é possível se deparar com os mesmos problemas na campanha de Juscelino Kubitschek.

O udenismo, cujo DNA pode ser identificado no tucanato, quase conseguiu criar uma chamada “CPI dos Vidros”. Por que esse nome?

Feche os olhos, quem está longe da capital. Imagine Brasília.

Coalhada de vidros, beneficiou o controle monopolista do mercado pelo empresário Sebastião Paes de Almeida. Ele foi o maior contribuinte da campanha milionária de JK, o primeiro a usar a televisão e a deslocar-se de avião pelo País. Como recompensa, Paes de Almeida presidiu o Banco do Brasil e, posteriormente, assumiu o Ministério da Fazenda.

FHC, evidentemente, mira o PT e aliados, quase todos citados nominalmente.

Emerge aí o FHC na oposição. Mas há o FHC no governo. Abrigou-se sob telhado de vidro.

Ele esquece, de propósito, os “arranjos” financeiros do PSDB para custear as eleições. Há muitos e muitos exemplos. Casos mais conhecidos: o chamado “mensalão mineiro”, do PSDB, que gira em torno do mesmo eixo: o publicitário Marcos Valério envolvido no “mensalão do PT”.

Convenientemente, o ex-presidente tucano passa a borracha na história.

Apaga do cenário de denúncias o ex-presidente do Banco do Brasil Ricardo Sérgio, eficiente operador financeiro. FHC usa o mata-borrão na memória de Sérgio Motta, que, em 1994, foi o tesoureiro da campanha de FHC e tinha Ricardo Sérgio como principal operador. Em 1998, Serjão articulou a peso de ouro a emenda da reeleição.

Não se pode ser complacente com os ilícitos. É preciso, no entanto, descortinar o significado político mais amplo da campanha anticorrupção para não exercer o papel de inocente útil.

A corrupção entrou em pauta, com toda a força da mídia, a partir do chamado “mensalão”. Como bandeira de eleição foi um fracasso. Lula foi reeleito, em 2006, derrotando o tucano Alckmin, e Dilma superou o tucano Serra, em 2010.

O eleitor virou as costas para a ética? Não. Talvez tenha apenas percebido que, por hipocrisia, a oposição levou a luta política para o campo da ética.

SEÇÃO: HUMOR

TÍTULO DA PIADA: “O ROBÔ DETECTOR DE MENTIRAS”

O pai compra um robô detector de mentiras que dá tapas nas pessoas quando mentem. Decide testá-lo ao jantar.

- Filho, onde esteve hoje?

- Na escola, pai.

O robô dá um tapa no filho.

- Ok, vi um dvd na casa do Zé!

- Que dvd?

- Toy Story.

O robô dá outro tapa no filho.

- Ok, era pornô. - choraminga o filho.

- O quê? Quando tinha a tua idade nem sabia o que era filme pornô ! - diz o pai.

O robô dá um tapa no pai.

A mãe ri:

- Ahahaha! Ele é mesmo teu filho.

O robô dá um tapa na mãe!

- Silêncio Total -

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domingo, 6 de novembro de 2011

Teste de Honestidade

SEÇÃO: HUMOR

O DR. EPSTEIN

O Dr.Epstein é um médico famoso, que teve a sua formação em sua pequena cidade natal e então foi para New York, onde continuou seus estudos, tornando-se um dos melhores da América, no seu campo de trabalho.

Foi logo convidado para fazer uma conferência em sua cidade natal. Caminhou firme para o púlpito e colocou seu trabalho sobre ele, quando os papéis deslizaram para o chão. Ao se inclinar para apanhá-los, inadvertidamente, ele soltou gás.

O microfone amplificou para toda a sala e o som reverberou no recinto. Bastante embaraçado, ele conseguiu se compor o bastante para ler o seu trabalho e, ignorando os aplausos retumbantes dos presentes, saiu pela porta, sem jamais retornar à cidade.

Décadas mais tarde, quando sua mãe adoeceu, ele voltou escondido para visitá-la. Reservou um quarto de hotel sob o nome Levyni e chegou no meio da madrugada.

O recepcionista perguntou-lhe se era a sua primeira visita à cidade e o Dr.Epstein respondeu:

- Não meu jovem, eu cresci e recebi minha educação aqui.

- Porque o senhor não nos visitou antes?

- Realmente eu voltei uma vez, há muitos anos, mas algo embaraçoso aconteceu e eu fiquei muito envergonhado de voltar.

O recepcionista consolou-o dizendo:

- Eu não tenho a sua experiência de vida, mas uma coisa eu aprendi: situações que nos embaraçam, às vezes nem mesmo são lembradas pelos outros. Aposto que foi o que aconteceu com o seu incidente.

O Dr.Epstein respondeu,

- Não, filho, eu tenho dúvidas de que seja este o caso.

- Foi há muito tempo?

- Sim, há muitos anos.

- Foi antes ou depois do peido do Dr. Epstein?

Lápide de um idiota

SEÇÃO: OPINIÃO

CRÍTICA DE ARIANO SUASSUNA SOBRE O FORRÓ ATUAL E OUTRAS ABERRAÇÕES QUE SÓ PODEMOS DIZER: E AGORA ???????????????????????

Este texto é uma contribuição de MARCO PEREIRA

'Tem rapariga aí? Se tem, levante a mão!'. A maioria, as moças, levanta a mão. Diante de uma platéia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, de todas as bandas do gênero). As outras são 'gaia', 'cabaré', e bebida em geral, com ênfase na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam). Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade.

Pra uma matéria que escrevi no São João passado baixei algumas músicas bem representativas destas bandas. Não vou nem citar letras, porque este jornal é visto por leitores virtuais de família. Mas me arrisco a dizer alguns títulos, vamos lá:

Calcinha no chão (Caviar com Rapadura),
Zé Priquito (Duquinha),
Fiel à putaria (Felipão Forró Moral),
Chefe do puteiro (Aviões do forró),
Mulher roleira (Saia Rodada),
Mulher roleira a resposta (Forró Real),
Chico Rola (Bonde do Forró),
Banho de língua (Solteirões do Forró),
Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal),
Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada),
Sou viciado em putaria (Ferro na Boneca),
Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró),
Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró).

Esta é uma pequeníssima lista do repertório das bandas.

Porém o culpado desta 'desculhambação' não é culpa exatamente das bandas, ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são merosempregados do cara que investe no grupo. O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando-se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental. As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de 'forró', parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shorts começavam muito tarde. Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos alternativos de Belgrado, Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo estético. Pior, o glamour, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo.

Aqui o que se autodenomina 'forró estilizado' continua de vento em polpa. Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do Nordeste. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção.Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem 'rapariga na platéia', alguma coisa está fora de ordem.Quando canta uma canção (canção?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é: 'É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!', alguma coisa está muito doente. Sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos.

Ariano Suassuna.

Observação:
O secretário de cultura Ariano Suassuna foi bastante criticado, numa aula-espetáculo, no ano passado, por ter malhado uma música da Banda Calypso, que ele achava (deve continuar achando, claro) de mau gosto. Vai daí que mostraram a ele algumas letras das bandas de 'forró', e Ariano exclamou: 'Eita que é pior do que eu pensava'. Do que ele, e muito mais gente jamais imaginou.

Realmente, alguma coisa está muito errada com esse nosso país, quando se levanta a mão pra se vangloriar que é rapariga, cachaceiro, que gosta de puteiro, ou quando uma mulher canta 'sou sua cachorrinha'. Aonde vamos parar? Como podemos querer pessoas sérias, competentes? E não pensem que uma coisa não tem a ver com a outra não, porque tem e muito! E como as mulheres querem respeito como havia antigamente? Se hoje elas pedem 'ferro', 'quero logo 3', 'lapada na rachada'? Os homens vão e atendem. As pessoas não podem continuar gritando e vibrando por serem putas e raparigueiros não.