3ª PRESTAÇÃO DE CONTAS DE 2015:
POSIÇÃO EM 23-07-2015
|
||
***
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VALOR-R$
|
HISTÓRICO DAS RECEITAS / APÓS O DIA
27-12-2014
|
(+ )
|
640,44
|
Saldo de Caixa em 27-12-2014/ver
prestação no blog
|
(+ )
|
15,00
|
2014=RECEBIMENTO DE JOÃO/MÊS DE
12/2014
|
(+ )
|
15,00
|
2014=RECEBIMENTO DE NAIRSON/MÊS DE
12/2014
|
(+ )
|
30,00
|
2014=RECEBIMENTO DE JÚNIOR/MESES DE
11 e 12/2014
|
(+ )
|
90,00
|
2015=RECEBIMENTO DE RENATO/ 6 MESES x
15,00
|
(+ )
|
90,00
|
2015=RECEBIMENTO DE GEILSON/6 MESES x
15,00
|
(+ )
|
60,00
|
2015=RECEBIMENTO DE JOÃO/ 4
MESES x 15,00
|
(+ )
|
90,00
|
2015=RECEBIMENTO DE RÔMULO/6 MESES x
15,00
|
(+ )
|
180,00
|
2015=RECEBIMENTO DE BRASIL/12 MESES x
15,00
|
(+ )
|
60,00
|
2015=RECEBIMENTO DE FERNANDO/ 4 MESES
x 15,00
|
(+ )
|
180,00
|
2015=RECEBIMENTO DE NAIRSON/ 12
MESES x 15,00
|
(+ )
|
60,00
|
2015=RECEBIMENTO DE JÚNIOR/4
MESES x 15,00
|
(+ )
|
180,00
|
2015=RECEBIMENTO DE ANTÔNIO/12 MESES
x 15,00
|
(+ )
|
75,00
|
2015=RECEBIMENTO DE LOPES/5 MESES x
15,00
|
(+ )
|
30,00
|
2015=RECEBIMENTO DE DUDA/2 MESES x 15,00
|
(+ )
|
50,00
|
2015=RECEBIMENTO DE GLÁUBER/3 MESES +
troco de R$ 5,00
|
(+ )
|
75,00
|
2015= RECEBIMENTO DE NESTOR / 5 MESES
x 15,00
|
(+ )
|
60,00
|
2015=RECEBIMENTO DE GIAN/4 MESES x 15,00
|
(+ )
|
150,00
|
2014=RECEBIMENTO DE ERIVELTON/ 10
MESES x 15,00
|
(+ )
|
180,00
|
2015=RECEBIMENTO DE MARCO / 12 MESES
x 15,00
|
(= )
|
2310,44
|
TOTAL GERAL DAS RECEITAS
|
|
|
|
***
|
VALOR-R$
|
HISTÓRICO DAS DESPESAS APÓS O DIA
27-12-2014
|
(+ )
|
230,35
|
DESPESAS C/ANIVERSÁRIOS DE NAIRSON E
JÚNIOR em 2015:
|
(+ )
|
0,00
|
(carnes, petiscos, etc=R$ 160,00 + 2
DVDs para presentes=
|
(+ )
|
0,00
|
R$ 70,00 + cartolina =R$ 0,35)
|
(+ )
|
40,00
|
DESPESAS COM A POSSE DO NOVO
PRESIDENTE:FERNANDO
|
(+ )
|
0,00
|
(petiscos = R$ 30,00 + moldura do
certificado=R$ 10,00)
|
(+ )
|
260,50
|
GASTO C/ANIVERSÁRIOS DE
RÔMULO/GEILSON E GLÁUBER:
|
(+ )
|
0,00
|
( 3 DVDs para presentes= R$ 100,50 +
carnes, petiscos, etc=
|
(+ )
|
0,00
|
R$ 160,00)
|
(+ )
|
230,00
|
GASTO C/ANIVERSÁRIOS DE ERIVELTON e
BRASIL(Maio/2015)
|
(+ )
|
0,00
|
(2 DVS para presentes= R$ 70,00 + R$
160,00 para petiscos
|
(+ )
|
0,00
|
valor pago a Naírson)
|
(+ )
|
135,00
|
GASTO C/ANIVERSÁRIO DE NESTOR
(Junho/2015)
|
(+ )
|
0,00
|
(R$ 100,00 para petiscos/valor pago a
Nestor + R$ 35,00 para
|
(+ )
|
0,00
|
compra de DVD para presente)
|
(+ )
|
135,00
|
GASTO C/ANIVERSÁRIO DE JOÃOZINHO
(Julho/2015)
|
(+ )
|
0,00
|
(R$ 100,00 para petiscos/valor pago a
Rômulo + R$ 35,00 para
|
(+ )
|
0,00
|
compra de DVD para presente)
|
(+ )
|
189,12
|
PGTº DE 2 PARCELAS DO HOME
THEATHER(R$ 94,56 x 2)
|
(+ )
|
0,00
|
|
(+ )
|
0,00
|
|
( )
|
1219,97
|
TOTAL GERAL DAS DESPESAS
|
DIFERENÇA ENTRE RECEITAS E DESPESAS
(saldo de caixa em 23-07-2015)
|
||
(= )
|
1.090,47
|
receitas(R$ 2.310,44) - despesas(R$
1219,97)
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1)- é evidente que cada DVD
presenteado não tem o preço fixo de R$ 35,00;
|
||
2)- na verdade é muito raro encontrar
um DVD abaixo de R$ 35,00, até mesmo
|
||
porque, na maioria das vezes, os dvd
presenteados são lançamentos, não
|
||
estão em promoção e são comprados na
trilha sonora(onde são mais caros);
|
||
3)-na grande maioria das vezes Rômulo
paga o excedente dos dvs acima de
|
||
R$ 35,00. Algumas vezes dá para se
fazer um desconto ou compensação quando
|
||
compro mais de um dvs (no caso de
mais de um aniversário por mês como
|
||
foi o caso dos aniversários de Maio e
Junho de 2015);
|
||
4)- como foi uma das sugestões da
confraria, a partir do aniversário de JÚNIOR
|
||
SUCUPIRA (em Janeiro/2015) estou
entregando o valor de R$ 160,00 diretamen-
|
||
te a Nairson para o mesmo comprar
todos os petiscos necessários. Essa medida
|
||
só não ocorreu nos aniversários de
NESTOR e JOÃOZINHO;
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5)- é evidente que essa
"taxa" de R$ 160,00 destinada aos petiscos é mais
|
||
direcionada para as comemorações
conjuntas (dois aniversários) e não para
|
||
as comemorações individuais, isso se
explica ter gastado R$ 135,00 nos
|
||
aniversários de NESTOR e JOÃOZINHO;
|
||
6)- As unificações de aniversários
têm o objetivo de se fazer uma economia
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que possibilite o pagamento do HOME
THEATHER à Rômulo sem a necessidade
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da criação ou aumento das
mensalidades.
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A TURMA DE AMIGOS DO CRATO NA INTERNET! SÁBADO, 15 DE JANEIRO DE 2022 E-MAIL:ROMULOCRATO@GMAIL.COM)
quinta-feira, 23 de julho de 2015
3ª PRESTAÇÃO DE CONTAS DE 2015, conforme abaixo:
sábado, 11 de julho de 2015
SEÇÃO: OPINIÃO
10/07/2015 - Copyleft
Luiz Carlos Azenha - ViomundoDesnorteada com o discurso anticapitalista do Papa, mídia foca em crucifixo
A direita midiática boliviana pirou com o progressismo de Francisco e, por extensão, a brasileira.
O Papa Francisco fez um discurso anticapitalista ontem na Bolívia, referindo-se ao sistema econômico como “ditadura sutil”.
Foi no Segundo Encontro Mundial de Movimentos Populares, em Santa Cruz de la Sierra.
“A distribuição justa dos frutos da terra e do trabalho humano não é mera filantropia. É um dever moral”, afirmou.
Também disse que a concentração da mídia é instrumento de “colonialismo ideológico”, pois “a concentração monopólica dos meios de comunicação social pretende impor pautas alienantes de consumo e certa uniformidade cultural”.
O papa pregou “mudança de estruturas” e disse que mesmo entre a elite econômica que se beneficia do sistema “muitos esperam uma mudança que os libere dessa tristeza individualista que os escraviza”.
Para João Pedro Stélide, líder do Movimento dos Sem Terra, que estava presente, o discurso do papa foi “irretocável”, ao atacar a busca do lucro sem considerações sociais e ecológicas como um dos grandes problemas da atualidade.
O colunismo brasileiro preferiu focar no presente inusitado que o presidente da Bolívia, Evo Morales, deu a Francisco: um Cristo crucificado em foice e martelo.
Na Folha, Igor Gielow chamou de “aberração” sem explicar a origem do presente.
É a reprodução de uma escultura do sacerdote espanhol Luis Espinal, que tinha ligação com movimentos sociais bolivianos e foi assassinado por paramilitares em 1980.
Fez parte da programação do papa em solo boliviano uma homenagem a Espinal, que era jesuíta como o atual pontífice.
A “aberração” a que se referiu o colunista da Folha demonstra o quanto ele desconhece a História dos jesuítas no período colonial.
Na introdução de A República Guarani, de Clovis Lugon, Antônio Cechin descreve:
Na América Latina, entre o século 16 e o século 18, a expansão da Companhia de Jesus (jesuítas), exerceu um papel de contrapartida humanista e espiritual da conquista militar e da dominação política. A metodologia de ação dos padres consistiu em reagrupar os índios em cidades-paróquias autônomas, propícias ao ensino e à evangelização. Surgiram assim 33 “Reduções” da Província Jesuíta do Paraguai, edificadas e habitadas pelos Guarani. Graças às disposições metafísicas desses Índios, a suas afinidades espirituais e culturais com os Jesuítas, à ação ao mesmo tempo prudente e audaciosa desses últimos, aquilo que se chamou “República Comunista Cristã dos Guarani” iria ser, durante 150 anos (1610 a 1768), o teatro de uma experiência humana e religiosa única, portanto sem similar na história, permitindo aos índios aceder ao estatuto de cidadãos livres, em tudo semelhantes aos espanhóis e, em muitos aspectos, culturalmente superiores a esses.
No bairro que fica bem atrás do Palácio Miraflores, em Caracas, o 23 de Enero, um dos bastiões do chavismo, eu vi pessoalmente numa parede a imagem de Che Guevara retratado como Cristo, de metralhadora na mão.
Hugo Chávez era ao mesmo tempo socialista e católico fervoroso. Bebia na fonte de Enrique Dussel, o filósofo argentino radicado no México autor dentre muitos outros de Filosofia da Libertação, Teologia da Libertação e Ética da Libertação, nascidos de reflexão sobre a história da Igreja Católica durante a colonização das Américas.
Nosso ponto é que o espanhol Luis Espinal não é maluco por ter juntado numa escultura Cristo, a foice e o martelo, que acima de tudo são símbolos de camponeses e operários.
Independentemente de você concordar ou não com isso, existe uma longa tradição de cristianismo “de esquerda” ou de socialismo “cristão” na América Latina.
Obviamente, o jornalismo “ligeiro” desconhece isso.
O governo boliviano desmentiu oficialmente boatos disseminados pelas redes sociais segundo os quais o Papa teria manifestado desconforto ao receber o presente.
Francisco, segundo difundido por parte da mídia boliviana, teria dito “não se faz isso” ao receber o presente, quando o áudio deixa claro que ele afirma “não sabia disso” ao ouvir a explicação de Evo Morales sobre a escultura.
Em outras palavras, a direita midiática boliviana pirou com o progressismo de Francisco e, por extensão, a brasileira.
Foi no Segundo Encontro Mundial de Movimentos Populares, em Santa Cruz de la Sierra.
“A distribuição justa dos frutos da terra e do trabalho humano não é mera filantropia. É um dever moral”, afirmou.
Também disse que a concentração da mídia é instrumento de “colonialismo ideológico”, pois “a concentração monopólica dos meios de comunicação social pretende impor pautas alienantes de consumo e certa uniformidade cultural”.
O papa pregou “mudança de estruturas” e disse que mesmo entre a elite econômica que se beneficia do sistema “muitos esperam uma mudança que os libere dessa tristeza individualista que os escraviza”.
Para João Pedro Stélide, líder do Movimento dos Sem Terra, que estava presente, o discurso do papa foi “irretocável”, ao atacar a busca do lucro sem considerações sociais e ecológicas como um dos grandes problemas da atualidade.
O colunismo brasileiro preferiu focar no presente inusitado que o presidente da Bolívia, Evo Morales, deu a Francisco: um Cristo crucificado em foice e martelo.
Na Folha, Igor Gielow chamou de “aberração” sem explicar a origem do presente.
É a reprodução de uma escultura do sacerdote espanhol Luis Espinal, que tinha ligação com movimentos sociais bolivianos e foi assassinado por paramilitares em 1980.
Fez parte da programação do papa em solo boliviano uma homenagem a Espinal, que era jesuíta como o atual pontífice.
A “aberração” a que se referiu o colunista da Folha demonstra o quanto ele desconhece a História dos jesuítas no período colonial.
Na introdução de A República Guarani, de Clovis Lugon, Antônio Cechin descreve:
Na América Latina, entre o século 16 e o século 18, a expansão da Companhia de Jesus (jesuítas), exerceu um papel de contrapartida humanista e espiritual da conquista militar e da dominação política. A metodologia de ação dos padres consistiu em reagrupar os índios em cidades-paróquias autônomas, propícias ao ensino e à evangelização. Surgiram assim 33 “Reduções” da Província Jesuíta do Paraguai, edificadas e habitadas pelos Guarani. Graças às disposições metafísicas desses Índios, a suas afinidades espirituais e culturais com os Jesuítas, à ação ao mesmo tempo prudente e audaciosa desses últimos, aquilo que se chamou “República Comunista Cristã dos Guarani” iria ser, durante 150 anos (1610 a 1768), o teatro de uma experiência humana e religiosa única, portanto sem similar na história, permitindo aos índios aceder ao estatuto de cidadãos livres, em tudo semelhantes aos espanhóis e, em muitos aspectos, culturalmente superiores a esses.
No bairro que fica bem atrás do Palácio Miraflores, em Caracas, o 23 de Enero, um dos bastiões do chavismo, eu vi pessoalmente numa parede a imagem de Che Guevara retratado como Cristo, de metralhadora na mão.
Hugo Chávez era ao mesmo tempo socialista e católico fervoroso. Bebia na fonte de Enrique Dussel, o filósofo argentino radicado no México autor dentre muitos outros de Filosofia da Libertação, Teologia da Libertação e Ética da Libertação, nascidos de reflexão sobre a história da Igreja Católica durante a colonização das Américas.
Nosso ponto é que o espanhol Luis Espinal não é maluco por ter juntado numa escultura Cristo, a foice e o martelo, que acima de tudo são símbolos de camponeses e operários.
Independentemente de você concordar ou não com isso, existe uma longa tradição de cristianismo “de esquerda” ou de socialismo “cristão” na América Latina.
Obviamente, o jornalismo “ligeiro” desconhece isso.
O governo boliviano desmentiu oficialmente boatos disseminados pelas redes sociais segundo os quais o Papa teria manifestado desconforto ao receber o presente.
Francisco, segundo difundido por parte da mídia boliviana, teria dito “não se faz isso” ao receber o presente, quando o áudio deixa claro que ele afirma “não sabia disso” ao ouvir a explicação de Evo Morales sobre a escultura.
Em outras palavras, a direita midiática boliviana pirou com o progressismo de Francisco e, por extensão, a brasileira.
SEÇÃO: OPINIÃO
Wanderley Guilherme alerta para golpe iminente
11 de julho de 2015 | 11:31 Autor: Miguel do Rosário
Em 1962, o jovem Wanderley Guilherme publicou um livro intitulado “Quem dará o golpe no Brasil?”, no qual traçava, quase em detalhes, como seria aplicado o golpe de Estado de 1964.
Há muitas semelhanças com os movimentos de hoje.
Assim como hoje, havia o sentimento justiceiro, udenista, contra a corrupção.
Assim como hoje, havia o apoio do governador de São Paulo.
Assim como hoje, havia o apoio ostensivo da mídia.
Assim como hoje, a decisão ficou à cargo do centro parlamentar conservador (antes PSD, agora PMDB), afinal convencido a golpes de marchas de rua e editoriais agressivos.
Passam-se trinta anos e o professor Wanderley Guilherme lança um segundo alerta de golpe.
Wanderley especula sobre uma evidência política: o golpe tucano-midiático apenas se concretizará se contar com o apoio do PMDB.
O próprio PSDB já entendeu isso. Diz o professor:
“(…) sem o PMDB o PSDB golpista não é nada. Por isso a tentativa de se aproximar dele está sendo o lance mais inteligente do golpismo tucano, à margem da histeria dos líderes de panelaços. Há um PMDB, ainda minoritário, que o aguarda de braços abertos, eis o potencial explosivo de curto prazo.”
A grande mídia também já entendeu, e a capa da Época, com a foto das três principais lideranças do PMDB, Temer, Renan e Cunha, prova que ela já começou a operação para desmontar o que podemos chamar de penúltima defesa do governo.
Digo penúltima porque ainda teríamos, em tese, uma última defesa: as ruas.
Mas com um governo que parece desprezar o seu próprio eleitorado, há dúvidas sobre o poder das ruas em sua defesa.
***
ALERTA
Por Wanderley Guilherme dos Santos, em seu blog.
Golpes parlamentares ou do judiciário são possíveis, sim. Nem sempre promovidos pelos que deles fazem propaganda. Em 64 foi preciso uma “vaca fardada” se mover sem saber direito aonde ia e os oportunistas lhe deram o sentido que desejavam: contra a Constituição e a ordem legal. A começar pela declaração do Senado de vacância da Presidência com o presidente João Goulart ainda em território nacional, senha de que o Partido Social Democrata, centro-conservador, aderira ao esbulho. O resto foi um jogo de dominó.
Hoje, como então, os ressentidos crônicos, sob a liderança do PSDB, não dispõem do apoio firme de organizações responsáveis nem de mobilização voluntária de grandes segmentos sociais. Mais importante de tudo: é patente que o PSDB deixou de ser uma sigla respeitável, adquirindo a reputação de aventureira ao se submeter ao radicalismo institucional do senador Aécio Neves em busca de hegemonia interna contra o governador de São Paulo, Geraldo Alkmin, e o senador José Serra. O descalabro verbal e o desequilíbrio de julgamento do senador reduz a confiança na capacidade tucana de manter a serenidade exigida no comando da República. O PSDB é impotente para violar as regras atuais da política.
Até bem pouco, o PMDB nada lucraria com manobras instalando o PSDB no poder, sobretudo se em decorrência de movimentos ideologicamente moralizantes, autorizado a arbitrariedades e vinganças. Do cálculo de custos e benefícios do PMDB serão ou não alimentadas a direção e a força das arremetidas tucanas. Partido singular, do qual todos os governantes dependem e de que todos buscam aparentar distância. Os puristas resistem a aceitar a dinâmica política brasileira em sua carne viva e agem como se não existissem alguns dos principais agentes desse processo. Poucos se dão conta do especial papel que o acaso institucional lhe reservou: sem o PMDB o PSDB golpista não é nada. Por isso a tentativa de se aproximar dele está sendo o lance mais inteligente do golpismo tucano, à margem da histeria dos líderes de panelaços. Há um PMDB, ainda minoritário, que o aguarda de braços abertos, eis o potencial explosivo de curto prazo.
Dizem que o mandato de Dilma Rousseff pode sucumbir por petardos do Tribunal de Contas, da Policia Federal ou do Tribunal Superior Eleitoral. Muito duvidoso, sem a adesão, outra vez, do PMDB. Mas a democracia brasileira não estará segura ainda que Dilma Rousseff supere as pesquisas altamente desfavoráveis do momento. Para mim, a esfinge é uma dúvida: o Supremo Tribunal Federal engolirá outra vitória petista em 2018?
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