sábado, 13 de junho de 2015

HUMOR:

NAMORADOS

SEÇÃO: POLÍTICA

Lula se antecipa à Veja: se vier com calúnias, processo. “Não faço negócios”

12 de junho de 2015 | 19:29 Autor: Fernando Brito
bessinha
Muito boa e dura a nota que o O Instituto Lula – na prática, o próprio Lula – divulgou agora há pouco.
Porque vem coisa aí na nova edição da revista.
Quando a Veja procura alguém na esquerda não é para esclarecer nada.
É para “melhorar a calúnia”, colocando o “acusado”  com aqueles verbos marotos: “alega”, “tenta justificar”, “dissimula”, “admite” e outras expressões do gênero.
Nem aquele aviso do s policiais dão: tudo que você disser poderá e será usado contra você”.
Porque a Veja, como jornalismo, assemelha-se àquele tal do “Revoltados Online”: provocadora, histérica, arbitrária e violenta.
Um dos truques é procurar o “acusado” apenas horas antes do “fechamento” da edição, para que ele não tenha tempo de conferir dados ou procurar documentos. como fizeram hoje com o Instituto Lula.
Pela reação, porém, parece que ela vai deixar de ser tratada com a condescendência com que quase sempre a tratam.
Já sai da banca para o tribunal, para responder pelo que faz.
Embora, como já mostrou , a Veja não ligue muito para esta história de sentença judicial e direito de reposta, como mostrou nos últimos dias da camapanha eleitoral.

A resposta do Instituto Lula

O Instituto Lula foi procurado hoje (12/06) pela reportagem da revista Veja, a propósito de contribuições de empresas para o Instituto e das palestras realizadas pelo ex-presidente. Além de enviar e-mail com perguntas à assessoria de imprensa, a reportagem falou por telefone com o presidente do Instituto, Paulo Okamotto. A abordagem da revista revelou claro intuito de colocar as atividades do ex-presidente, legais e legítimas, em mais um dos enredos fantasiosos, mistificadores e caluniosos que têm caracterizado aquela publicação.
 
A revista Veja tem um histórico de capas e reportagens mentirosas sobre o ex-presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores. Já estampou fraudes notórias sobre contas inexistentes em paraísos fiscais, falsas remessas de dinheiro do exterior, calúnias sobre relações com guerrilhas estrangeiras e com o narcotráfico. Por estas e outras mentiras, Veja foi condenada duas vezes pelo Tribunal Superior Eleitoral a publicar direitos de resposta do PT, em 2010 e 2014. Mesmo punida pela Justiça, a revista mantém o padrão de mentir, distorcer e caluniar.
 
Diante dos péssimos antecedentes da revista, de seu evidente descompromisso com a verdade e com os fatos e da sórdida campanha de difamação que move contra Lula e o PT, a assessoria do Instituto Lula esclarece publicamente:
 
1) O Instituto Lula foi criado pelo ex-presidente em 2011, depois que ele deixou o governo, para trabalhar pela erradicação da fome no mundo, aprofundar a cooperação com os países africanos e promover a integração latino-americana, entre outros objetivos.
2) Como tantas instituições ligadas a ex-chefes de governo – tanto no Brasil como nos demais países do mundo – o Instituto Lula recebe contribuições de empresas privadas para manter suas atividades. Tais contribuições são registradas e declaradas ao Fisco.
3) Diferentemente de outras instituições ligadas a ex-presidentes brasileiros, o Instituto Lula não recebe contribuições de empresas públicas, estatais ou de governos nem oferece deduções fiscais sobre as contribuições que recebe, seja por meio da Lei Rouanet, seja por outros mecanismos governamentais de incentivo a patrocínios. Não há dinheiro público, nem direta nem indiretamente, no Instituto Lula.
4) Para exercer o legítimo direito de trabalhar, o ex-presidente criou a empresa LILS Palestras e Eventos, por meio da qual são contratadas palestras e conferências para empresas e entidades privadas no Brasil e no exterior.
5) Essa é uma atividade exercida legalmente por ex-chefes de governo, no Brasil e em todo mundo, bem como por pessoas de grande projeção pública, como jornalistas, artistas, cientistas, desportistas etc.
6) Lula não cobra nada para fazer palestras para entidades sindicais, movimentos sociais, ONGs, governos, partidos políticos e grupos da sociedade civil.
7) Os contratos da LILS são registrados regularmente e declarados ao Fisco. Não existe relação financeira entre a empresa e o Instituto Lula. São atividades distintas, com contabilidades, fontes de receita e despesas também distintas.
8) Nem o Instituto Lula nem a LILS prestam qualquer tipo de consultoria, assessoria, intermediação de contatos etc. Nem o Instituto Lula nem a LILS fazem negócios.
9) Tanto a criação do Instituto Lula e sua forma de manutenção como a criação da empresa LILS são fatos públicos, divulgados pela imprensa e objeto de ampla reportagem, por exemplo, na edição de 3 de abril de 2011 do jornal O Globo.
10) Também foram divulgadas pela imprensa, há mais de dois anos, em reportagem da Folha de S. Paulo, as contribuições da empresa Camargo Corrêa e outras para o Instituto Lula e a contratação de palestras. Não há novidade no recente noticiário a respeito desse fato já conhecido.
11) As contribuições recebidas pelo Instituto Lula e as palestras contratadas por meio da LILS não têm relação com contratos da Petrobras, feitos pela Camargo Corrêa ou por qualquer outra empresa.
12) Os compromissos públicos e a intensa agenda internacional do ex-presidente são divulgados pela assessoria de imprensa e pelo siteinstitutolula.org. Não procedem as  alegações, feitas por alguns jornalistas, de falta de transparência. A imprensa brasileira ignora sistematicamente a agenda de Lula, especialmente quando se trata de homenagens prestadas a ele ao redor do mundo e de participações nos mais importantes fóruns internacionais de debates, sempre em defesa do Brasil.
13) O Instituto Lula sempre esteve à disposição das autoridades para prestar informações pertinentes a suas atividades – tanto ao Ministério Público como ao Poder Judiciário ou ao Congresso Nacional.
14) Qualquer tentativa, por parte da revista Veja ou de outros veículos, de associar o Instituto Lula e a LILS a atos ilícitos ou suspeitos com base nestas informações, estará incursa na legislação que protege a honra e a imagem das pessoas e instituições.
15) Estamos assistindo ao início de uma ofensiva midiática contra a imagem e a honra do ex-presidente Lula, com evidente motivação político-partidária. Como tem se tornado comum, infelizmente, em nosso País, tal ofensiva não poupará pessoas e instituições de reconhecida probidade e seriedade, no intuito de desmoralizar e até criminalizar as atividades do mais importante líder popular do Brasil. A revista Veja é um dos instrumentos dessa ofensiva.

JULGAMENTO:

O JULGAMENTO

SEÇÃO: OPINIÃO

Crimes hediondos de menor de 16 a 18 anos são 3 em mil delitos. A gota no mar da hipocrisia

13 de junho de 2015 | 02:34 Autor: Fernando Brito

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O  Estadão deu ontem uma lição de de mau jornalismo, aquele que, em lugar de mostrar a verdade de forma compreensível a todos, usa das palavras para confundir.
Claro que o leitor leigo, que só lê títulos, achará que estes menores cometem 70% dos crimes, não é?
Só que ato infracional é o crime cometido por menor, exclusivamente.
Donde a chamada deveria ser, no mínimo: “Adolescentes de 16 a 18 anos cometem 70% dos crimes praticados por menores”.
É até mais curto, que não se aleguem razões de espaço gráfico.
Mas a matéria, além do título, apesar da correção do repórter Marco Antonio Carvalho, por falta de editor à altura da apuração, perde a chance de dar números reais ao problema do menor infrator, que só estão explícitos no infográfico que acompanha o texto.
Foi feita sobre um levantamento do Ministério Público que abrangeu 22 mil crimes cometidos entre agosto do ano passado e maio passado e tem números reais, objetivos.
Os crimes cometidos por menores foram uma parcela expressiva: 4,4 mil, ou 20% do total.
Aí, a reportagem verifica que, destes 4.400 crimes, apenas 70 são os de homicídio, estupro e latrocínio em que os acusados são menores entre 16 e 18 anos, que seriam atingidos pela redução da maioridade penal nos crimes com vítimas, uma vez que o tráfico supõe a participação voluntária do comprador de drogas. E que o menor, nele, desempenha um papel totalmente secundário e substituível, em geral: o do “avião”, o simples transportador entre vendedor e comprador.
Isso quer dizer, no período analisado de dez meses, 7 menores  que se tornarão imputáveis por crime violento a cada mês, em um total de 2,2 mil crimes cometidos por mês.
Repetindo, para ficar claríssimo: sete, apenas sete.
Ou 0,32% do total de criminosos.
Traduzindo em números concretos: três de cada mil delitos praticados.
Ou, pensando do lado de quem é vítima: 997 vítimas, em lugar de 1.000, isso se os criminosos não forem repostos.
É esta a informação que a matéria não deu.
Coisa para fazer quem é capaz de pensar, pensar.
Infelizmente, não é algo capaz de fazer quem é capaz de urrar, em lugar disso, refletir.
Não é absurdo mudar algo na legislação, nem mesmo estender as penas dos menores que praticam crimes desta natureza para após os 18 anos, com gradações redutoras por comportamento, trabalho e aquisição de escolaridade.
Não é, entretanto, isso o que motiva a tentativa de mudança, mas a tolice de que isso vai mitigar o problema da violência.
Que desperdício de energia coletiva, este debate, que podia estar voltado para a escola, o ensino profissionalizante e a descoberta de fórmulas que associassem a proteção ao menor à sua inclusão, pela educação e pelo trabalho, na vida social.
Na peça “Gota D’Água” ,de Chico Buarque e Paulo Pontes, nos anos 70, distribuía-se, como guia, um pequeno jornal, que fazia referência à demolição – oficialmente, pelas obras do Metrô –  da “Vila Mimosa”, centro da prostituição pobre do Centro do Rio, em que se dizia, ironicamente, que “prostituição é um mal social que picareta não derruba”.
Criminalidade também.

SERÁ QUE É SUFICIENTE ?

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SEÇÃO: OPINIÃO

Lula mostrou o DARF. Quem falta mostrar?

13 de junho de 2015 | 11:05 Autor: Miguel do Rosário
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Dia 13 de junho de 2015. Do início do ano até o momento, a sonegação no Brasil chegou a 232 bilhões de reais.
Ou seja, com o valor de 5 meses e meio de sonegação, daríamos para cruzar o país com trens de alta velocidade, e construir ou expandir os sistemas de metrô de todas as capitais brasileiras.
A mídia iniciou nova cruzada contra Lula, porque ele recebeu, limpamente, transparentemente, abertamente, pagamento para as palestras que proferiu no exterior, dentre outras atividades típicas de ex-presidentes e seus institutos.
Lula recebeu pagamentos ligados a algum helicóptero lotado de cocaína?
Não.
Lula recebeu dinheiro público, como recebeu o Instituto FHC – R$ 6 milhões de verba pública para fazer um “acervo”?
Não.
Lula fez aeroporto em terras de sua família, como fez um ex-candidato a presidente da república?
Não.
Lula nomeou sua irmã para gerir as verbas de publicidade de seu governo, como fez o mesmo candidato citado anteriormente?
Não.
Lula encheu seu governo de parentes, como fez o mesmo candidato?
Não.
Neste momento, existem várias operações de grande porte da Polícia Federal investigando gigantescos esquemas de sonegação fiscal, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
Algumas dessas operações investigam empresas de mídia, como é o caso da RBS, a Globo gaúcha.
Apenas uma dessas operações, a Zelotes, investiga desvios que podem chegar a R$ 20 bilhões.
Ontem mesmo foi deflagrada, em São Paulo, uma operação em conjunta dos fiscos federal e municipal, contra 50 escolas privadas da cidade, e algumas faculdades, que não pagavam devidamente seus tributos.
Há uma crise ética no país, sim, e que começa por nossa elite e sua mídia, que sempre fizeram campanha contra o pagamento de impostos, a única fonte de renda do Estado para investir em infra-estrutura, saúde e educação.
É preciso reduzir gastos de alguns setores de Estado. Por exemplo, a farra das ajudas de custo do Judiciário. Por que a mídia não a denuncia? Porque a mídia quer o Judiciário como aliado de classe para ferrar o povo.
A mídia manipula o Judiciário, através de propinas públicas, como é o caso do Prêmio Faz Diferença, ou ameaças veladas e ultra-agressivas, como já assistimos diversas vezes: juízes que não comem na mão da mídia são vítimas de verdadeiras campanhas de difamação.
A CPI da Petrobrás chamou Paulo Okamoto, presidente do Instituto Lula, para depor. Ele vai lá mostrar o que já mostrou faz tempo: o Darf de Lula.
Esperamos que os nobres congressistas, diante do exemplo de Lula, cobrem das grandes empresas a mesma transparência e a mesma probidade. Que sejam severos na cobrança dos impostos que pagam seus próprios salários, a verba de seus gabinetes e todos os serviços públicos que o Estado presta ou deveria prestar à população.
Tem uma emissora aí, por exemplo, flagrada roubando centenas de milhões do erário, através de uma “intrincada engenharia financeira” em paraísos fiscais, que até agora não mostrou o seu Darf.
O Brasil está precisando desse dinheiro para investir em sua infra-estrutura e em seus sistemas de saúde e educação.

AVISO PARA OS VIZINHOS

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SEÇÃO: POLÍTICA

El País comenta a visita de Dilma aos EUA

13 de junho de 2015 | 12:05 Autor: Miguel do Rosário
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No próximo dia 30 de junho, a presidenta Dilma estará em Washington, em visita oficial a Barack Obama.
O colunista do El País, Juan de Onis, fez algumas observaçõespertinentes a este encontro. Como Onis não é diretamente ligado às nossas futricas domésticas, achei interessante recortar e reproduzir aqui trechos de seu texto.
Em seguida, volto para um comentário.
Chaves para a histórica visita de Dilma aos EUA
A viagem da presidenta a Washington pode ser boa não só para o Brasil, mas para toda a América Latina, incluindo Cuba
(…) O mundo financeiro norte-americano, que tem investimentos no valor de 60 bilhões de dólares no Brasil (cerca de 190 bilhões de reais), não quer nem ouvir falar de impeachment. O que deseja é uma recuperação econômica rápida. Obama, certamente, oferecerá seu apoio às medidas de ajuste fiscal das deterioradas finanças brasileiras, que Dilma está conduzindo com uma nova equipe econômica liderada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
(…)
Há consenso em Washington que o programa de ajuste fiscal depende da recuperação da confiança na economia brasileira. Isso ficou claro durante a visita ao Brasil em maio de Christine Lagarde, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI). Depois de elogiar a redução da pobreza e da desigualdade graças aos programas sociais do Brasil, Lagarde apoiou incondicionalmente o programa econômico de Dilma: “Avaliei com satisfação o ambicioso plano de ajuste fiscal do Governo. Este irá ajudar a estabilizar a dívida pública e, posteriormente, reduzi-la. Isso é acompanhado de uma política monetária disciplinada, destinada a impedir o aumento da inflação”.
(…) O Brasil continua sendo um mercado importante para os bens e serviços tecnológicos importados dos EUA, embora pudesse substituir muitas dessas importações com produção doméstica nacional se melhorasse sua eficiência e competitividade. O aumento das exportações brasileiras também depende dessas reformas internas.
(…) E a China escolheu o Brasil como seu parceiro estratégico na América Latina, com um plano de investimentos de mais de 50 bilhões de dólares em infraestrutura e tecnologia. Durante sua viagem em maio ao Brasil, Colômbia, Peru e Chile, o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, deixou claro que o grande projeto de Pequim é aumentar a influência chinesa na região, através da construção de ferrovias, portos e infraestrutura de telecomunicações que integrem a logística continental, um antigo desejo sul-americano que nunca se concretizou. Esse movimento da China no xadrez geopolítico global não é visto com indiferença pelos Estados Unidos e abre novos horizontes econômicos em uma região tradicionalmente mais próxima dos investimentos norte-americanos. A China não vai jogar os EUA para escanteio na região, mas será um novo ator com grande peso financeiro. Haverá colaboração suficiente entre os dois para promover o desenvolvimento latino-americano? É sobre isso — e especificamente sobre o Brasil — que Dilma e Obama vão discutir em 30 de junho.
(…) Ao eliminar Cuba de sua lista de países que praticam o terrorismo, os EUA estão preparando o terreno para novos investimentos privados na ilha. Outros países, como Espanha e Canadá, já estão aproveitando as oportunidades de turismo e comércio com Cuba. Mas o Brasil ultrapassou os EUA com um financiamento de 400 milhões de dólares para a construção de um grande porto no Mariel, na costa norte de Cuba.
(…) Além da grande indústria agrícola, o Brasil conduziu uma política bem desenvolvida de apoio à agricultura familiar, com mais de três milhões de pequenos proprietários rurais que recebem empréstimos subsidiados e assistência técnica para produzir alimentos.
(…) Esta é uma grande oportunidade para que Brasil e Estados Unidos colaborem para impulsionar a economia cubana, oferecendo financiamento e tecnologias que Cuba necessita. Seria um exemplo de que a aproximação vai além de apertos de mão e fotos sorridentes de Obama com Raúl Castro. Cuba precisa de acesso ao mercado vizinho dos EUA para sair do fundo do poço, mas para isso também necessita produzir mais e exportar mais de forma competitiva. É outra questão que Dilma poderia discutir com Obama, se houver uma vontade real de cooperar.
***
Voltei.
Eu destaquei em itálico um trecho em que o colunista, sem querer, fez um alerta: há, obviamente, conflitos de interesses entre Brasil e EUA, ou mesmo entre Brasil e China. Interessa a esses gigantes que nós continuemos importando produtos tecnológicos, então esse é um cuidado que devemos ter: precisamos jogar o jogo da geopolítica sem comprometer o investimento interno em novas tecnologias, para não ficarmos para trás.
Por outro lado, a visita de Dilma à Obama pode representar um importante trunfo político do governo. Novos acordos comerciais e políticos com a maior potência mundial corresponderiam ao fim de alguns barulhos golpistas aqui dentro, porque o grande capital exigiria um mínimo de estabilidade para obter retorno de seus investimentos. O colunista enfatiza que os investidores americanos “não querem nem ouvir falar de impeachment no Brasil”, porque entendem (pelo jeito, mais do que a nossa mídia irresponsável) que isso corresponderia a um longo período de instabilidades e caos, gerando prejuízos incalculáveis para todos que têm dinheiro investido em negócios aqui, e os americanos têm, segundo o colunista, quase R$ 200 bilhões investidos aqui dentro.
Essa informação nos ajuda a entender o recuo do PSDB. O Tio Sam deve ter puxado a orelha de alguns tucanos, alertando que impeachment é coisa de república de banana. Diante da magnitude dos investimentos feitos por empresas norte-americanas no Brasil nos últimos anos, uma aventura irresponsável desse porte não encontraria suporte político nem da comunidade de investidores, nem do governo dos Estados Unidos.
A teoria confirma o que eu vinha observando desde que o presidente do BID, Luis Alberto Moreno, fez elogios ao governo Dilma. O mundo encheu o saco do pessimismo golpista da nossa mídia. O Brasil tem uma grande economia, repleta de anticorpos para todo o tipo de dificuldade, e o país voltará a crescer em breve.
Não interessa a ninguém, nem aos EUA, nem à China, nem sobretudo aos brasileiros, essas campanhas golpistas de desestabilização.