terça-feira, 27 de abril de 2010

"A Esposa do Lenhador"



Um velho lenhador adoeceu e sua dedicada esposa foi à floresta cortar lenha, única fonte de subsistência do casal. Inábil no manuseio do machado, ela o deixa cair no rio. Desesperada, apela aos céus:

- Valha-me, Deus!!!

E Deus aparece.

- Por que choras assim, mulher?

- Oh, meu Deus!!! Meu machado caiu no rio, não sei nadar, sem ele não conseguirei cortar lenha e eu e meu marido morreremos de fome.

Deus mergulha no rio e de lá traz um machado de ouro maciço.

- É este o teu machado, mulher?

- Não, meu senhor. Não tenho dinheiro para ter um machado de ouro.

Deus mergulha novamente e dessa vez traz um machado de prata.

- É este teu machado, mulher?

- Não, meu senhor. Sou pobre e não posso ter um machado de prata.

Deus mergulha pela terceira vez e traz o machado dela.

- É este teu machado, mulher?

- Sim, meu senhor, é esse. Muito obrigada.

Deus então, feliz pela honestidade da mulher, a presenteia com os três machados.
A vida do casal muda por conta do dinheiro conseguido com a venda dos dois machados valiosos.
Depois de alguns anos, o casal vai visitar aquela floresta, para recordar os velhos tempos. O lenhador escorrega e cai no rio. A mulher, desesperada, novamente apela aos céus:

- Valha-me, Deus!!!!!!!!!

E Deus aparece.

- Por que choras, mulher?

- Meu marido caiu no rio e não sabe nadar.

Deus mergulha no rio e surge com o Reinaldo Gianecchini

- É este teu marido, mulher?

- Sim, sim. é esse meu senhor!!!

Deus se enfurece:

- Mulher desonesta e mentirosa! Como ousa tentar enganar-me?

- Não é isso, meu Deus. É que pensei: se eu disser que não, ele vai mergulhar de novo e trazer-me o Brad Pitt. Vou dizer que não e aí ele trará meu verdadeiro marido. Como recompensa pela minha honestidade, dar-me-á os três homens e como não posso praticar trigamia, achei melhor aceitar logo o primeiro que me trouxestes.

Convencido pela justificativa da mulher, Deus a deixa ficar com o Reinaldo Gianecchini.

*Moral da estória*

MULHER QUANDO QUER, MENTE DE UM JEITO QUE ATÉ DEUS ACREDITA!

"Influência da frase do Ministro da Saúde"

"AS REAIS DIFERENÇAS ENTRE HOMENS E MULHERES"

APELIDOS

- Se Laura, Suzana, Débora e Rosa vão almoçar juntas, elas se chamarão umas às outras de Laura, Suzana, Débora e Rosa.
- Se Paulo, Carlos, Roberto e João saem juntos, eles afetuosamente se referirão uns aos outros como Gordinho, Godzilla, Cabeção e Peidorréia.

COMENDO FORA

- Quando a conta chega Paulo, Carlos, Roberto e João vão cada um jogar na mesa R$20,00, mesmo sendo a conta apenas R$32,50. Nenhum deles terá nada trocado, e nenhum vai ao menos admitir que quer troco.
- Quando as garotas recebem sua conta, aparecem as calculadoras de bolso.

FILMES

- A idéia que uma mulher faz de um bom filme é um em que uma pessoa morre bem devagarzinho.
- Um homem considera um bom filme aquele em que muita gente morre bem depressa.


DINHEIRO

- Um homem pagará R$ 2,00 por um item que vale R$ 1,00 mas ele quer.
- Uma mulher pagará R$ 1,00 por um item que vale R$ 2,00 mas ela não quer.


CASAMENTO

- Uma mulher costuma não lembrar-se por que casou-se com seu marido.
- Um homem costuma não fazer idéia de por que sua mulher se divorciou dele.

BANHEIROS

- Um homem tem seis itens em seu banheiro: Escova de dentes, pente, espuma de barbear, barbeador, sabonete e uma toalha de hotel.
- A quantidade média de itens em um banheiro tipicamente feminino é 337. Um homem não consegue identificar a maioria destes itens.

DISCUSSÕES

- Uma mulher tem a última palavra em qualquer discussão. Por definição qualquer coisa que um homem disser depois disso é o começo de outra discussão.

GATOS

- Mulheres adoram gatos.
- Homens dizem que adoram gatos, mas quando as mulheres não estão olhando, homens chutam gatos.

O FUTURO

- Uma mulher se preocupa com o futuro até conseguir um marido.
- Um homem nunca se preocupa com o futuro até conseguir uma esposa.


SEXO

- Uma mulher usa o sexo para conseguir amor.
- Um homem usa o amor para conseguir sexo.

SUCESSO

- Um homem bem-sucedido é aquele que consegue ganhar mais dinheiro do que a sua mulher pode gastar.
- Uma mulher bem-sucedida é aquela que acha esse homem.

MUDANÇAS

- Uma mulher casa-se com um homem esperando que ele mude, mas ele não muda.
- Um homem casa-se com uma mulher esperando que ela não mude, mas ela muda.

TELEVISÃO

- Para uma mulher os comerciais na TV são uma chance de ir ao pipiroom.
- Para um homem é uma chance de dar uma olhada nos outros canais.

SE ARRUMANDO

- Uma mulher se arruma toda para ir fazer compras, regar as plantas, botar o lixo pra fora, atender ao telefone, ler um livro e ir buscar a correspondência.
- Um homem se arruma para ir a casamentos e enterros.

DIVIDINDO

- Uma mulher dividirá seus pensamentos e sentimentos mais profundos com um completo estranho.
- Um homem dividirá seus pensamentos e sentimentos mais profundos apenas quando questionado por um advogado artinhoso sob juramento - e mesmo assim apenas quando puder diminuir a sua sentença.

CRIANÇAS

- Ah, crianças! Uma mulher sabe tudo sobre suas crianças. Ela sabe sobre consultas a dentistas e romances, melhores amigos, comidas favoritas, medos secretos esperanças e sonhos.
- Um homem está vagamente ciente da presença de umas pessoinhas morando na casa.

ERROS

- Um homem casado consegue esquecer seus pequenos erros imediatamente.
- Sua esposa consegue lembrá-los para sempre.

"Prova de veneração"

"Terror brando"


Texto publicado na Revista: Carta Capital, em: 19/04/2010 18:45:14

Por: Mauricio Dias


Em convenção, PSDB e DEM oficializam o discurso contra Dilma. Objetivo: amedrontar os eleitores

A partir de agora, quem quiser poderá colher com muita fartura alguns argumentos no arsenal de acusações e insinuações políticas de líderes do PSDB e do DEM para votar contra a candidata petista, Dilma Rousseff. Mas o eleitor, movido por isso, será vítima fácil de um procedimento usado para amedrontar desavisados e, também, para consolidar o preconceito na alma dos preconceituosos.

O eixo desse discurso é resultado da índole política de alguns e da leviandade pessoal de outros. Entre esses últimos, alguns esquerdistas convertidos que trocaram a posição de contestadores, na ditadura, pelo papel de viga de sustentação do establishment.

Serra, no discurso da convenção tucana que consagrou o nome dele como candidato, semeou em campo preparado pela imprensa. E espera, em outubro, colher os frutos.

Ele defendeu a democracia representativa: “Devemos respeitá-la, defendê-la, fortalecê-la. Jamais afrontá-la” – como se, do lado oposto houvesse um adversário disposto a destruí-la.

Nada, porém, consolida mais as bases dos regimes democráticos do que a inclusão dos excluídos. O sistema não se sustenta somente na existência das liberdades políticas. É também resultado da distribuição de renda que diminui o fosso entre ricos e pobres.

Eis outras duas pérolas de insinuações sub-reptícias na tentativa de estimular o medo da classe média: “É deplorável que haja gente que queira dividir o nosso Brasil”. E mais: “Um governo deve sempre procurar unir a nação. De mim, ninguém deve esperar que estimule disputas de pobres contra ricos, ou de ricos contra pobres”.

Antes de Serra, tinha subido ao palco o deputado Rodrigo Maia, presidente do DEM, que deu sequência ideológica ao discurso do pai, Cesar Maia, para quem Dilma, se vencer, poderá se “aproximar do esquema bolivariano parecido com o do venezuelano Hugo Chávez”.

O filho não se desviou desse caminho. Afirmação de Maia júnior: “O que nos preo-cupa, acima de tudo, são os riscos que a natureza dos nossos adversários impõe aos princípios de liberdade que nos inspiram e às próprias instituições democráticas”.

A oposição está sem discurso, já foi dito e repetido. Pai e filho devem pensar que alguém, além dos idiotas, acredita nas amea-ças contidas nessas frases. Esse é o terror verbal, brando, que não consegue ficar acima das considerações ardilosas e preconceituosas. A mesma melodia tocada no bumbo da velha “banda de música” do udenismo.

Não parece ser esse o caminho capaz de impulsionar a vitória da oposição contra a candidata de um governo que, além de aprovação histórica, é apoiada por um presidente com popularidade nunca alcançada por seus antecessores.

Há quem ofereça uma atenuante para essa caminhada equivocada do candidato tucano. O cientista político Wanderley Guilherme dos Santos é um desses. Acredita que esses desvios no discurso do candidato tucano se devem ao fato de, na essência, ele ser “um eleitor de Dilma”. Se for assim, José Serra parece ser vítima dessa fatalidade que acomete biografias divididas entre o passado e o presente.

*Confira a íntegra desta coluna na edição impressa

Leia a frase de Serra...

"BEM-AVENTURANÇAS"


Buda

Bem-aventurados aqueles que sabem e cuja sabedoria está isenta de enganos e superstições.

Bem-aventurados aqueles que transmitem o que sabem de forma amável, sincera e verdadeira.

Bem-aventurados aqueles cuja conduta é pacífica, honesta e pura.

Bem-aventurados aqueles que ganham a vida sem prejudicar ou por em perigo a vida de qualquer ser vivo.

Bem-aventurados os pacíficos, que se despem da má vontade, orgulho e jactância, e em seu lugar situam o amor, a piedade e a compaixão.

Bem-aventurados aqueles que dirigem seus melhores esforços no sentido da auto-educação e da auto-disciplina.

Bem-aventurados sem limites aqueles que, por estes meios, se encontram livres das limitações do egoísmo.

E, finalmente, bem-aventurados aqueles que desfrutam prazer na contemplação do que é profundo e realmente verdadeiro neste mundo e na nossa vida nele.”

Extraído do livro "Grandes Vidas, Grandes Obras"
Seleções do Reader's Digest, pág. 275

"Só Dunga não enxerga!"

"O Oleiro de Altamira"


Texto publicado na Revista: Carta Capital, em: 27/04/2010 13:24:35

Por: Delfim Netto

Além da demanda brasileira por energia, Belo Monte atende também às necessidades do povo da região amazônica

Durante todo o tempo (36 anos, pelas minhas contas) em que se discutiu a viabilidade do aproveitamento hidrelétrico do rio Xingu, a grande maioria dos que se opunham à construção da usina fez questão de ignorar o fato de que o Brasil precisa dessa energia. Não houve propriamente um debate: as manifestações mais intensas pareciam revelar o desejo de pessoas que sonhavam em voltar a viver na Idade da Pedra, mas ao mesmo tempo continuar a usar o automóvel... Afinal, a proposta dos “verdes” não conseguiu substituir as fontes de energia limpa pelas formas altamente poluentes dos derivados de petróleo, do carvão e da energia nuclear? Todos sabem que, no futuro previsível, nem a energia eólica nem a solar conseguirão suprir as nossas necessidades na dimensão necessária.

Dois outros aspectos devem ser notados: um é a omissão a respeito do povoamento da Amazônia, como se nada existisse (são algo perto de 20 milhões de não índios), a não ser as comunidades indígenas, cujos costumes, tradições e terras devem ser preservados. E vão sê-lo, pois o comportamento moderno brasileiro de proteção às nossas tribos é um exemplo de civilidade, se comparado ao resto do mundo. O segundo é o “esquecimento” do tema por parte de quase toda a mídia (notavelmente a situada “ao Sul do Rio Grande”), quando vence a racionalidade e se constroem as hidrelétricas. Itaipu é um exemplo longínquo e Santo Antônio e Jirau os mais recentes.

O fato é que, contrariando o ativismo dos que se autodenominam guardiões da natureza, o governo se esforçou e conseguiu derrubar as últimas liminares que atrapalhavam o leilão da usina de Belo Monte. Estima-se que antes do fim do ano comecem os trabalhos de construção das barragens na chamada Volta Grande do Rio Xingu, com capacidade para gerar 11 mil MW de energia a partir de 2015.

Numa obra desse porte, é sempre possível apontar dificuldades, principalmente quando muito pouco se conhecia da diversidade do território amazônico, das características de sua população e da densidade demográfica, e sua distribuição geográfica. Fica a cada dia mais evidente, no entanto, que se trata de uma decisão estratégica que vai produzir enormes benefícios e melhorar a qualidade do desenvolvimento brasileiro.

A proximidade da realização do leilão produziu também uma nova abertura na grande mídia para ouvir diretamente a opinião dos verdadeiros protagonistas dessa epopeia amazônica: os moradores da região que receberão o impacto da obra em suas atividades. O resultado não surpreende quem conhece um pouco o Brasil: não há nada próximo de um consenso, pró ou contra a usina, mas a tendência mais facilmente identificável é a favor do progresso. Dentre as manifestações de pessoas da região, extraí duas de um relato do repórter Agnaldo Brito, na edição da Folha de S.Paulo de domingo 18/4 (pág. B-3). Dentre muitos entrevistados, ele conversou em Altamira com o caminhoneiro José Luiz Alves, desempregado pela falta de madeira para transportar e com o oleiro Ricardo da Cruz, involuntariamente ocioso devido ao alagamento da área de extração de argila para a produção de tijolos, às margens do Xingu. O que é normal em certos períodos do ano em determinados trechos de rios amazônicos.

É uma circunstância feliz poder ler a opinião de protagonistas autênticos da saga amazônica, em contraste com as habituais patetices dos “famosos” do gênero, como o roqueiro Sting, o patético Al Gore e o cineasta James Cameron, que se apresentam, respectivamente, como “protetores” da natureza, defensores da “internacionalização” do pedaço e (o máximo de pretensão!), o “espelho do futuro que desejam evitar!”

Para Alves, o caminhoneiro, a esperança de reencontrar uma atividade é a construção da usina: “A indústria madeireira está paralisada, as serrarias fecharam, não serram nem cabo de vassoura. Não fui embora por causa da usina...”

Já Ricardo, o oleiro de Altamira, sentenciou: “Quem é contra a usina é contra porque tem emprego, tem ajuda. Os índios recebem ajuda do governo, nós não. E para o povo de fora, é fácil também. Eles acabaram com tudo, agora querem ser os donos da Amazônia”...

O jornalista informou o que concluiu das entrevistas com as pessoas da região: “As questões ambientais ou indígenas são vistas pelos locais como argumentos de quem tem sobrevivência garantida. Não é o caso de boa parte dos 60 mil habitantes de Altamira”.