sexta-feira, 23 de outubro de 2009

"Preparação do Rio para as Olimpíadas em 2016"

"COISAS DE: MACHO X BOIOLA"

1 - ESPORTES


a.. Futebol, automobilismo, esportes radicais = MACHO
b.. Boliche, voleibol = TENDÊNCIAS GAYS
c.. Aeróbica, spinning = GAY
d.. Patinação no Gelo, Ginástica Olímpica = BICHONA
e.. Os mesmos anteriores, usando short de lycra = BICHONA LOUCA

2 - COMIDAS

a.. Capivara, javali, comida muito apimentada = CONAN
b.. Churrasco, Massas, Frituras = MACHO
c. Sanduíches integrais = GAY
d. Aves acompanhadas de vegetais cozidos no vapor = BICHA ASSUMIDA

3 - BEBIDAS

a.. Cachaça, cerveja, whisky = MACHO
b.. Vinho, vodka = HOMEM
c.. Caipifruta = GAY
d.. Suco de frutas normais e licores doces = MUITO GAY
e.. Suco de açaí, carambola, cupuaçu, com adoçante = PERDIDAMENTE GAY

4 - HIGIENE

a.. Toma banho rápido, usa sabão em barra = LEGIONÁRIO
b.. Toma banho rápido, usa xampu e esquece das orelhas ou do pescoço = MACHO
c.. Toma banho sem pressa e curte a água = HOMEM
d.. Demora mais de meia hora e usa sabonete líquido = TENDÊNCIAS GAYS PREOCUPANTES
e.. Toma banho com sais e espuma na banheira = VIADAÇO SEM CURA

5 - CERVEJA

a.. Gelada e em grandes quantidades = DESTROÇADOR
b.. Só cervejas extra, premium e importadas = HOMEM FINO DEMAIS
c.. Só uma às vezes para matar a sede = BICHICE SOB CONTROLE
d.. Com limão e guardanapo em volta do copo = BICHA
e.. Sem álcool = GAZELA SALTITANTE

6 - PRESENTES QUE GOSTA DE GANHAR

a.. Ferramentas = OGRO
b.. Garrafa de whisky = MACHO
c.. Eletrônicos, informática, roupas de homem = HOMEM MODERNO
d.. Flores = VIADO
e.. Velas aromáticas, perfumes,doces caramelados, bombons = DONZELA VIRGEM

7 - CREMES

a.. Só creme dental = GORILA
b.. Protetor solar só na praia e piscina = HOMEM MODERNO
c.. Usa cremes no verão = BICHA FRESCA
d.. Usa cremes o ano todo = BICHONA TOTAL
e.. Não vive sem hidratante = CONSTA NA FILA DE ESPERA DA OPERAÇÃO PRA TROCA DE SEXO

8 - ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO

a.. Só dinossauros =BRUTO
b.. Tem um vira-lata que come restos da comida = HOMEM
C.. Tem cão de raça que só vive dentro de casa e come ração especial = BICHA
d.. O cão de raça dorme na sua própria cama = BICHONA TOTAL
e.. Prefere gatos = TOTALMENTE PASSIVA

9 - PLANTAS

a.. Nem pra comer = TROGLODITA
b.. Come algumas de vez em quando = RAMBO
c.. Tem umas no quintal, mas nem são regadas = HOMEM
d.. Tem plantinhas na varanda do apartamento = VIADO
e.. Rega, poda e conversa com as flores do jardim = BICHONA PERDIDA

10 - RELAÇÃO COM ESPELHO

a.. Não usa = VIKING
b.. Usa para fazer barba = MACHO
c.. Admira sua pele e observa seus músculos = GAY
d.. Idem c, e ainda analisa a bunda = LOUCA
e.. Admira-se com diferentes camisas e penteados = TRAVECO

11 - PENTEADO
a.. Não se penteia ou rapa tudo = SELVAGEM
b.. Só se penteia pra sair à noite = HOMEM
c.. Penteia-se várias vezes ao dia = FRESCO

d. Dá conselhos de penteados = BELA ADORMECIDA

SEÇÃO: HUMOR

PIADA: Por que o nome Odvan ?

Numa de suas primeiras apresentações com a camisa do Vasco, o já folclórico ODVAN encantou a todos com o seu futebol de zagueiro-zagueiro e de chutões para onde o nariz apontava. E conseguia agradar tanto a torcida vascaína quanto os repórteres. Ao final de uma partida, Odvan foi cercado por repórteres que lhe fizeram a seguinte pergunta:

- Odvan, mas por que esse nome tão diferente ??

E ele, categórico:

- Foi meu tio que me deu, numa homenagem a uma música do Rei Roberto Carlos !!!!

O nome da música é O DIVÃ !

"Com o Passar dos Anos"

"Governo e Mídia"


Em: 16/10/2009 14:07:05(Revista Carta Capital)

Por: Mino Carta

Depois de definir como patifes os jornalistas que não trabalham para ele e de processar os diários La Repubblica e L’Unità, Silvio Berlusconi acaba de abrir fogo contra a imprensa estrangeira. Na qual também figuramos, modestamente, pois costumamos falar do premier italiano como caricatura ambulante. Claro está que Berlusconi se refere a publicações bem mais ilustres: The Economist, Times,Financial Times, New York Times, Wall Street Journal, El País, e outras de alto porte.

Este é apenas um capítulo de uma “questão midiática” que se alastra pelo mundo, provocada por relações conflituosas entre governos e mídia. Barack Obama nada tem a compartilhar com Berlusconi, mas não deixa de ter seu papel no enredo, tanto mais de destaque por ser ele quem é. O presidente dos Estados Unidos toma em relação à Fox News uma atitude inédita, capaz de tornar-se exemplar aos olhos de outros governantes.

Agredido (o verbo cabe) diariamente pelo noticiário mais reacionário do país, frequentemente com recurso a invencionices, falsidades e mentiras, Obama anuncia sua decisão de passar a considerar aFox News como partido político igual à oposição republicana, o que, na prática, implica portas fechadas para os profissionais da emissora, mais um braço do poder de Rupert Murdoch. É hora do espanto?

Os Estados Unidos orgulham-se de uma tradição democrática antiga, garantida inclusive pela atuação de uma imprensa livre como poucas. Não faltará quem passe a clamar, não somente em terra americana, contra o assalto à liberdade de expressão. Por ora, surpreende a falta de reação dos jornalões nativos. Obama é, porém, Obama.

A drástica medida reveste-se, de todo modo, de uma peculiaridade interessante. Ou inquietante? A depender de quem a encara. Por exemplo, o presidente Lula, que como Obama não apresenta a mais pálida semelhança com Berlusconi, teve a mídia nativa alinhada contra ele desde a campanha eleitoral de 2002, salvo raras exceções.

Concentram-se a seu desfavor editorialistas, colunistas, editores, repórteres. Exército a serviço de um partido político, compacto no momento de desfechar ofensivas. A arma empregada nem sempre foi a mera opinião, à qual cada um tem direito. Pelo contrário, também no caso houve invencionices, falsidades e mentiras. Sem falar das omissões e das interpretações desprovidas de apoio na verdade factual.

Poderia o governo Lula enxergar um exemplo válido no revide de Obama? Sabemos que o nosso presidente jamais tomaria a decisão do colega americano, mesmo se concordasse com ela entre o fígado e a alma. Quem sabe haja outros graúdos globais dispostos a se comoverem. Diferente foi a saída do casal Kirchner. Levaram o Parlamento argentino a aprovar uma lei pela qual se impede o monopólio midiático por parte de quem quer que seja. Ninguém pode ser dono de tudo.

Aqui o alvo flagrante é o grupo de El Clarín, ferrenho opositor, e cujo monopólio é discutido há mais de 30 anos. O casal cuida dos seus interesses, está claro, mas a lei, similar a outras em vigor em vários países do chamado Primeiro Mundo, é altamente democrática. Inútil seria esperá-la do Congresso brasileiro, desinteressado em uma democracia, digamos assim, ortodoxa. Mais cômoda a democracia sem povo, ou, por outra, a do privilégio. Aí ficamos em família.

Os jornalistas brasileiros teriam de se empenhar por uma lei similar, garantia de um efetivo pluralismo, em proveito de sua profissão e das suas chances de praticá-la em situação de verdadeira liberdade. Ocorre ser este, no entanto, o país onde os profissionais chamam o patrão de colega e o sindicato lhes fornece carteirinha. Não conheço outro onde a mídia feche de um lado só, desde o instante que minha memória alcança. Talvez Obama dissesse: eis aí um partido político. Mais consistente, mais sólido, mais determinado, aliás, de quantos no Brasil se apresentam como tais.

Algo me intriga e me sugere falar ainda da Itália, um país que teria de envergonhar-se ao eleger Berlusconi.
O jornal Corriere della Sera revelou em primeira mão as mais recentes aventuras donjuanescas do premier, patrocinadas por um empresário corrupto. Furo de reportagem, como se diz na linguagem das redações. O resto da mídia foi atrás e deu amplo seguimento ao assunto.

Que aconteceria no Brasil? Sempre que CartaCapital antecipou-se na divulgação de informações exclusivas e relevantes contou com o silêncio imponente da margem oposta. Muitas vezes, publicamos hoje o que o resto da mídia apresenta como novidade meses e até anos depois. Esqueçamos, porém, as ofensas sofridas em quinze anos de vida, acusados desde 2003 de governistas, porque, a despeito de amiúde crítica do governo, CartaCapital empenhou-se em frequentar a verdade factual.

Trato, tão somente, de aproveitar a oportunidade para informar que, no momento oportuno, definiremos a nossa escolha em relação ao pleito do ano próximo, como, de resto, se dá em países democráticos dotados de uma imprensa livre, ainda que sujeita, eventualmente, às pressões do poder. Enquanto isso, o resto da nossa mídia fingirá, com a desfaçatez useira e sua inesgotável aposta no alheamento popular, equilíbrio, isenção, equidistância.

SEÇÃO: HUMOR

TÍTULO DA PIADA: “ A Consulta...”

Um velho telefona ao médico para marcar uma consulta para a sua mulher.

A atendente lhe pergunta:

- Qual o problema de sua esposa?

- Surdez. Não ouve quase nada.

- Então o senhor vai fazer o seguinte: antes de trazê-la, fará um teste, para facilitar o diagnostico do médico. Sem que ela esteja olhando, o senhor, a uma certa distância, falará em tom normal, até que perceba a que distância ela consegue ouvi-lo. Então quando vier, dirá ao médico a que distância o senhor estava quando ela o ouviu. Certo?

- Está certo.

À noite, quando a mulher estava preparando o jantar, o velhote decidiu fazer o teste. Mediu a distância que estava em relação à mulher. E pensou:

'Estou a 15 metros de distância. Vai ser agora!'

- Maria... o que temos para jantar?

Nada, silêncio. Aproxima-se 5 metros.

- Maria... o que temos para jantar?

Nada, silêncio. Fica à distância de 3 metros:

- Maria... o que temos para jantar?

Silêncio. Por fim, encosta-se às costas da mulher e volta a perguntar:

- Maria! O que temos para jantar?

- Frango, porra! É a quarta vez que eu respondo!

......................................................................................

"Até Tú, Obama?"

SEÇÃO: HUMOR

TÍTULO DA PIADA: “dividindo as dores...”

O marido e a mulher foram ao hospital para ter um bebê. Chegando lá, o médico

disse que tinham inventado uma máquina que dividiria as dores do parto com o

pai da criança. Perguntando se eles queriam experimentar o novo invento, de

pronto obteve aceitação do casal. O médico regulou a máquina para transferir

somente 10% da dor para o pai, dizendo que seria o bastante, pois sendo um homem

ele não conseguiria suportar mais do que isso. A mulher começou o trabalho de parto

e o marido estava se sentindo muito bem. Assim resolveram aumentar a taxa de dor

para 20%, e o marido continuava bem. O médico, intrigado, mediu a pressão, conferiu

o coração e tudo estava normal. Assim, resolveu ir aos 50%. Depois de um tempo,

o bebê estava quase nascendo e, como o marido continuava bem, resolveram transferir

a dor do parto 100% para o marido e proporcionar à mulher um parto sem dor.

Dessa forma, a mulher teve o bebê super tranqüila. Ela e o marido estavam muito felizes.

Ao chegarem em casa, encontraram o vizinho morto na varanda!


"A Placa Eficiente"

"OPOSIÇÃO EM QUEDA"


Em: 16/10/2009 14:30:06(Revista Carta Capital)

Por: Mauricio Dias

A eleição presidencial de 2010, a sexta que se realiza após o ciclo da ditadura, talvez seja a primeira com destaque incomum para a escolha dos representantes no Congresso que, de fato, expressa a soberania popular.

Lá, desde o fim dos anos 1990, o voto tem marcado o progressivo abandono do eleitor dos apelos dos mais tradicionais partidos conservadores, gêmeos quase univitelinos – o PSDB e DEM – em oposição a um crescimento constante das facções da esquerda, identificada com o interesse da população mais pobre. Notadamente, neste caso, o PT.

Em oito anos, o DEM, herdeiro do PFL, perdeu quase a metade dos deputados. Em 2006 elegeu 65 deputados. A perspectiva eleitoral do próximo ano afugentou mais gente do partido e ele tem, hoje, 58 representantes. Também em queda sucessiva, os tucanos saíram de 99, em 1998, para 65, em 2006. Essa fase marca a derrota dos candidatos do PSDB à Presidência, José Serra, em 2002, e Geraldo Alckmin, em 2006.

Os números indicam que a ênfase na eleição do Congresso não se dá especialmente por razões de ordem moral, pregada ultimamente por duvidosos arautos da ética. Talvez seja mais certo apostar na crescente identidade da população com as propostas de conteúdo mais social e de inspiração mais nacionalista.
É no confronto político travado no Congresso que a cobra fuma.

Não por acaso, o golpe de 1964 também se deu quando a composição da Câmara dos Deputados, na eleição de 1966, poderia tornar-se majoritariamente de centro-esquerda, naquela época capitaneada pelo PTB, por Jango e Brizola, sob a inspiração de Getúlio Vargas. O PTB abrigava, também, os representantes da esquerda comunista, cujos partidos ainda eram ilegais.

A mesma tendência eleitoral percebida nas eleições para a Câmara ocorre nas eleições para as prefeituras municipais. Nas últimas três competições, para a chefia dos mais de 5,5 mil municípios brasileiros, tucanos e pefelistas, descem a ladeira. De nada adiantou ao PFL, que sustentava a ditadura, adotar o nome de fantasia Democratas (DEM), em 2007.

O fracasso eleitoral dos dois partidos é gritante. Ela vai da façanha eleitoral do PFL em 2000, quando conquistou mais de mil prefeituras, para o insucesso do DEM, em 2008, quando ficou com apenas 495. Porcentualmente isso expressa mais de 40%.

Para o PSDB, a perda das prefeituras é ainda maior. Em 2000, após seis anos de administração Fernando Henrique Cardoso, os tucanos se aproximaram da conquista do PFL: 989 prefeituras. Em 2008, o número baixou para 779. Queda notável. O que os aguarda em 2010?

Os dois partidos já tentaram a maquilagem e não deu certo. Agora buscam uma cirurgia plástica. Os tucanos, inspirados por Fernando Henrique Cardoso, presidente de honra do partido, editaram milhares de exemplares de uma revista em que invocam a autoria da legislação social de Lula. Tentativa bizarra, na velha, e não na nova, acepção do termo. O DEM, para se livrar do passado, escolheu um jovem parlamentar na presidência (o deputado Rodrigo Maia) e anunciou que quer se livrar do estigma de partido de direita. Por isso vai apregoar o compromisso de manter os programas sociais do governo petista.

PSDB e DEM vão para um processo de canibalização um ao outro na disputa de eleitores. Não há votos suficientes no País para sustentar dois partidos de direita.