segunda-feira, 28 de março de 2011

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TEXTO EDUCATIVO:

Curriculum Vitae de Paulo Salim Maluf, criador do PAS - Programa de Ajuda ao Salim !


Caríssimos, aqui vai uma contribuição (não monetária) à ficha deste valoroso patriota tão injustiçado e difamado!

Cargo Desejado: Qualquer cargo executivo- Prefeito, Governador ou Presidente


Experiência:

1969 - Fui indicado para prefeito de São Paulo pelo Marechal Costa e Silva, presidente da ditadura militar.

1970 - Com o dinheiro do contribuinte paulistano, dei 25 carros aos jogadores da Seleção Brasileira e comissão técnica.

- Em 86 fui condenado pela Justiça a devolver este dinheiro aos cofres públicos.

1971 - Construí o "Minhocão", ligando minha casa à fábrica da Eucatex, onde era vice-presidente.

1977 - Defendi que o AI-5 (instrumento que suspendia direitos políticos de qualquer cidadão e cassava mandatos eletivos) fosse incorporado à Constituição.

1978 - Construí o cemitério de Perus para enterrar presos políticos assassinados, e vítimas do "Esquadrão da Morte".

Lancei o programa Pró-família, com o objetivo de esterilizar mulheres negras e pobres, financiado pela Japanese Organization for International Cooperation in Family Planning.

1982 - Fui eleito deputado federal, e COMPARECI SÓ A 3 DAS 654 SESSÕES nas quais deveria estar presente. Fui condenado a devolver à Câmara os jetons que recebi indevidamente durante meu mandato.

1984 - Comandei a campanha CONTRA as Diretas Já, sendo candidato do regime militar à presidência.

1985 - Fui derrotado por Tancredo Neves nas eleições indiretas.

1986 - Fui derrotado nas eleições para o Governo de SP.

1988 - Fui derrotado nas eleições à Prefeitura de São Paulo.

1989 - Declarei durante campanha que "se está com desejo sexual, estupra, mas não mata". Fui derrotado novamente, apesar de estar sendo FINANCIADO POR PC FARIAS.

1990 - Numa das campanhas mais caras já vistas, gastei 50 milhões de dólares e perdi.

2000 - Eu e Celso Pitta fomos denunciados pelo Ministério Público por desvio de verbas.


Outros feitos notáveis:

- Destruí os sistemas de Saúde e Educação do Estado, com arrocho salarial dos funcionários e abandono das escolas, postos de saúde e hospitais.

- Criei a ROTA, tropa de elite da PM que, às vésperas das eleições de 1982, massacrou 2509 presos no Carandiru.

- Fui nomeado governador, gastei uma fortuna em verbas de representação (jantares, presentes, gratificações). De todo esse dinheiro, fui condenado a devolver somente o gasto com "flores e presentes para amigos e políticos", o SUFICIENTE PARA CONSTRUIR UMA COHAB.

- Logo após minha nomeação para governador, me envolvi no escândalo Lutfalla", empresa de meu sogro que contraiu empréstimos ilegais quando estava à beira da falência. Eu era seu maior acionista.

- Construí a Rodovia dos Trabalhadores (assim como a Imigrantes) a um custo 3 vezes superior à Rodovia dos Bandeirantes, e de valor igual ao gasto com toda a extensão da Rod. Fernão Dias, até Minas Gerais.

- Ordenei à PM que batesse em professores que reivindicavam melhores salários.

- Disse que "As professoras não são mal remuneradas, são é mal casadas".

- Gastei 400 MILHÕES DE DÓLARES (de acordo com a própria Petrobrás) com a PAULIPETRO, sem a aprovação ou mesmo fiscalização do Tribunal de Contas e até hoje não prestei contas desse dinheiro. Infelizmente nenhuma gota de petróleo foi encontrada. Este dinheiro foi 8 VEZES MAIOR QUE O ORÇAMENTO PARA SAÚDE DE MEU GOVERNO.

- Disse que "se Celso Pitta for mau prefeito, que ninguém mais vote em mim". Ele foi, porém eu estou aqui, apostando que os eleitores já se esqueceram.

- Considerações Finais: Passe adiante o meu Currículo, assim todos vão me conhecer melhor!

OBS.: Isso NÃO é uma corrente, mas se você não passar esta mensagem para outros eleitores, correremos o risco de muitos realmente esquecerem e votarem nele para o Governo, ou outro cargo que pretenda ocupar !

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TEXTO PARA REFLEXÃO:

Título do Texto: “Reverência ao Destino”

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil
é expressar por atitudes e gestos o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil
é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.

Fácil
é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso. E com confiança no que diz.

Fácil
é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil
é vivenciar esta situação e saber o que fazer. Ou ter coragem pra fazer.

Fácil
é demostrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende. E é assim que perdemos pessoas especiais.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil
é mentir para o nosso coração.

Fácil
é ver o que queremos enxergar.
Difícil
é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto. Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.

Fácil
é dizer ” oi " ou ” como vai ? "
Difícil
é dizer "adeus". Principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas...

Fácil
é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil
é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo, como uma corrente elétrica, quando tocamos a pessoa certa.

Fácil
é querer ser amado.
Difícil
é amar completamente só. Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar. E aprender a dar valor somente a quem te ama.

Fácil
é ouvir a música que toca.
Difícil
é ouvir a sua consciência. Acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.

Fácil
é ditar regras.
Difícil
é seguí-las. Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.

Fácil
é perguntar o que se deseja saber.
Difícil
é estar preparado para escutar esta resposta. Ou querer entender a resposta.

Fácil
é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil
é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.

Fácil é dar um beijo.
Difícil
é entregar a alma. Sinceramente, por inteiro.

Fácil
é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil
é entender que somente uma vai te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.

Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil
é ocupar o coração de alguém. Saber que se é realmente amado.

Fácil
é sonhar todas as noites.
Difícil
é lutar por um sonho.

Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.

(não é de Carlos Drummond de Andrade)

SEÇÃO: POLÍTICA

A ausência de Lula

Por: Mino Carta, em 25 de março de 2011 às 11:10h

Modesta dissertação sobre a enésima confirmação dos delírios da mídia. Por Mino Carta. Foto: Luis Carlos Murauskas/Folhapress

O ausente foi mais presente do que os presentes. A frase não é minha, é do professor Delfim Netto, e diz respeito às reações da mídia nativa à ausência de Lula no almoço oferecido pela presidenta Dilma a Barack Obama. Os jornalões mergulharam no assunto em colunas e reportagens por três dias a fio, entregues com sofreguidão à tarefa de aduzir o porquê daquela cadeira vazia sem receio de provar pela enésima vez sua vocação onírica.

Neste espaço, o sonho midiático foi meu tema da semana passada, mas os especialistas em miragens insistem em mostrar a que vêm, sem contar o complexo de inferioridade tão explicitamente exposto com a visita do presidente americano apresentada como um celebrity show. As emissoras globais ficaram no ar 24 horas para contar todos os passos de Obama ou mesmo para esperar que ele os desse. A certa altura vimos um perdigueiro da informação aguardar no Galeão, por mais de uma hora, a chegada do avião que levava o visitante de Brasília ao Rio, em proveito exclusivo de uma visita instrutiva dos telespectadores a um aeroporto às moscas.

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É o recalque do vira-lata, e esta definição também não é minha, já caiu da boca de Lula. Quanto à sua ausência no almoço de Brasília, li entre as versões que ele não apareceu para “não ofuscar” a anfitriã, a mostrar toda a sua pretensão, acompanhada pela dúvida de um colunista: “ao recusar o convite”, foi malandro ou zé mané? Textos de calibres diversos clamam contra “a descortesia”. Uma colunista do Estadão aventa a seguinte hipótese: o ex-presidente quis evitar o constrangimento “de ouvir sem compreender a conversa na mesa, da qual fazia parte Fernando Henrique Cardoso”. Ah, o príncipe dos sociólogos, este é um poliglota. E não falta quem convoque a inveja de Lula por Dilma, que recebe Obama em lugar dele, embora o tivesse convidado em 2008.

Segundo um colunista do Valor Econômico, o ex também foi descortês com Obama, que já o tratou tão bem. A Folha localizou “um amigo de Lula” disposto à revelação: ele está irritado “com os elogios excessivos da mídia a Dilma”. Uma colunista da Folha vislumbra na ausência de Lula a demonstração “do contraste de estilos” e até a torna mais evidente. Neste esforço concentrado no sentido de provocar algum desentendimento entre o ex e a atual, imbatível o editorial do Estadão de domingo 20, provavelmente escrito por um aluno de Maquiavel incapaz de entender a ironia do mestre.

Fala-se em “mudança de mentalidade que emana do Planalto”, “sobriedade em lugar de espalhafato”, “distanciamento das inevitáveis servidões” do ofício presidencial. Transparente demais a manobra. Não escapa, porém, ao ato falho, ao discordar da presidenta no que se refere à posição de Dilma quanto “ao atual surto inflacionário”, embora formulada a objeção com suave cautela, para aplaudir logo o propósito do governo de abrir os aeroportos à iniciativa privada em regime de concessão.

São teclas antigas de quem professa a religião do Deus Mercado e enxerga nas privatizações os caminhos da Graça. Os praticantes brasileiros dos jogos financeiros não estão sozinhos: de fato, para variar, trata-se de pontuais discípulos, ou imitadores. Os Estados Unidos ensinam, por lá os vilões do neoliberalismo, responsáveis pela crise mundial, continuam a postos para atiçar a doença. O exemplo seduz. Aí se origina a tentativa, levada adiante obviamente pela mídia, de derrubar o ministro Guido Mantega, representante da continuidade que a tigrada gostaria de ver interrompida de vez.

As consequências da aventura neoliberal, que deixaria o próprio Adam Smith em pânico, atingem inclusive o Brasil. No ano passado crescemos 7,5%, este ano a previsão fica bastante abaixo, entre 4% e 4,5%. Será um bom resultado no confronto com outros, mas dirá que ninguém está a salvo. CartaCapital confia na permanência de Mantega e na continuidade, ainda que, desde a posse, reconheça na presidenta a capacidade de imprimir à linha do governo características da sua personalidade.

É simplesmente tolo imaginar a ruptura almejada pela mídia, perfeita intérprete de um sentimento que sobe das entranhas de burgueses e burguesotes contra o metalúrgico nordestino eleito à Presidência duas vezes por larga maioria e destinado a passar à história como o melhor e mais amado desde a fundação da República. Pelo menos até hoje. Os senhores do Brazil zil zil ainda cultivam o ódio de classe. O mesmo Lula, que frequentemente mantém contatos com a sucessora, a qual, do seu lado, sabia previamente da ausência do antecessor ao almoço, observa: “Quando me elegi, me apresentaram como a continuidade de FHC, agora dizem que Dilma não dá continuidade ao meu governo”.

O ex-presidente tucano formula, aliás,- a sua hipótese sobre a ausência de Lula: inveja dele mesmo, FHC. Quem sabe o contrário se dê de fato quando, dentro de poucos dias, Lula receber o canudo honoris causa da Universidade de Coimbra.

Teste final: se Lula fosse ao almoço, que diria a mídia? Foi para: A. Não ficar atrás de FHC; B. Pronunciar um discurso de improviso em louvor a Chávez, Fidel e Ahmadinejad. C. Ofuscar Dilma.

Mino Carta

Mino Carta é diretor de redação de CartaCapital. Fundou as revistas Quatro Rodas, Veja e CartaCapital. Foi diretor de Redação das revistas Senhor e IstoÉ. Criou a Edição de Esportes do jornal O Estado de S. Paulo, criou e dirigiu o Jornal da Tarde. redacao@cartacapital.com.br