sábado, 5 de maio de 2018

“Saia, Temer”. O factóide do “legado” que sobreviverá a ele

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Agora há pouco, em O Globo, finalmente um conselho que, se lido sem o “puxa-saquismo” dos áulicos, tem boa dose de razão: Com popularidade em baixa, Temer diz que foi aconselhado a ‘sair mais’.
De fato, Temer sair é uma quase unanimidade nacional, mas o conselho do jeito que se noticia, é para que o usurpador da Presidência faça o impossível: vá à rua, isso dois dias depois de ter saído escorraçado da demagógica “visita de solidariedade” às vítimas do incêndio do prédio abandonado no Largo do Paissandu, no Centro de São Paulo.
É, evidentemente, um factóide. É virtualmente impossível, salvo em lugares fechados e protegido por uma triagem de segurança, que Michel Temer possa ir a algum lugar fora do círculo governamental.
Como é um factóide a sua falada candidatura presidencial.
Era antes e é ainda mais com os sinais de que mesmo a “estabilidade no fundo do poço” parece estar se inclinando para um novo mergulho.
O “saia, Temer” não é um programa. Era uma necessidade que não se realizou e é um fardo que este país arrastará por mais tempo, inclusive, que sua presença no Palácio do Planalto.
Porque Michel Temer chegou ao poder, num golpe, para realizar não a retirada do Brasil de uma crise que já era feroz, mas para utiliza-la com o fim de destruir o estado brasileiro e qualquer pretensão, como as que alimentamos por anos, de sermos uma nação com vigor e soberania compatíveis com a sua riqueza e território.
Temer sairá, sim, mas seu “legado” maldito seguirá sendo lembrado ao ponto de que não haverá rua e calçada onde alguém não lhe grite “Fora!

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