domingo, 16 de agosto de 2009

"ANIVERSÁRIO DE TASSO: Crônica em sua Homenagem"

Hoje, dia do seu aniversário, pensei em fazer uma homenagem, uma homenagem diferente, escrever uma crônica pra você.Não é uma crônica narrativa nem muito menos descritiva, talvez se enquadre melhor na crônica dissertativa, com argumentos mais “sentimentalistas” do que racionais.Podemos também inserir uma linguagem poética e metafórica, já que você Tasso, trabalha e convive com Arte, forma de expressão das experiências que os homens têm através dos sentimentos e da imaginação.

Os objetos oriundos do seu trabalho artesanal , são objetos de reflexão filosófica, já que você conseguiu desenvolver essa capacidade de leitura, leitura dos fenômenos, da cultura,das relações, da Filosofia, refiro-me a esse gosto subjetivo, que dá sentido a experiência humana.Sabemos de sua inquietude, diante dos fatos quando não aprendidos pelo grupo, mas também, sabemos da sua felicidade, quando a discussão, o questionamento em bom nível, torna-se prática e dialética comum entre os amigos.

Parabéns, pela sua vigilância crítica para com as músicas que ouvimos, sua luta em defesa da boa música, merece aplausos. Essa sua preocupação diante da contra cultura e da inversão de valores gerada pela mídia atual, torna-se extensivo ao grupo, e sua ansiedade para que os amigos entendam, o que você está imaginando, transforma-se numa grande teimosia, mas essa sua teimosia, vem enriquecida de muita irreverência. Por trás deste sereno e sério rosto, esconde também, uma expressão crítica para com pessoas e coisas, tudo com uma grande dose de humor. Senso crítico é o que não falta ao nosso amigo Tasso, também pudera, tem ótimas referências: na geração “pasquim”, pessoal do ceará, rock político, vanguarda cratense, etc.Tudo isso acompanhou a formação político musical do nosso companheiro, como ele mesmo diz: aprendi com a vida,nela cursei a universidade que desejava. Aprendeu que a formação do cidadão crítico reflexivo, está na leitura, que este mesmo cidadão, consegue ter do mundo que está inserido.

Gostaríamos de terminar, agradecendo a você, por levar num tom muito sério, com muitas risadas, os eventos que acontecem em referência ao grupo: aniversários, conversas, organização, participação, assiduidade, tudo como estivéssemos numa verdadeira república democrática guiada pelo companheirismo, respeito e grandes melodias.

Como disse o filósofo Friedrich Nietzsche, “Sem música, a vida seria um erro”.

Parabéns, em nome de todos que fazem o grupo de amigos “pajé”.

Professor Fernando, 15/08/2009

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