sábado, 11 de março de 2017

As águas de março do governo Temer. A suruba do bundalelê

aguas
Os tempos estão, como diz o malandro carioca, de “vaca não reconhecer bezerro”.
A ameaça de delação de Paulo Preto, publicada pela Folha, mesmo sob a indiferença aparente do Ministério Público, deixou – palavras do presidencial Ricardo Noblat – em alvoroço o ninho tucano, pelos serviços prestados pelo companheiro que ficou abandonado por Serra (e Alckmin) na beira da estrada.
Renan Calheiros denuncia nos jornais a ofensiva de Eduardo Cunha, abocanhando espaços no Governo.
O agora estratégico Carlos Marun, a patética última cidadela de Eduardo Cunha na Câmara, que ganhou de presente a vital comissão de Reforma da Previdência, manda Renan se mudar para o PSDB.
turma do Diogo Mainardi diz que não tem problema o Temer cair, desde que seja depois da Reforma da Previdência e se deixe por lá a turma do Henrique Meirelles.
Gilmar Mendes, presidente do TSE, diz que se o Tribunal que ele preside cassar Temer, no processo contra a chapa presidencial – alguém aí lembra do tempo em que juiz não falava de hipóteses de seus processos? – só Dilma ficaria inelegível e Michel, o amigão, poderia ser eleito de novo, até indiretamente, pelo Congresso. Opinião também de Eunício “Índio da Odebrecht” de Oliveira.
E ainda não entrou em cena a lista do Janot.
Mas o governo está unido, sua base está sólida e não haverá dificuldades em aprovar a reforma.
Vocês têm certeza que o carnaval já passou?
PS. E, para completar a dança folclórica, Lauro Jardim diz que os seguidores de Jair Bolsonaro estão fulos com o MBL, que para eles, está protegendo o PSDB. Dia 26, teremos o clássico “Coxinhas x Bolsomitos”

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