sábado, 2 de setembro de 2017

Paralisia à vista. O que é bom, dado o caminho em que vamos


flechanani
A contagem regressiva da última flecha de Rodrigo Janot começou, e abertamente.
Não apenas com o “requentamento” da suposta declaração de Lúcio Funaro de que recebeu de Joesley Batista para ficar calado na prisão como pela notícia, lateral, de que a Polícia federal teria recuperado novos trechos da gravação do dono da JBS onde aparecem, como seus interlocutores, um ministro  de Michel Temer e um senador da base governista, informa Monica Bergamo, na Folha.
Se a quantidade de bambu da flecha não foi um fiasco, escreva aí que temos mais um mês, pelo menos, de impasse em qualquer matéria em votação na Câmara.
Os negociadores de barganhas no parlamento – a começar pelo Refis, que querem seguir o rumo da anistia dada aos devedores do Funrural – esfregam as mãos.
A possibilidade de aprovar a agora já quase esquecida reforma da Previdência vai se tornando não apenas pequena, mas minúscula.
A eleitoral, que exige quorum de Emenda Constitucional (308 votos) é dada como morta .
A tributária, ao menos no que seja importante, tem atestado de óbito passado em cartório.
Como disse antes, a flecha final de Janot, é certo, não terá efeito jurídico.
Mas o efeito político, este sim, já começa a acontecer mesmo antes de disparada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário