247 – Em sua coluna deste sábado 1º na Folha de S. Paulo, o cientista político André Singer traça o cenário das eleições nas principais capitais do País e observa que, "apesar da nítida e esperada primazia dos partidos alinhados ao novo governo, a atual oposição luta para sobreviver".
Ele lembra que "nas quatro cidades em que pode haver confronto direita-esquerda, os candidatos progressistas, caso passem, começariam em desvantagem". E acrescenta que, "no segundo turno, imagina-se que a esquerda tenda a se unificar em torno daquele que continuar adiante".
"Isso mostra o quanto a incapacidade de se unir prejudicou a esquerda. Caso PT, PSOL e PC do B estivessem juntos, é provável que Haddad, Freixo e Pont se encontrassem automaticamente no segundo turno. Divididos, abriram espaço para que Celso Russomanno (PRB) ou Marta Suplicy (PMDB), em Sampa, Pedro Paulo (PMDB), no Rio, e Nelson Marchezan Júnior (PSDB), em Porto Alegre, possam reduzir a competição a um acerto de contas entre aliados", avalia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário