sábado, 23 de janeiro de 2016

SEÇÃO: OPINIÃO

A Polícia Federal que não virou politiqueira, por Marcelo Auler

pfauler
Marcelo Auler, em seu blog, comenta e reproduz artigo do delegado federal (aposentado) Armando Rodrigues Coelho Neto, encontrado por ele na revista Associação Artigo 5º – Delegados e Delegadas da PF para a República e a Democracia.  Já  na capa, a chamada instigante:
“Se a corrupção “passou dos limites”, qual o limite anterior? O dos governos passados? O dos escândalos não apurados ou arquivados? Quem figura nas  centenas de inquéritos que tramitam em sigilo na PF distante da grande mídia?”
O artigo é interessante e honesto, reconhecendo o que fizeram os governos Lula e Dilma para a profissionalização da PF, mas – além de recomendar a leitura – atenho-me aos comentários de Auler sobre a instituição, na era tucana e aqui no Rio de Janeiro, e o rosário de crimes e desvios que ali dentro eram praticados.

E, na maioria, impunes até hoje.
Não se quer, nunca, desqualificar a função policial, mas também não se pode, pelo poder e pelo discricionarismo que possui a função policial, aceitar que  elas se torne instrumento e muito menos reitora do processo político, como faz hoje a mídia em seu noticiário e  a ação cheia de espetáculos que o  Dr. Sérgio Moro tem a ela propiciado.
Porque a polícia vira, aí, uma polícia política.
E polícia política é coisa de ditadura.

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